Folha de S. Paulo


'Brasil será dado aos estrangeiros', diz leitor sobre pacote do governo Temer

GOVERNO TEMER

É o caso do endividado que vai vendendo tudo mas não paga a dívida. Já tivemos o exemplo na era FHC. Agora vem Temer. E o Brasil continua endividado. Precisam, senhores, é parar com a farra e os desvios. É uma medida paliativa. Pior é que o Brasil será dado aos estrangeiros.

MAURO JOSÉ CAVALETTI (Monte Alto, SP)

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Dilma e Lula também venderam, fizeram concessões e deram subsídios às "campeões" nacionais. É preciso deixar de se ater à palavra privatização (demonizada pela esquerda) e entender o quanto nosso país foi "roubado" para que Odebrecht, OAS, Petrobras e muitos bancos pudessem lucrar. É o famoso "capitalismo de compadrio", levado ao extremo no lulopetismo.

EDUARDO LEIVAS BASTOS (Novo Hamburgo, RS)

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Vender terra para estrangeiro. Estamos caminhando para o pior. Por que não se fala no imposto sobre grandes fortunas, engavetado desde 1988? Será por que estaríamos atingindo quem está no poder?

CLAUDIO ANTONIO FARTORELLI (Nova Odessa, SP)

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LAVA JATO

Alguém tem alguma esperança de que o dinheiro desviado algum dia voltará ao local e destino de origem?

MARCOS FERNANDO DAUNER (Joinville, SC)

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É melhor continuar a trabalhar e pagar o que foi roubado do que aumentar a multidão de desempregados e falir. Ainda assim entendo que o percentual determinado pelo juiz poderia se estender por vários anos a fim de coibir futuras intenções em insistirem no modus operandi.

EDUARDO MUZZOLON (Gurulhos, SP)

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É justamente a Operação Lava Jato que leva a maioria do Congresso a apoiar as medidas amargas do governo, mas tão necessárias à superação da crise. O fim dela acabaria com essa mobilização e por consequência o governo Temer estaria com os dias contados.

EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

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INSTITUTO BUTANTAN

A coluna Painel publicou em 13/2 duas notas inverídicas sobre o Butantan e a empresa Cellavita, mas a Folha limitou esta resposta a 500 caracteres. O acordo firmado com a Cellavita -que teve parecer jurídico favorável e foi ratificado por André Franco Montoro Filho, então presidente da Fundação Butantan- prevê que toda a propriedade intelectual seja dividida igualmente e que 100% dos royalties (2% sobre a receita líquida de eventual exploração comercial) sejam destinados ao Butantan.

JORGE KALIl, diretor do Instituto Butantan (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA PAULO GAMA - As informações, como explicitado na nota, constam de denúncia investigada pela Corregedoria de São Paulo.

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LULA

Lula afirma que o PT vem sendo destruído desde 2005, mas parece esquecer-se de que a cúpula do próprio partido tem grande responsabilidade nesta destruição ("'PT vem sendo destruído desde 2005', diz Lula em vídeo", "Poder", 18/2). Se por um lado implantaram uma agenda progressista e inclusiva, sua adesão às piores práticas de nossa política vem anular parcialmente os ganhos dos anos passados. Se há ainda insubstituíveis no PT, então o partido aderiu plenamente à lógica perversa e disseminada do poder pelo poder. Eu espero que não.

GUSTAVO A J AMARANTE (São Paulo, SP)

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RADUAN NASSAR

Roberto Freire foi corajoso e determinado, como é do seu feitio. Avesso à ignorância dos seus antigos companheiros de ideologia, postou-se contra os que criticavam a mudança, ainda que imperfeita, da qual ele faz parte e que tenta salvar o Brasil.

MARCELO COSTA (Goiânia, GO)

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É preciso lembrar ao ministro Roberto Freire que o Prêmio Luís de Camões atribuído a Raduan Nassar pela "extraordinária qualidade da sua linguagem" e "força poética da sua prosa" foi decidido pelo júri formado pela professora e ensaísta portuguesa Paula Morão, o poeta Pedro Mexia, os professores e críticos brasileiros Flora Süssekind e Sérgio Alcides do Amaral, o escritor moçambicano Lourenço do Rosário e a ensaísta são-tomense Inocência Mata, radicada em Macau.

EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, vereador pelo PT (São Paulo, SP)

SAMBA

Só por ser de Lira Neto já seria prenúncio de que o livro daria samba, com o perdão do trocadilho. Com a crítica franca e aberta de Luiz Fernando Vianna, sabemos que teremos à disposição uma obra de fôlego sobre a história deste ritmo plasmado em nossa terra, fruto inequívoco de nossas múltiplas culturas. Sem ler o primeiro, fica a angústia de quando sairão os próximos volumes.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

FOLHA, 96

A Folha agradece as mensagens pelos seus 96 anos recebidas de Aracelia Lúcia Costa, superintendente da Apae São Paulo, Alline Cezarani, diretora executiva do Hospital Santa Catarina, e Rui Altieri Silva, presidente do Conselho de Administração da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).


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