Folha de S. Paulo


Leitor diz que Fachin era o ministro menos suspeito para a Lava Jato

Alan Marques/Folhapress
Ministro Edson Fachin durante sessão do STF

EDSON FACHIN

Certamente Edson Fachin era o menos suspeito. O tempo dirá se ele seguirá a retidão ou se fará o acordão.

CIRO OITICICA (Rio de Janeiro, RJ)

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O que fazer, se nem na inocência de um sorteio feito em Brasília o cidadão acredita?

JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)

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ELEIÇÕES NO CONGRESSO

Assistindo ao discurso de posse do novo presidente do Senado, fiquei mais decepcionado ainda com o que restou da nossa classe política. Eunício Oliveira não falou uma frase sequer sem ler, foi explicitamente sintético. Nada veio da alma, da felicidade por ser conduzido a um cargo tão importante para o país, mas de um material claramente preparado para os anseios de uma classe política totalmente desmoralizada que, aos poucos, vai se esvaindo pelos ralos da corrupção generalizada.

LEONIDAS RONCONI (São Paulo, SP)

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Ao assumir a presidência do Senado, Eunício Oliveira prometeu ser "firme, duro e líder quando um Poder parecer se levantar contra outro Poder". Se é um recado ao STF quanto à Lava Jato, o senador comete enorme equívoco. Quando julga um congressista, o Judiciário não se levanta contra outro Poder; ele apenas cumpre o dever de julgar qualquer cidadão que seja réu em uma ação. Por outro lado, espero que o senador Eunício se insurja quando o Poder Legislativo desrespeitar uma ordem judicial como que se levantando contra o Poder Judiciário.

SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)

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Os senadores devem estar cantando a música do Ivan Lins "Somos todos iguais nesta noite". Cai sob medida numa Casa repleta de pessoas às voltas com a lei.

ARNALDO VIEIRA DA SILVA (Aracaju, SE)

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Reeleito presidente da Câmara, Rodrigo Maia falou, em nome da sociedade, enaltecendo a democracia representativa e condenando as ditaduras. Que tal, deputado, agir para acabar com os privilégios de foro? Pois, se eles não existissem, o seu discurso teria outra plateia, uma vez que a maioria dos políticos presentes estaria presa ou respondendo a inquéritos criminais.

MARCELO GOMES JORGE FERES (Rio de Janeiro, RJ)

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BANHEIROS QUÍMICOS

Não entendo o porquê de ter sanitários químicos em São Paulo. A prefeitura poderia construir banheiros normais em vários pontos da cidade. As empresas que quisessem colocar propaganda poderiam fazer isso, tomando conta dos banheiros e fornecendo pessoas e material, como papel higiênico.

MOACYR GERALDO GABRIELLI (São Paulo, SP)

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AÉCIO NEVES

Pode até ser mais uma delação sem provas, e o Judiciário está sendo cuidadoso com isso, tanto que Lula não foi preso. As delações precisam ser coerentes e é preciso que alguns pontos sejam verificados, por isso as investigações posteriores às delações. Acontece que não é a primeira vez que Aécio Neves é citado. Isso já vai ficando estranho sob o argumento de que "não há provas".

DENIS TAVARES (Brasília, DF)

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Pelo que me consta, é mais uma acusação sem provas. Mais uma vez tentam culpar uma pessoa sem mostrar um documento sequer. Parece que no Brasil a regra andou mudando. Acreditam em alguém que já está preso e que culpa alguém para este provar o contrário. Depois, se nada for comprovado, reverter a situação perante a imprensa será impossível.

JEFFERSON DOS SANTOS (Blumenau, SC)

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O PSDB-MG rechaça as falsas acusações publicadas sobre a Cidade Administrativa. O partido lamenta que a Folha tenha omitido que Oswaldo da Costa era presidente da Codemig, empresa do Estado responsável pelo projeto e, nessa posição institucional, de forma correta e regular, ele foi interlocutor dos projetos da empresa. A Folha não fez a identificação do cargo e, pior, sugeriu uma atuação incorreta ao tratá-lo como "operador financeiro de campanha". O PSDB-MG defende o fim do sigilo sobre as delações, pondo fim aos vazamentos parciais e anônimos.

JOSÉ EDWARD LIMA, assessor de imprensa do PSDB-MG (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DA JORNALISTA MARINA DIAS - A reportagem informou que Oswaldo da Costa presidiu a Codemig e não o tratou como "operador financeiro", mas como "colaborador" das campanhas do tucano.

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ESTUDANTE DA POLI

Fiquei contente por ter lido a história de Larissa Mendes. Parabéns, Larissa, pelo seu esforço e dedicação, pois sabemos quão difícil é entrar na Poli-USP. Ficarei torcendo pelo seu contínuo sucesso. Confio que você será uma excelente engenheira civil. Parabéns à Folha pela ideia da seção "Dias melhores".

JÚLIO CÉSAR PASSOS, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC (Florianópolis, SC)

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Larissa Mendes, estudante da Poli-USP, mostra competência intelectual e emocional, além de muita garra. Meu profundo respeito por ela!

RAUL CUTAIT, professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

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CINEMA

Emocionante a história das três mulheres negras personagens do filme "Estrelas além do Tempo". Assim como os EUA, talvez um dia nós também cheguemos a reconhecer os valores de nossa herança afro.

GLADSTONE HONÓRIO DE ALMEIDA FILHO (Rolândia, PR)

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