Folha de S. Paulo


Dom Paulo Evaristo Arns era a reserva moral da nação, diz leitora

D. PAULO EVARISTO ARNS

A morte sem dúvida é democrática, mas certamente é injusta. Quando assistimos na vida pública brasileira à ascensão e projeção de homens moralmente cada vez menores, a morte nos leva um gigante do Brasil. Cabe a dom Paulo Evaristo Arns, como a nenhum outro brasileiro no presente, o título de reserva moral da nação.

MARIANA CAPPARELLI DE ALMEIDA PASSOS (Teresópolis, RJ)

*

Não o conheci pessoalmente, mas tantas vezes ele esteve tão perto, seja na defesa intransigente da vida e da dignidade das pessoas, seja na luta por direitos e pela redemocratização de nosso país. Durma o sonho dos justos, dom Paulo Evaristo Arns, pessoa cheia de dons e que recebeu a graça para viver entre nós em momentos tão difíceis!

JOSÉ CLÓVIS DE MEDEIROS LIMA (São Paulo, SP)

*

A trajetória de dom Paulo Evaristo Arns não mostra apenas o currículo de um líder da Igreja Católica, mostra também um homem que acolheu várias famílias de refugiados que fugiam de ditaduras da América Latina e ainda ajudou a redemocratizar este país. Dom Paulo Evaristo foi um exemplo de verdadeiro brasileiro, tão escasso hoje em dia.

JOÃO ANTONIO MICHELETTI (Santos, SP)

*

Foi com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento de d. Paulo Evaristo Arns. Um ilustre cidadão que deixará seu nome cunhado em nossa história. Foi nos sombrios anos da ditadura militar que, via intimidação, fomos obrigados a calar diante da absurda e inquestionável violação dos direitos humanos e constitucionais, que d. Paulo ergueu sua voz para denunciar a tortura, as execuções, os ocultamentos de cadáveres, o cerceamento do direito de defesa e tantas outras atrocidades.

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

-

PEC DO TETO

Em sessão apressada, o Senado recusou a emenda que excluía a educação e a saúde do controle da PEC do Teto, última chance para a base governista declarar seu respeito aos mais pobres nesse debate. Some os aumentos expressivos ao Judiciário e à Defensoria Pública, o perdão da dívida pública e, agora, a enxurrada de denúncias contra Temer e seus aliados. A aprovação da medida foi um ato imoral.

JOSEBEL RUBIN (São Paulo, SP)

*

Lamentável o que os vândalos promoveram na avenida Paulista contra a sede da Fiesp. A cidadania precisa tomar firme posição. Isso não pode mais acontecer!

RUY ALTENFELDER, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas (São Paulo, SP)

*

Claro, preciso e objetivo o artigo de Antonio Delfim Netto. Gostemos ou não, temos apenas um timoneiro que se propõe a conduzir a economia brasileira para águas menos revoltas. Apoiá-lo nessa travessia é o mínimo a fazer pelo bem do país.

CARLOS ROBERTO DALIA (Rio Claro, SP)

*

A PEC do Teto e a reforma previdenciária são exigidas pela elite econômica e punem a classe trabalhadora. A solução do problema fiscal seria o aumento de impostos para as classes privilegiadas: uma alíquota mais alta do IR, imposto sobre lucros e dividendos, a volta da CPMF. No entanto o governo Temer visa resolver o problema fiscal reduzindo as despesas que beneficiam os mais pobres, como a educação e a saúde, além dos programas sociais e as obras de infraestrutura.

JOAQUIM MIGUEL COUTO, professor da Universidade Estadual de Maringá (Maringá, PR)

*

Não é preciso muito raciocínio lógico para vislumbrar os grandes beneficiários das medidas de Temer no campo fiscal e previdenciário. A PEC dos gastos visa a assegurar a geração de superávits fiscais primários necessários para dar sustentabilidade futura aos pagamentos de juros exorbitantes sobre a dívida pública. A reforma previdenciária visa a ampliar o mercado de planos privados de aposentadoria. Parece que estamos vivendo uma ditadura do capital financeiro.

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

-

DELAÇÃO DA ODEBRECHT

José Yunes já fez o que devia. Esperamos que Padilha, Moreira Franco, Renan, Maia, Jucá e outros, como o presidente, não tentem o impossível (provar ser o que não são) e sigam o exemplo.

ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

*

Diretores da empresa que se tornou uma das maiores do mundo graças à corrupção devem perder os bens comprados com os altíssimos ganhos. Não podem voltar para suas mansões e seus carrões após as delações.

PAULO T. SANTOS (São Paulo, SP)

-

CORRUPÇÃO

Quem paga pelo vaivém de cumprimento de mandados de prisão e habeas corpus? Se, décadas atrás, o ioiô era brinquedo que nos divertia, hoje estamos diante de um gigantesco, chamado Brasil, que exaure nossa paciência e debocha de nossa inteligência. Quem o manipula? A política indecente e a falta de norte dos Poderes.

M. INÊS PRADO (São João da Boa Vista, SP)

*

Simplesmente ridícula a defesa que Julio Moreira, assessor de imprensa do PTN, faz sobre a denúncia contra o prefeito eleito de Osasco, Rogério Lins, abordada pela crônica de Bernardo Mello Franco. Desde quando alegar que o processo não é novo inocenta alguém?

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

-

BAGAGEM NOS AVIÕES

Teoricamente o preço da passagem aérea é a soma do assento mais a cubagem referente à bagagem. Nesse modelo, o passageiro sem mala paga pelo que tem mala. Com a nova regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os aviões vão poder viajar mais leves e, ainda por cima, gerar um lucro extra com bagagem. Sendo assim, o preço da passagem deveria diminuir. Mas será que isso vai acontecer? Como todos sabemos, no Brasil, para baixo, só enxurrada.

ARTUR MENDES (Campinas, SP)

*

Será que o pessoal da Anac nunca andou de avião? Será que eles não sabem que um terço do espaço do avião é para bagagem despachada? Será que eles nunca viram a bagunça que fica dentro da cabine na hora de colocar as malas no bagageiro? Eu acho que eles estão querendo pôr a bagagem no lugar dos passageiros e os passageiros no lugar das bagagens despachadas.

ANTÔNIO HORÁCIO KLEIN (Campinas, SP)

-

CEUs

A respeito da reportagem "CEUs de Haddad têm obras lentas ou paradas", a Prefeitura de São Paulo esclarece que foi negligenciada a informação de que há um convênio de R$ 132 milhões com o governo federal para a construção dos CEUs. Desse convênio não foi repassada, até o momento, nenhuma moeda, razão pela qual as obras seguem em ritmo moderado, uma vez que estão sendo executadas com recursos próprios.

NUNZIO BRIGUGLIO, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: