Folha de S. Paulo


O custo de cada político é tema para a imprensa cobrir e divulgar, diz leitor

VEREADORES DE SP
Sobre a suspensão judicial ao aumento de salários dos vereadores, eis um tema jornalístico que poderá ser explorado pela imprensa já no limiar de 2017, para que o eleitor tenha uma visão aproximada do quanto pagam pelo trabalho de seus representantes. Seria interessante mensurar a equipe de cada parlamentar, quais as verbas extra-salariais e qual a finalidade de cada uma ("Justiça manda suspender aumento de salários dos vereadores de SP", "Cotidiano", 26/12).

ADEMAR QUIRINO DA SILVA (Birigui, SP)

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LULA
Nem os mais fiéis acólitos de Lula acreditam que seu líder necessite de ajuda financeira para pagar sua equipe de advogados já que ele mesmo alardeia ter uma rede de amigos que lhe emprestam o sítio para seu descanso, o apartamento na praia para seu recreio e toda a sorte de mimos ("Arrecação pró-Lula atinge 54% da meta", "Poder", 26/12).

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Santos, SP)

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HOSPITAL ALBERT EINSTEIN
O novo presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, mostrou em entrevista à Folha que tem profundo conhecimento de administrador, apesar de ser médico. Quem dera pessoas como ele fossem chamadas pelos governantes para ajudarem a colocar o setor de Saúde nos eixos ("Custo da saúde só é real se tirar desperdício e ineficácia", "Entrevista da 2ª", 26/12).

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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RELIGIÃO
Me causa espanto que 88% dos brasileiros acreditem que o sucesso financeiro vem de Deus, sendo que uma grande parte não ganhe nem dois salários mínimos. Inclusive quem é ateu. Quero acreditar que a entrevista, ou a própria pergunta, induziu o entrevistado a responder que acredite. Faltou perguntar a essas pessoas se doenças como câncer, Aids, microcefalia, Alzheimer e Parkinson também seriam dadas por Deus ("Brasileiros atribuem a Deus sucesso financeiro", "Poder", 25/12).

CLÁUDIA ACIARI (São Paulo, SP)

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ISENÇÃO FISCAL
A isenção tributária só deve existir a prazo certo e curtíssimo para estimular a implantação de determinado setor de atividade. Clubes de futebol são fonte de enriquecimento ilícito desde o presidente do clube até o treinador. Fortunas colossais com multas e transferências de jogadores são escamoteadas e o fisco não vê a cor do dinheiro ("Deputados querem rever isenção fiscal para igrejas e times de futebol", http://folha.com/no1844555).

VICTOR CLAUDIO (São Paulo, SP)

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GEORGE MICHAEL
Impossível não imaginar que Deus esteja preparando alguma apresentação grandiosa no céu. Em maio levou o cantor Cauby Peixoto, neste domingo (25), George Michael. Duas das vozes masculinas mais afinadas do planeta. Isso sem falar dos mais de 60 integrantes do coro do Exército russo, que estavam no avião que caiu no Mar Negro ("George Michael", "Ilustrada", 26/12).

ANTONIO CARLOS AIDAR (São Paulo, SP)

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CARTÃO DE CRÉDITO
Vejo muita gente reclamando dos estratosféricos e ponográficos juros dos cartões de crédito. Alguém pode me informar o que aconteceria se todos parassem de pagar as dívidas dele decorrentes? Acho que seria uma sacanagem paga com outra ("Taxa de juro de cartão atinge 482% ao ano", "Mercado", 24/12).

ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

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COLUNISTAS
No artigo desta segunda (26), Ruy Castro fala do aplicativo Evernote, que substitui os dinossáuricos blocos de anotações. Quando vejo pessoas digitando no celular com os dois polegares, noto que houve um retrocesso em relação às antigas máquinas de escrever, quando bons datilógrafos utilizavam os dez dedos das mãos. Descobri que nos smartphones há um segundo microfone que transforma nossa voz em palavras. Não sofro mais para digitar. Se é para modernizar, que se modernize de uma vez ("Triunfante idiota", "Opinião", 26/12).

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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Aécio Neves começa falando em Aleppo e termina falando do Brasil. Deveria ser o oposto. No Brasil mata-se mais que em qualquer guerra em andamento hoje no mundo! Se adicionarmos as mortes no trânsito, passamos das 100 mil por ano. Aqui são milhões de crianças em desespero, contra centenas ou milhares em Aleppo. Aécio é a expressão perfeita da completa falta de visão do homem público no Brasil. Precisou de Aleppo para enxergar seu próprio nariz. ("Vozes de Aleppo", "Opinião", 26/12)

ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

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Adorei a crônica de Gregorio Duvivier. É assim que eu e muitos brasileiros nos sentimos: sem presidente. Só há uma sombra pairando na cadeira presidencial. Realmente é um presidente-fantasma. E pior, não temos opções de bons nomes para ocupar futuramente essa cadeira. Quem, Deus, poderá com dignidade e honradez sentar-se lá? ("O presidente que não estava lá", "Ilustrada", 26/12)

MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)

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Gregorio Duvivier foi muito mal em sua coluna desta segunda (26), onde não fala coisa com coisa. Desculpe, não entendi o que ele não quis dizer. Uma pena, pois num espaço valioso como o da Folha, tal deveria ser mais interessante e não banal, sem nexo. Se é uma questão política de não gostar do atual presidente da República, pelo menos respeite o cargo que ele ocupa. Foram feiras por ele mais propostas nesse curto espaço de tempo do que nos 13 anos em que vivemos com outros comandantes.

CARMINE MARIO BUONFIGLIO (Santos, SP)

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