Folha de S. Paulo


Leitores elogiam novo Projeto Editorial da Folha

NOVO PROJETO EDITORIAL

Os princípios anunciados no novo Projeto Editorial assentam-se num bom diagnóstico da política nacional e das condições atuais de produção e circulação de informação. A Folha faz muito bem em dobrar a aposta no jornalismo de qualidade. Aplaudo especialmente uma das diretrizes: a de que é desejável avançar em direção a um jornalismo mais intensivo e aprofundado, mesmo que isso custe a redução da extensão dos temas abordados.

ARTHUR A. ASSIS, professor da UnB (Brasília, DF)

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O que o leitor da Folha quer não é aquilo que pode conseguir na internet. Quer algo a mais. Quer o texto elegante, a reportagem aprofundada, o jornalismo investigativo e a análise que o ajuda a tomar decisões. A Folha já foi assim e, a depender do novo Projeto Editorial, pode voltar a ser.

HELENA KESSEL (Curitiba, PR)

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Manifesto minhas efusivas congratulações pela adoção do novo Projeto Editorial, consubstanciado nos 12 tópicos de princípios editoriais, políticos e éticos. Como assinante, acredito que a medida acabará por influenciar os outros meios de comunicação do país, aumentando a confiança de quem lê e trabalha com as notícias, assim como se contrapondo aos excessos das redes sociais. Parabéns à Folha pela primazia.

CLEIDER GOMES FIGUEIROA (Belo Horizonte, MG)

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Dos 12 pontos apresentados, gostaria de acreditar no ponto 8: "Manter atitude apartidária, desatrelada de governos, oposições, doutrinas, conglomerados econômicos e grupos de pressão". Até aqui, não tem sido integralmente respeitado e tenho fortes razões para acreditar que essa proposição dificilmente será seguida, especialmente em ano eleitoral. De resto, concordo com tudo.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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Muito bom a Folha deixar claro seu projeto editorial, modernizado em função do mundo digital, mas não submisso a ele. Sabemos que o espaço jornalístico (impresso ou virtual) não permite abordar todos os pontos de vista em tudo. Ainda que não haja jornalismo isento, faz bem a Folha em explicitar a seleção de temas que considera importantes, mantendo a crítica do ombudsman e, espero, o espaço reservado para nós, leitores.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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PRISÃO DOMICILIAR

O juiz Marcelo Bretas decidiu que Adriana Ancelmo deveria deixar a cadeia por ter filhos menores de 12 anos. Nossa Constituição diz que todos são iguais perante a lei. Assim sendo, e se ainda resta algum resquício de justiça neste país, o mesmo juiz terá que conceder prisão domiciliar a todas as presas que têm filhos menores de 12 anos. Se Adriana fosse pobre, teria esse mesmo tratamento?

SYLVÉRIO DEL GROSSI (Fernandópolis, SP)

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DONALD TRUMP

O "imperador" Donald Trump parece infenso a grandes questões globais e o seu nacionalismo exagerado compromete avanços obtidos pelo seu antecessor. Reina na Casa Branca como se fosse uma franquia do conglomerado Trump, praticando evidente nepotismo próprio de uma monarquia. O republicano parece ignorar o sentido de "res publica".

ÂNGELA L. S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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LUCIANO HUCK

Fico apreensivo e surpreso em saber que Luciano Huck é um formador de opinião com milhões de seguidores além de ser um potencial postulante à um cargo eletivo. Ele deve estar enganado ou mal informado, pois uma pessoa que se intitula moderna não deveria admirar pessoas como Aécio Neves, João Doria e, principalmente, Alexandre de Moraes.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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JUSTIÇA E MORALIDADE

Resumo do artigo da tríade de procuradores : políticos não podem estar acima da lei; juízes e procuradores, sim. Em nome do combate à corrupção, os fins justificam os meios e toda tentativa de conter abusos vira ameaça. Ora, a deplorável anistia ao caixa dois não se confunde com a bem-vinda iniciativa de coibir o abuso de autoridade. De um lado, o messianismo de "tenentes togados" que negam a política e se ofendem com críticas; de outro, o descaramento de uma velha casta política que há muito se locupleta.

PEDRO AMARAL (Brasília, DF)

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Quando o sistema repressivo se volta contra as castas privilegiadas, os doutos se reviram em suas cadeiras de couro. Nessa situação, melhor a moralidade absoluta que a imoralidade relativa.

HERIVELTO DE ALMEIDA (Araraquara, SP)

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Não é possível, devo ter entendido mal as palavras no artigo de Luiz Carlos Bresser-Pereira. "Desenvolvimento" a qualquer custo? Quem em sã consciência deseja isso?

MARIA EFIGENIA BITENCOURT TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)

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MORADORES DE RUA

O decreto da gestão Haddad que regulamentou a remoção de pertences móveis da população de rua foi pactuado com o comitê paritário e com a Defensoria Pública. Não proíbe a remoção de barracos nas vias públicas, mas desautoriza a apreensão de pertences pessoais como cobertores, colchonetes e travesseiros, dispositivo agora revogado por decreto da nova gestão ("Doria inicia remoção das 'minifavelas'", "Cotidiano", 29/3).

NUNZIO BRIGUGLIO, ex-secretário de Comunicação da gestão Haddad (São Paulo, SP)

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1964

Parabéns, 1964, pelo desenvolvimento econômico e industrial do Brasil, pela infraestrutura essencial ao desenvolvimento, pela indústria de base nacional, pelo pleno emprego. É bom lembrar que nenhum militar enriqueceu no exercício do poder. Político honesto é o que luta pelo desenvolvimento econômico e pela industrialização, que levam ao verdadeiro progresso. O mais é hipocrisia, interesses pessoais e corrupção.

MARLI MIRA HOELTGEBAUM (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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