Folha de S. Paulo


'2016 será lembrado como um ano a ser esquecido', resume leitor

Adriana Komura

2016

Resumindo os dois artigos ("2016 deixará saudades?", de Janaina Conceição Paschoal e José Eduardo Cardozo, "Tendências/Debates", 31/12): 2016 será lembrado como um ano a ser esquecido.

ROBERTO LUIGI BETTONI (Santo André, SP)

2017

Como 2017 será lembrado no futuro? Como o ano da tão ansiada virada que poderá reverter a corrente de desemprego e iniciar a recuperação da economia arrasada por uma série de governos petistas carregados de populismo irresponsável? Ou como o que consolidou a queda do país para uma espiral sem fundo que terá imposto enormes sacrifícios e dificuldades às gerações seguintes? A realidade, contudo, é que o desejável primeiro cenário só ocorrerá se forem aprovadas várias PECs de salvação nacional.

PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)

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Tivemos um ano de muito sofrimento. Esqueçamos o mal por amor ao bem que há de vir. Tenhamos a certeza de que, em 2017, aquele irmão que vai à frente irá nos puxar, e o que vem atrás, será puxado por nós, numa corrente de superação.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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DESEMPREGO

Com essa crise econômica fica claro que o que movimenta a economia do país é a massa salarial de baixa e média renda. Faltou dinheiro no bolso dos trabalhadores, a indústria e o comércio entram em pânico. Por onde passamos vemos as dezenas de lojas de pequeno, médio e grande portes fechadas. Com 12 % da população ativa desempregada e 30% recebendo salários que mal dão para comprar o básico, a economia afunda.

JOÃO LEITE (Osasco, SP)

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VETO DE TEMER

Também concordo que Michel Temer acabou agindo bem ao vetar a ausência de contrapartidas no socorro financeiro aos Estados. Mas, o principal articulador para mudar o projeto de lei e liberar os Estados de qualquer obrigação, descaradamente, foi Rodrigo Maia, o presidente atual e candidato à reeleição na Câmara, incrivelmente com apoio de Temer.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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PREFEITO DE OSASCO

A situação do prefeito eleito de Osasco mostra que uma grande parcela do eleitorado está desprovido de um mínimo de discernimento político. Em alguns meses veremos explodir em Osasco várias denúncias de corrupção e outros problemas envolvendo aquele vereador suspeitíssimo que foi eleito prefeito. Todo mundo sabia que isso iria acontecer, mas a vontade da maioria prevaleceu. Parece que, para algumas pessoas, a Lava Jato não está servindo para nada.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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EUA X RÚSSIA

Nos últimos anos, Putin tem mostrado ao mundo que é de fato o principal estrategista mundial. É atualmente o homem mais poderoso do mundo, sem dúvida. Mas, além da sua habilidade, a política externa americana também contribuiu para a sua ascensão.

PAULO SOARES (Cuiabá, MT)

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FILIPINAS

Filipinas é um país paupérrimo, onde parte da população mora em cemitérios, raramente consulta médicos, com parca distribuição de água, eletricidade e esgoto. Agora o governante gira sua máquina mortífera para, segundo ele, atingir 6.000 narcopolíticos. Sua narrativa tresloucada já inclui até o financiamento do tráfico filipino ao grupo Estado Islâmico. As elites sociais, políticas e religiosas do país estão acuadas, haja vista correrem o risco de, como ameaça o líder filipino, " terminarem com o nariz sangrando".

ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (Pindamonhangaba, SP)

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COLUNISTAS

Tati Bernardi acerta em cheio em seu último texto do ano, nos mostrando que nem sempre é preciso se lançar em aventuras para redescobrir o amor, a beleza e o prazer em compartilhar os momentos gostosos da vida. Afinal, tudo isso pode estar bem a seu lado.

JEFFERSON C VIEIRA (São Paulo, SP)

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O colunista Contardo Calligaris brinda os leitores com um belíssimo "Cartão de ano novo" nada piegas, posto que perfumado de amor e humanismo. Lembra-nos, inclusive, que o holocausto armênio ainda palpita entre nós, ao lado das vozes das crianças de Aleppo, que ecoam audíveis nos ouvidos do mundo todo, bastando, cremos, que se preste a devida atenção. Obrigado, Contardo, pelo cartão de ano-novo e pelos augúrios, que retribuímos.

TABAJARA NOVAZZI PINTO, advogado (São Paulo, SP)

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Oportuna e irrefutável a coluna de Elio Gaspari, sobre não ser possível levar a sério a delação da Odebrecht, mesmo porque a ex-ministra, em passado recente, já denunciou, em alto e bom som "... a existência de verdadeiros bandidos escondidos atrás da toga".

CARLOS ARTHUR CHRISTMANN (Itu, SP)


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