Folha de S. Paulo


Repasse de verbas dos Estados à União precisa ser revisto, diz leitor

DÍVIDA DOS ESTADOS

Cada vez que leio que os grandes geradores de receita, os Estados, têm dívidas astronômicas com o governo federal, parasita e improdutivo, fico muito irritado. Não está na hora de rever os repasses para a União, evitando a enorme crise e o iminente colapso das finanças estaduais?

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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Conceder estímulos fiscais e renegociar as dívidas dos Estados sem contrapartida é querer apagar incêndio usando gasolina. Se fosse no governo Dilma, estariam exigindo a saída imediata dela. Quanto ao governo atual, existe uma tolerância estranha e perigosa do mercado e da sociedade.

RAFAEL ALBERTI CESA (Caxias do Sul, RS)

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LULA NA LAVA JATO

Incompreensível como alguns leitores clamam que até agora não há provas para as denúncias contra Lula. Elas estão aí, concretas, palpáveis, aos olhos de todos: tríplex no Guarujá, sítio em Atibaia, terreno para a sede do Instituto Lula, fortuna do casal e dos filhos. Será que tudo isso caiu do céu? Como diz o ditado, "o pior cego é o que não quer ver".

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Parece que a tática do juiz Moro é aceitar toda e qualquer denúncia contra Lula para, quem sabe, conseguir, com provas ou convicções, que ele seja condenado. O que se viu até o momento foi Lula ser beneficiado com um sítio, um apartamento e dinheiro que, pasmem, não lhe pertencem. Chama a atenção que, na semana em que políticos foram citados numa delação bombástica que envolve até o presidente, conseguiram desviar as atenções para as "novas" denúncias contra Lula.

MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

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DELAÇÃO DA ODEBRECHT

Nem os mais otimistas podem negar que, para que os 77 depoimentos das delações premiadas, ora nas mãos solitárias do ministro Teori Zavascki, evoluam para processos devidamente instruídos, que finalmente irão a julgamento, passarão anos a fio. Ao final, provavelmente muitos dos envolvidos poderão se safar porque seus crimes estarão prescritos.

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Santos, SP)

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Além de desonestos, nossos parlamentares são mesmo vira-latas. Alguns deles receberam R$ 17 milhões em propina para beneficiar a Odebrecht com medidas provisórias que renderam à empreiteira quase R$ 8,4 bilhões. Nem roubar direito eles sabem.

ANTONIO PEDRO DA SILVA NETO (São Paulo, SP)

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SALÁRIOS DOS VEREADORES

Na contramão de tudo o que se pretende neste país, categorias mantêm o privilégio de definir seu próprio salário. Uma aberração! Não acabam nunca as maracutaias, os absurdos, os privilégios hediondos?

AIRTON KWITKO (Barcelona, Espanha)

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VELOCIDADE NA MARGINAL

Caso o aumento de velocidade nas marginais acarrete evidente aumento no número de acidentes, feridos e mortos, é simples: o prefeito deverá ser responsabilizado.

ANDRE CHAVIS (São Paulo, SP)

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Parabéns, Doria. Vamos seguir em frente e desfazer os atrasos da administração atual. Por favor, reveja os limites de velocidade de outras avenidas importantes e também as ciclofaixas. Seus eleitores agradecem.

HESLI MARTINS (São Paulo, SP)

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CRISE ECONÔMICA

O texto de Abilio Diniz tenta ser um lufada de otimismo, mas peca por não pensar alternativas ao receituário habitual e monótono do governo atual e dos que o antecederam. Corte de gastos e aumento da arrecadação configuram a resposta sempre repetida, que joga a conta para a população. Por que não buscar os bilhões desviados ou sonegados? Por que não rever as isenções fiscais para grandes empresas? Por que não rever o funcionamento perverso das instituições financeiras?

GUSTAVO A. AMARANTE (São Paulo, SP)

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Ao referir-se elogiosamente às reformas em andamento, Abilio Diniz fala do "duro caminho sendo trilhado". Fica a pergunta: duro para quem? Sabemos a resposta.

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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EDUCAÇÃO

Sobre "Doria avalia rever critérios para reprovação de alunos", a Secretaria Municipal de Educação esclarece que é incorreto dizer que, por escassez de recursos, houve redução no leite entregue aos alunos. O Leve Leite foi cumprido integralmente nestes quatro anos. Está errada a informação de que a execução orçamentária da SME está abaixo da média. O orçamento para 2016 foi de R$ 10 bilhões. Até 14/12, houve o empenho de R$ 9,297 bilhões. A SME executará mais de 99% do orçamento. Sobre a retenção de alunos, a implantação dos ciclos no ensino fundamental constitui grande avanço na garantia dos direitos de aprendizagem.

NÁDIA CAMPEÃO, vice-prefeita e secretária municipal de Educação (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DO JORNALISTA PAULO SALDAÑA - Ao contrário do que diz a missivista, a reportagem não afirmou que a execução do orçamento está abaixo da média. Sobre a entrega de leite, a própria gestão admitiu a redução em outubro.

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