RENAN CALHEIROS
A inoperância do Supremo Tribunal Federal, que levou nove anos para tornar Renan réu, é digna de repulsa por parte dos brasileiros. É por essa e por tantas outras ações que deveriam estar concluídas que hoje temos um bando de políticos sem princípios éticos e morais. Será que meus netos verão o fim da Lava Jato?
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)
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PACOTE ANTICORRUPÇÃO
Não há surpresa na excelente reportagem "PMDB, PT e PP deram apoio a mudanças em medidas". Ao PT coube reduzir as penalidades, ao bloco do PP, tirar poder dos juízes — mudanças alegremente aprovadas pelos futuros réus. Claramente pensaram apenas em si mesmos, não no país.
RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)
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TRAGÉDIA NO FUTEBOL
Com a apoteose dos atletas da Chapecoens, a Colômbia dá ao mundo uma lição de solidariedade, respeito e dignidade humana. Inesquecível.
JOSÉ FERNANDO ROCHA (São Paulo, SP)
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O plano de voo, assim como o parecer das agências reguladoras, deveria ser um documento público disponível na internet. É um direito dos passageiros saber que tudo foi providenciado para sua segurança.
MAURO ZENHITI AZANA (São Paulo, SP)
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GOVERNO TEMER
Maquiavel já dizia que por vezes devemos proteger o príncipe do próprio príncipe. O Planalto está precisando reler o pensador italiano. Se o fizesse, não teria nomeado Geddel Vieira Lima e companhia.
WALTER MELLO (Brasília, DF)
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Acompanhando as aberrações que se sucedem dia a dia, perpetradas pelos nobres congressistas, e lendo a entrevista com o ex-ministro Joaquim Barbosa, coisas inexplicáveis me vêm à cabeça. Quem coloca esses nobres deputados e senadores nessas funções são as panelas? Quem sustenta milhares de funcionários recebendo 10 ou 20 vezes o salário-base de um professor são as panelas? Não temos o direito de bater nas panelas. Elas é que deveriam bater no povo.
MARCOS MARCONDES (Indaiatuba, SP)
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Apesar de concordar com o que disse Claudio Geribello sobre a fala de Joaquim Barbosa a respeito da legitimidade de Michel Temer, repudio a sua manifestação falando "em nome de toda a comunidade evangélica do Brasil". Sou evangélico e não deleguei ao senhor Geribello a tarefa de falar em meu nome. Tampouco esse assunto tem algo a ver com a comunidade evangélica para que ele se manifeste como seu representante.
ROBERTO CROITOR (São Paulo, SP)
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ODEBRECHT
Quase chorei com o pedido de perdão da Odebrecht publicado em duas páginas da Folha (2/12). Quem mantinha um departamento de operações estruturadas deve mesmo ter sofrido enormes pressões e sentido a violação dos próprios princípios.
PAULO T. J. SANTOS (São Paulo, SP)
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POLÍTICOS
O comportamento da classe política do Brasil, com raras exceções, causa náusea no povo brasileiro. Impressionante o cinismo, o descaramento, a irresponsabilidade e a atuação criminosa de agentes políticos na condução dos destinos deste país. O que se tem visto e ouvido por meio da mídia é simplesmente estarrecedor. Essa gente, além de meter a mão no dinheiro público, de enriquecer com o suor e a luta diária de quem trabalha, ainda dá mau exemplo à sociedade, principalmente aos jovens.
JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)
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FIDEL CASTRO
No artigo "Fidel Castro, senhor dos escravos", Leandro Narloch retrata perfeitamente o que "el comandante" fez de Cuba: uma ilha de escravos. Incrível como muitos autodenominados intelectuais fecham os olhos para a realidade em nome de propagandeados avanços na saúde e na educação em Cuba. A Costa Rica fez coisa melhor sem fuzilar ninguém e eles ignoram.
ROBERTO DOGLIA AZAMBUJA (Brasília, DF)
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COLUNISTAS
Cumprimento o colunista José Simão pela atitude elevada ao não banalizar o trauma em relação ao acidente com os jogadores da Chapecoense. Ao desprezar o riso e respeitar a dor de todo o Brasil, dignificou sua coluna. Muito bem, "esculhambador-geral da República". Assim é que se faz!
GÉSNER BATISTA (Rio Claro, SP)
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A crônica de Ruy Castro é de uma sensibilidade ímpar "Vazio por muitos anos". A foto do menino Richard na Arena Condá, em Chapecó (SC), ficará em nossa retina por muito tempo. A grande lição do futebol é realmente a de nos ensinar a perder.
PAULO FONSECA RODRIGUES (São Paulo, SP)
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A brilhante crônica de Bernardo Mello Franco "Lágrimas e charutos" expõe claramente o antagonismo entre a alma pura do povo e o cérebro sórdido da classe política.
ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)
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Estranhei ao ler a coluna de Helio Schwartsman veiculando argumento usado por detratores da Câmara de que ela estaria maquinando na calada da noite. Que membros do Judiciário e do MPF usem argumento tão pobre é compreensível, mas Hélio não. Só quem não tem acompanhado os trabalhos da Casa pode estranhar que trabalhe até tarde. Aliás, não vi ninguém se queixando disso quando do impeachment de Dilma. É uma pratica que deveria ser estimulada, não criticada.
MANOEL TERRA VERDI (Fernandópolis, SP)
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