MASSACRE EM MANAUS
O ano de 2017 se inicia banhado em sangue. A morte de 56 presos em Manaus é vergonha nacional. O que se espera de uma unidade com o triplo de sua capacidade, reunindo facções rivais e o PCC? A reforma do nosso sistema prisional é imperiosa. Que o governo priorize a criação de colônias penais agrícolas. Preso que sua a camisa para garantir o próprio sustento tem mais chance de ressocialização.
M. INÊS DE A. PRADO (São João da Boa Vista, SP)
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A Constituição confere legitimidade à utilização da força pelo Estado em determinadas circunstâncias. O atual momento exige o uso extremo do poder intimidador dos órgãos de segurança, respaldado pela lei, para enfrentar organizações criminosas de âmbito nacional como o PCC, mesmo que provocando eventuais sequelas. Ou isso ou a barbárie.
LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Santos, SP)
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Sou absolutamente contra a exposição dos corpos dos detentos mortos no motim do presídio em Manaus. Hoje estão banalizando as fotos, a visão de mortos em ataques terroristas, queda de avião, migrantes afogados etc., mas a Folha se prestar a essas cenas chocantes com os corpos empilhados como lixo? Lamentável. A matéria em si está corretíssima, mas a foto em questão não pode ser apenas mais uma no jornal.
ANA TEREZA CALLEJA (São Paulo, SP)
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FERNANDO PIMENTEL
O fato de um governador do PT justificar o uso de helicóptero do Estado para fins particulares baseado em um decreto anterior de governador do PSDB (Aécio Neves) é emblemático. Ou o PT se reinventa ou cairá de vez na vala comum da degradação moral de seus adversários.
JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)
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O governador de Minas, Fernando Pimentel, pegou o helicóptero do Estado, comprado com dinheiro do povo, usou combustível pago pelo povo, foi buscar o filho —que passou as festas de fim de ano na casa de amigos, num luxuoso condomínio— e ainda teve a cara de pau de dizer que não fez nada de errado.
LEONIDAS RONCONI (São Paulo, SP)
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PREFEITOS
Mais eficiência é fácil de dizer e difícil de alcançar dadas as práticas políticas e administrativas arcaicas, descoladas do conhecimento técnico e da profissionalização dos servidores. Faltam planejamento e estratégias de boa governança, sem falar da necessária revisão pelo Congresso desse federalismo de fachada.
LENIR SANTOS (Campinas, SP)
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CHACINA EM CAMPINAS
Talvez apenas os psiquiatras e os psicólogos possam dizer alguma coisa sobre a chacina de Campinas ("Homem invade festa de Réveillon e mata ex-mulher, filho e mais dez", "Cotidiano", 2/1). Os criminalistas, como eu, não têm o que falar.
TALES CASTELO BRANCO, advogado (São Paulo, SP)
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CARGA TRIBUTÁRIA
Sobre a coluna de Marcos Lisboa, em dezembro de 2016 a FGV-RJ promoveu seminário para discutir os resultados dos 10 anos do Simples Nacional. A Fundação registrou que os benefícios para o Brasil em termos de trabalho, emprego e riqueza, inclusive em arrecadação tributária, são imensos. Querer que as pequenas empresas paguem os mesmos impostos que as grandes é decretar a sua morte, ou incentivar sua fuga para a informalidade. A maioria delas é extremamente pequena para sequer admitir a mesma burocracia e a mesma carga tributária.
GUILHERME AFIF DOMINGOS, presidente do Sebrae Nacional (Brasília, DF)
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BANCOS
Quanto maior o poder de preservar os lucros, mediante imposição de preços, maior a evidência de elevada concentração e oligopólio. Conforme mostrado na reportagem, esse é o caso do setor bancário, que aumentou as tarifas para compensar o declínio da demanda de crédito.
JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)
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CHAVE DA CIDADE
Impressionante e inacreditável o decreto do prefeito de Guanambi. O prefeito rasga a Constituição por ignorar que o Estado é laico. Além disso, ignora a religião de todos aqueles que votaram ou não nele.
LUCÍLIA MAGALHÃES OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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COSMOLOGIA
O artigo de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, sobre um campo científico fascinante mas complexo, merece elogios pela clareza, precisão e autenticidade (não omite argumentos contrários). Deveria ser lido por todos aqueles que sentem uma inquietação básica em conhecer não só as origens do universo, como as da nossa própria existência.
RUBENS J. VILLELA (São Paulo, SP)
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CONTROLE DE GASTOS
Sobre a coluna de Gustavo Patu, o controle de gastos é uma obrigação de todo governante, não é nem de direita nem de esquerda. Dinheiro público não é do governo e não cai do céu, é da população que paga impostos. São Paulo adota a responsabilidade fiscal desde 1995 e é por isso que, mesmo na maior crise da história, mantém a prestação de serviços, investimentos que geram empregos e salários em dia. E por isso tem fôlego para congelar a tarifa básica do metrô e da CPTM em R$ 3,80, beneficiando 4,8 milhões de pessoas.
EUZI DOGNANI, assessora de imprensa do Governo do Estado de São Paulo (SP)
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