SINDICATOS E REFORMAS
Antes da era Lula, apenas a CUT era uma central séria e combativa. Força Sindical e a UGT eram pelegas e buscavam enfraquecer o sindicalismo. Está tudo voltando a ser como antes, agora que acabaram as boquinhas no governo. O verdadeiro movimento sindical vai voltar. Só precisamos de novos líderes.
EDUARDO CAVALCANTI (Campo Grande, MS)
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No "toma lá, dá cá" da política, já não mais espanta que sindicatos vendam seu apoio às reformas do governo em troca de contribuições assistenciais. Práticas espúrias como essa são vistas como normais. Acontece que não são. A sociedade é que está anestesiada diante de tantos escândalos.
ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)
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É inegável que os sindicatos têm importante papel na mediação dos conflitos entre patrões e empregados. Agora, se querem manter e até mesmo aumentar o número de seus filiados, devem mostrar serviço. Seus dirigentes não devem perder de vista que essas associações não são um fim em si mesmas, mas apenas um meio de proteger a classe trabalhadora.
JOSÉ ANCHIETA TORRES (Sorocaba, SP)
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OPERAÇÃO CARNE FRACA
A informação de que fiscais receberam propina para liberar carne imprópria ao consumo é uma tolice. Toda a carne exportada sofre nova fiscalização quando da entrada no país importador. As propinas com certeza são para agilizar a burocracia das guias de liberação. Com propina, ágil; sem propina, devagar, quase parando. Qualquer exame de laboratório pega carne adulterada.
ADONAY EVANS (Marília, SP)
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TERCEIRIZAÇÃO
Contrariamente à opinião geral, sou a favor do projeto de terceirização. A única perda que ocorrerá é a redução do poder dos sindicatos. Não há diferença no registro do profissional contratado e há a possibilidade de o empregador gerir melhor os seus recursos, aumentando a competitividade. Essa legislação reduzirá, inclusive, as contratações de profissionais como pessoa jurídica. No Brasil temos a cultura de demonizar o empregador, porém é ele que contrata e corre os riscos do negócio.
LINO AFONSO DE ANDRÉ (São Paulo, SP)
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O verdadeiro golpe de mestre consiste em retirar os servidores estaduais e municipais da reforma previdenciária e dias depois liberar a terceirização irrestrita aos serviços públicos. Professores e médicos, entre outros, serão subcontratados e farão parte do regime celetista a ser reformado. O golpe silenciou os trabalhadores e alcança, de forma escamoteada, os futuros "servidores".
MILA COSTA (São Paulo, SP)
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FHC
Tem razão o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A crise que aí está não parece ser tão fácil de superar. Faltou apenas dizer que uma das grandes razões do cenário atual é nossa Constituição cidadã, que distribui inúmeros direitos a todos, mas não se preocupou em explicitar de onde viriam os recursos.
ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)
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AUMENTO DE IMPOSTOS
Como assim aumentar impostos? Onde é que estão os paneleiros, os empresários e a Fiesp, que não se manifestam como fizeram nos protestos do ano passado?
FLAVIO MATOS PETROLI (São Paulo, SP)
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Nunca vi na história do Brasil uma malta tão bem organizada para orquestrar a privatização do patrimônio nacional e o rebaixamento das classes trabalhadoras. São impressionantes a velocidade e a gana dessa gente. A esquerda, que se associou a esses maganos, agora paga o preço da sua sede de poder.
PAULO WATRIN (Belém, PA)
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COLUNISTAS
Primeiro, parabéns a Matias Spektor. Nesta semana, ele se superou. Segundo, como é bom ter de volta Rogério Cezar de Cerqueira Leite falando de ciência com a competência que nunca imaginei perdida.
CARLOS ALBERTO DUARTE NOVAES (Mogi das Cruzes, SP)
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Mais uma vez parabenizo Vladimir Safatle pela sua coluna. A lei sobre a terceirização ratificou o fim do emprego. O pretexto de que não haverá mais desemprego é uma afirmação leviana e mentirosa por parte dos políticos.
MARIA ANGELA BARBATO CARNEIRO (São Paulo, SP)
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