Folha de S. Paulo


'Otários' somos nós que pagamos a conta, diz leitor sobre Odebrecht

ODEBRECHT

Que me desculpe Marcelo Odebrecht, mas otário do governo e do alto empresariado é o cidadão comum, que acaba pagando a conta. Todos sabemos que empresário não faz nada de graça nem joga dinheiro fora.

EDUARDO DE O. CAVALCANTI (Campo Grande, MS)

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Marcelo Odebrecht declarou ao TSE que "era o otário do governo, era o bobo da corte". Só uma dúvida: por que ele não disse não na primeira vez em que alguém lhe propôs um esquema corrupto? Bobos da corte somos todos nós, brasileiros.

ANTONIO PEDRO DA SILVA NETO (São Paulo, SP)

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Quando todos os citados dos outros partidos forem investigados, eu vou acreditar que Marcelo Odebrecht está dizendo a verdade!

CACILDA GALIOTTO (Londrina, PR)

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Doar dinheiro a uma campanha eleitoral não era ilegal naquela ocasião, desde que os valores fossem declarados ao TSE. Se não houver "algo mais" (por exemplo, algum indício de contrapartida ilícita), essa investigação não levará a lugar nenhum.

JOÃO ANTONIO BRUNO NETTO (São Paulo, SP)

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FAESP

A contribuição sindical é uma excrescência, mas não dá ao dirigente direito de se apropriar da entidade. Não existem eleições? Não existe oposição? Tem mais caroço nesse angu.

JOSÉ FLAVIO LEITE (Brasília, DF)

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Isso é resultado do grande problema que Getúlio nos deixou, a contribuição sindical obrigatória, e que não conseguimos resolver em razão da força dos beneficiados, força obtida da obrigatoriedade dessa contribuição.

SILVIO SOUZA (Franca, SP)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Até agora não foi apresentada pelo governo e pelos responsáveis pela tal reforma a origem dos dados que a embasaram. Onde estão os dados? Quais foram e quando foram feitas as auditorias nas contas da Previdência? Divulguem. Quando os grandes sonegadores quitarão seus débitos? Quando extinguirão isenções previdenciárias?

ROSÂNGELA BARBOSA GOMES (Salvador, BA)

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Enquanto há notícias de que empresas brasileiras devem milhões e não pagam à Previdência Social, o governo federal quer impor ao trabalhador uma reforma drástica, mexendo sem dó na expectativa de um dia o cidadão se aposentar para receber parcos recursos depois de anos de trabalho. É uma vergonha. As entidades de previdência privada complementar agradecem ao plus que terão em seus negócios com essas mudanças.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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JAIR BOLSONARO

Fui contra a ida de Bolsonaro à Hebraica e discordo de Clóvis Rossi quando defende que lhe deem voz. Bolsonaro já provou inúmeras vezes que não sabe e não quer discutir. Quando confrontado, invariavelmente escarnece e xinga quem o contesta. Discurso de ódio não é liberdade de expressão: é crime. Dar palanque a seu discurso é um erro infantil.

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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Bolsonaro é uma figura bizarra de extrema direita, mas sou contra impedi-lo de falar. Ele é o saudosista da ditadura, da censura e da repressão. Mas quem defende a democracia deve tolerar a presença na vida pública de um elemento deplorável como ele, a não ser que cometa algum crime, como fazer apologia da tortura, mas isso cabe ao STF julgar.

HENRIQUE CAVALLEIRO (Brasília, DF)

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Jair Bolsonaro e seu asqueroso discurso pertencem a tudo o que de pior aconteceu nos séculos 20 e 21, tanto no campo da esquerda quanto do da direita. A terrível frase de que todos que desconhecem a história estão condenados a repeti-la permanece agourenta e viva.

ADONAY EVANS (Marília, SP)

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O colunista Clóvis Rossi erra quando não entende a razão pela qual Bolsonaro foi desconvidado de palestra na sede paulista do clube Hebraica. A questão não é de censura, veto ou medo da palavra. O erro inicial do clube foi dar espaço de discurso sem debate para um racista que há duas semanas falou que as minorias religiosas deveriam "curvar-se as maiorias". A Hebraica se comprometeu a dar um espaço para Bolsonaro apresentar suas ideias dentro de um evento maior onde as mesmas possam ser discutidas e questionadas. Isso é a livre expressão.

YONATAN POLITI (São Paulo, SP)

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HOSPITAIS-FANTASMAS

As pessoas esquecem que o problema maior não é o término da obra, mas a manutenção do hospital, que tem um alto custo fixo mensal.

PAULO SAKANAKA (Paulínia, SP)

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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

A OMS revela que a principal causa de morte de meninas de até 15 anos não é acidente, violência ou doença, mas complicações da gravidez. A solução é tratar o assunto com a gravidade que ele merece tanto no seio da família quanto na escola e no governo, pois as consequências atingem toda a sociedade, com o aumento da evasão escolar e de famílias desestruturadas.

CLOVES OLIVEIRA (Valinhos, SP)

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Quem vai se importar com os milhares de adolescentes que abandonam os estudos devido a uma gravidez precoce e indesejada? A situação se agrava pelo fato de elas não receberem nenhum incentivo familiar e de as escolas não oferecerem nenhum tipo de atrativo. Reproduzem assim o mesmo cenário de penúria econômica e cultural no qual foram geradas.

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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CARNAVAL

A alegria voltou. Com a vitória da Portela e a volta da Império Serrano à liga principal, o Rio vai voltar a ter Carnaval como não tinha havia tempos. O sucesso da Portela se deve ao fato de falar da história do nosso país, de cultuar uma velha guarda da melhor qualidade e de não esquecer nomes como Paulo Benjamim do Oliveira, Paulinho da Viola, Candeia e outras celebridades.

HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

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