Folha de S. Paulo


Presidente Temer entrou em enrascada política, diz leitor

BAIXAS NO MINISTÉRIO

Apesar da possível retomada do crescimento resultante das escolhas corretas do presidente Temer na economia, o chefe do governo entrou em uma enrascada da qual será difícil sair; a nomeação de políticos para compor a equipe de governo, os recuos nas indicações e os pedidos de demissão formam um quadro de difícil navegação. Mesmo assim, espero que o Brasil seja salvo pelos caminhos tortuosos que precisam ser seguidos. ("Padilha pede licença e deve virar alvo da Procuradoria, "Poder", 25/2).

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI (Rio de Janeiro, RJ)

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Quando será inelegível todo aquele que for indiciado por crime? Somente assim despoluiremos o atual contingente de políticos. Ademais, deve-se exigir deles um currículo de conhecimentos mínimos que lhes permitam conquistar o poder de influir nos destinos da nação.

AUGUSTO SAMPAIO DE SOUZA (Salvador, BA)

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TEMER E ODEBRECHT
É muito cinismo e descaramento o presidente "negar ilegalidade" ("Temer confirma solicitação, mas nega ilegalidade, "Poder", 25/2) quando é sabido que seus principais "conselheiros" são Moreira Franco e Eliseu Padilha, sem contar Romero Jucá, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Maia e Renan Calheiros. Até quando continuaremos com a pecha de "que o Brasil não é um país sério"? A paciência tem limite e está se esgotando. Ou será necessária uma rebelião para limpar a sujeira?

LUIZ RUIVO FILHO (São Paulo, SP)

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GOLEIRO BRUNO
O goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio e ocultação do cadáver. Após cumprir seis anos e sete meses, ele foi solto, segundo o ministro Marco Aurélio Mello, porque é "primário" e possui "bons antecedentes". Quer dizer, a prática de um crime hediondo fica em segundo plano para a Justiça, é isso? ("Ex-goleiro Bruno é solto por decisão do STF, "Cotidiano", 25/2).

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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OSMAR SERRAGLIO
Primeiro o Alexandre de Moraes no Supremo, agora o Osmar Serraglio no Ministério da Justiça. Posso estar enganado, mas acho que se deu início à operação abafa contra a Lava Jato ("Nomeação de Serraglio para Justiça gera reação no PMDB", "Poder", 24/2)

FLAVIO MATOS PETROLI (São Paulo, SP)

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Descobri o motivo de tanto apedrejamento ao Serraglio: ele relatou a CPI dos Correios, que apurou o caso do mensalão.

NELI FARIA (São Paulo, SP)

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VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA
Antigamente, os parlamentares brasileiros eram classificados como alto clero e baixo clero. Hoje temos o "baixo clero" e o "baixíssimo clero", com predominância destes. Basta ver os mais recentes dirigentes das duas casas ("Em camarote na BA, deputado aliado brada contra governo", "Poder", 25/2).

DELANE SOUZA (Belo Horizonte, MG)

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HÉLIO SCHWARTSMAN
O colunista deixou claro que não há diferença entre o governo anterior e o atual ("Sem surpresas", "Opinião", 25/2). Que se obstrua a Lava Jato é tudo o que a opinião pública não quer. Não concordo quando ele diz que Michel Temer está arrumando a casa. Ela foi aberta para limpeza com a saída de Dilma Rousseff, mas falta muito para o trabalho se concluir. A última do ministro da Casa Civil faz lembrar o bordão de Jô Soares em um programa de sucesso: " Vai para casa, Padilha". Ao que eu acrescento: "E não volte nunca mais".

PAULO MARINHO (Rio de Janeiro, RJ)

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ANDRÉ SINGER
Chega a ser hilária a coluna de André Singer ao detonar o novo ministro do STF ("Tudo ou nada", "Opinião", 25/2), mesmo antes de ele ter estreado no tribunal. Sabe-se lá se ele vai ser coerente com o que diz e isento de contaminações. O certo é que Lewandowski e Dias Toffoli, eleitos em situação idêntica, mostram-se totalmente partidários.

GERALDO SIFFERT JÚNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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TATI BERNARDI
Venho pensando em como está cansativo ler a coluna de Tati Bernardi às sextas. Ela força um perfil adolescente que não parece muito autêntico (já que há sempre menção a feitos e compromissos adultos). Os leitores esperam mais, além de simples relatos de experiências cotidianas. ("Bis", "Cotidiano", 24/2).

MÁRCIA GONÇALVES, jornalista (São Paulo, SP)

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FERNANDA TORRES
Em sua coluna ("Aluga-se", "Ilustrada", 24/2), Fernanda Torres diz que, enquanto Doria negocia São Paulo nas arábias, a melhor saída para o Rio talvez seja liquidá-lo "por ali mesmo". É bom ela saber que tais acontecimentos só estão transcorrendo devido aos catastróficos governos de Lula e Dilma e à corrupção petista.

WAGNER COZZOLINO (São Paulo, SP)

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DÉRBI
Errar é humano, não reconhecer o erro é prepotência. O afastamento por tempo indeterminado do árbitro Thiago Duarte Peixoto, que expulsou erroneamente um atleta do Corinthians na partida de quarta (22) frente ao Palmeiras, foi uma paulada na ignorância. Mesmo depois de ter sido alertado pelo quarto árbitro sobre o grotesco equívoco, o juiz sustentou a sua decisão com ares de superioridade ("Árbitro que errou no clássico ficará sem apitar jogos da CBF", "Esporte", 24/2).

EDINEI MELO, estudante (Campinas, SP)

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