Folha de S. Paulo


Aumento da velocidade nas marginais é irracional, diz leitor

VELOCIDADE NA MARGINAL

Doria começou bem, cumprindo o prometido. Bom ou ruim, ele foi eleito prometendo isso, então que continue assim.

EDUARDO MENDES (Votorantim, SP)

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Essa medida não tem condições de funcionar. É irracional ao cubo, idealizada por quem nada entende do assunto.

PIERRE BERNSTEIN (Vinhedo, SP)

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LAVA JATO

Uma espécie de "mensalão" à moda Odebrecht: a compra de aprovações de leis no Congresso Nacional. Lamentável que esse tipo de ação ocorra no Parlamento, a dita "casa do povo".

RICARDO CARVALHO (Diadema, SP)

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Triste, muito triste, ver que nossos representantes no Congresso há muito agem contra o Brasil. Os senadores deveriam representar e defender seus Estados diante da União, mas legislam para os interesses particulares de meia dúzia de grandes empresários em troca de propinas. O país deixa de arrecadar, e as instituições perderam a credibilidade. Esses "parlamentares" devem ser cassados e tornados inelegíveis para o resto da vida. E as empresas do capitalismo de compadrio, banidas das licitações.

HELENA MARIA DE SOUZA (Rio de Janeiro, RJ)

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Não sei se vocês se lembram (a reportagem permite esquecer) de que as medidas provisórias se originam na Presidência da República, sendo ratificadas pelo Congresso. Vale lembrar que há somente metade da história, o que não significa eximir o Congresso de sua responsabilidade.

WLADIMIR KIREEFF (São Paulo, SP)

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Mais uma vez o juiz Sergio Moro aceitou denúncia contra o ex-presidente Lula, que é réu em cinco ações. Não sei aonde tudo isso vai chegar, mas a impressão que fica é que, se houver condenação, será pelo número de indiciamentos ou fortes suspeitas, pois provas, até agora, não há. Se nada for comprovado contra Lula, estaremos diante da maior campanha contra um político que este país já presenciou e a desmoralização completa da Justiça e do MPF.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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STF

É triste observar o que vem acontecendo no STF, no qual alguns ministros não têm se comportado com moderação, inclusive quando se referem a colegas integrantes da alta corte. Outra coisa que assusta é ver ministros dando entrevistas sobre processos de cujos julgamentos participarão. O apelo da mídia é incontestável, mas é preciso resistir, mesmo reconhecendo que ela desempenha um papel relevante na sociedade.

ANTÔNIO D. PEREIRA, advogado (Curitiba, PR)

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A opinião pública é importante para juízes, mas eles não julgam com coração, e sim com a razão, provas e, sobretudo, com a Constituição. O juiz faz parte da engrenagem da democracia e, sendo espelho da sociedade, deve combater as mazelas do processo. A decisão monocrática é um exercício do magistrado para evitar o perecimento do Direito pelo decurso do prazo. Queira Deus que em 2017 cheguem ao STF menos delações e que se convençam os brasileiros de que o "crime não compensa".

NELSON CALANDRA, ex-desembargador (São Paulo, SP)

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PACOTE ANTICORRUPÇÃO

Muito bom o artigo "O Guardião da Constituição", sobre a ordem do ministro Luiz Fux, que determinou o retorno do projeto das dez medidas contra a corrupção à Câmara. Entretanto o Poder Judiciário poderia dar um belo exemplo de garantia da ordem jurídica se limitasse o teto do pagamento da remuneração de seus juízes ao salário dos ministros do Supremo, como manda a Constituição.

MESSIAS CORREA FILHO (Campinas, SP)

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COLUNISTAS

À parte certa superficialidade no texto de Vanessa Grazziotin, o fato é que, tal como 1968 (com a aprovação do AI-5), 2016 é um ano que não terminará. O projeto neoliberal derrotado nas urnas em 2014 já está se consolidando e a saída de Temer em nada mudará a perda e o atraso social.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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A senadora deveria ser menos crítica em seus comentários, pois era governo e deixou o país na lama. Afinal, o poder é o mesmo! Só trocaram a presidenta e alguns ministros.

JAIR JANJÃO (Brasília, DF)

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QUEDA DE HELICÓPTERO

Sobre "Acidente com filho de Alckmin tem 5 indiciados", a Helibras destaca que, diferentemente do informado na reportagem, o vídeo da Airbus mostra que existe a possibilidade de decolagem do helicóptero mesmo com o parafuso do "bellcrank" desconectado. A autoridade de investigação e análise da aviação civil francesa, BEA, referência mundial em acidentes aéreos, participou das investigações e realizou testes nas condições mais próximas possíveis da realidade, os quais demonstraram que seria possível a aeronave decolar nessa condição.

ELAINE WATONIKI, gerente de comunicação da Helibras (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DO JORNALISTA ROGÉRIO PAGNAN - A conclusão dessa impossibilidade é do Ministério Público, após reunião com técnicos da empresa Helibras.

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