Folha de S. Paulo


Decisões do Supremo nos passam a sensação de impunidade, critica leitor

MOREIRA FRANCO

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello corroborou a nossa fama mundial de país do jeitinho, dos dois pesos e duas medidas. Será que ele desconhece que seu colega Gilmar Mendes, por liminar, impediu Lula de tomar posse como ministro em situação semelhante? Espera-se que o plenário corrija isso com urgência! A imagem do STF já não é das melhores.

WILSON RONALDO DE OLIVEIRA (Curitiba, PR)

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Celso de Mello diz que a prerrogativa de ministro não confere privilégios ou imunidade à pessoa titular do cargo. Ora, não é o que pensa o cidadão comum, pois a sensação é a de que, ao ser julgado em instância superior, a impunidade é certa. Pensamento, aliás, da própria classe politica.

OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

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É lamentável que o presidente Michel Temer incorra nos mesmos erros cometidos por seus antecessores, nomeando para postos relevantes da administração federal pessoas suspeitas de envolvimentos em falcatruas.

ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

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JUDICIÁRIO LAICO

Uma temeridade juízes que julgam segundo preceitos religiosos num Estado dito laico. O Brasil vai se tornando, cada dia mais, um país intolerante. Devem-se punir os criminosos, mas na forma da lei, jamais baseando-se em dogmas de qualquer religião.

ANTONIO RIBEIRO (São Paulo, SP)

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Que venham outros juízes com essa mentalidade sadia. É preciso entender a supremacia do livro sagrado. A Bíblia transcende o caráter primário da religiosidade, a cultura da interferência humana com suas evidentes distorções. Uma vez consultada e interpretada devidamente, sob a ótica da sua transcendência, só vem dar um melhor acabamento ao conjunto de leis existentes.

AROLDO DE SOUZA CHAGAS (Serra, ES)

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COLUNISTAS

Hélio Schwartsman observa que pessoas sobre as quais pairam dúvidas não devem ser alçadas a cargos de grande visibilidade e influência. Infortunadamente, no cenário atual, praticamente ninguém da elite política do país escapa a esse perfil.

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Santos, SP)

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Sobre a coluna de Bernardo Mello Franco, um candidato ao STF jamais deveria fazer lobby pessoal no Senado. Não é elegante nem ético. Também não é elegante nem correto indicar compadre e ex-advogado do partido do presidente em exercício para cargo de extrema importância no Judiciário. Passou da hora de moralizar esse tipo de indicação. Por que o povo não pode eleger esses juízes? Seria muito mais democrático.

ARY OLIVEIRA (Guaratinguetá, SP)

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CENSURA À FOLHA

Parabéns a esse desembargador! Mordaça na imprensa só em regime ditatorial.

ANTÔNIO CARLOS DE PAULA (Mogi Mirim, SP)

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Não resta a menor dúvida de que se trata de censura à imprensa livre, sustentáculo importante da democracia. Presidente, sugiro que faça uma "recauchutagem urgente" nos seus assessores jurídicos, se não nunca sairá da esparrela.

LUIZ RUIVO FILHO (São Paulo, SP)

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Tudo bem. As coisas foram colocadas em seu devido lugar. Mas fica uma questão: por que Marcela Temer tem direito a advogado da Casa Civil para defender seus direitos particulares?

GERALDO SICVA (Salvador, BA)

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A ação espetaculosa capitaneada por Michel Temer contra um hacker que ameaçou divulgar áudios de Marcela Temer, envolvendo 33 policiais, grampos e resolução rapidíssima para os padrões brasileiros, remete a uma película "hollywoodiana" ou a países de Primeiro Mundo. Enquanto isso, fora da "bolha", a povo agoniza por falta de segurança e justiça.

MAURÍLIO POLIZELLO JR., farmacêutico (Ribeirão Preto, SP)

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Não há dúvidas sobre a necessidade de proteger a privacidade da esposa de um vice-presidente. Porém não há dúvidas também de que deslocar uma força-tarefa estadual, e não a Polícia Federal, para a ação foi extremamente inadequado. Além disso, quantos crimes graves foram abandonados para que a investigação seguisse?

WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

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CRISE NO RIO

Sobre o editorial "Estado terminal", impor a venda da Cedae em troca de ajuda federal é pensar pequeno e compromete todas as futuras administrações. Sem a Cedae será mais difícil ainda equilibrar um orçamento que perdeu o antigo nível de arrecadação. Todos os cariocas deveriam ir às ruas para impedir que um alívio a curto prazo crie para o Rio de Janeiro um problema muito maior e pernicioso a longo prazo.

ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

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LEVE LEITE

Todas as políticas públicas precisam de revisão de tempos em tempos. Para o Leve Leite, esse tempo já passou há muito. Fernando Haddad não teve coragem de revisá-lo por medo da repercussão negativa, mesmo ciente de que já não mais atingia a população como deveria. João Doria o faz, mas deve buscar fazer uma avaliação adequada da demanda e estipular critérios de distribuição claros e transparentes.

PEDRO BENEDETTI, advogado (São Paulo, SP)

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BOAS NOTÍCIAS

Parabéns à Folha por destacar um fato capaz de sensibilizar positivamente o leitor diante das costumeiras chamadas centradas em política, tragédias e outros fatos desalentadores. Creio que o fato positivo alegra o leitor e traz a esperança de um mundo melhor. Torço para que o jornal assuma esse compromisso, dando sua parcela de contribuição para despertar novas consciências.

ANTONIO CARLOS SIMÕES (Santos, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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