Folha de S. Paulo


'Não basta parecer honesto, tem que ser honesto', diz leitor sobre Lula

Joel Silva/Folhapress
O ex-presidente Lula discursa em ato em favor do MST na escola Florestan Fernandes, em Guararema
O ex-presidente Lula discursa em ato em favor do MST na escola Florestan Fernandes, em Guararema

DOMENICO DE MASI

Com todo o respeito e profunda admiração por Domenico De Masi, não creio que ele tenha levado em conta as consequências nefastas do "lulismo" na mente, no bolso, na mesa, no futuro e no coração de todos os brasileiros que acreditavam nele ("O Brasil é infantil", Ilustrada, 27/11).

NELSON COLOSSI (Balneário Camboriú, SC)

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Ainda que Lula fosse tudo quanto Domenico afirma, ele (Lula) teria a obrigação de dar bom exemplo. Não basta parecer honesto; tem que ser honesto. Ademais, a Itália é um campo vasto com o qual o sr. Domenico deveria se preocupar.

ADOLFO MARTINS DE MORAES (Teresina, PI)

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O grande sociólogo fez um retrato falado do povo brasileiro! É muito triste e pura verdade. Diante disso, fico a me perguntar: será que o nosso país tem jeito? Eu acho que não...

ZELIA MARIA QUEIROZ (Uberlândia, BH)

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FIDEL CASTRO

A morte de Fidel Castro reaviva o eterno embate, ocorrido no século 20, pela almejada igualdade social de oferecer saúde e educação para toda a sociedade, mas sem suprimir a liberdade política e econômica do indivíduo.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

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Temer deve estar agradecido a Fidel Castro por tirá-lo do centro do noticiário.

FELIPE DE MOURA LIMA (Amparo, SP)

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Incrédulo, vejo pessoas que abominam a intervenção militar de 1964 —que no início nos livrou de nos transformar numa grande Cuba— e ao mesmo tempo ficam elogiando o ditador, desrespeitador dos direitos humanos, Fidel Castro, que nos deixou, não deixando saudade. Como isto é possível? É uma total incongruência de ideias para fatos semelhantes, sendo que o que foi feito pelo ícone da esquerda foi bem pior em todos os aspectos.

ARON NASCIMENTO (Araçatuba, SP)

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CLÓVIS ROSSI

Sempre leio os artigos do Clóvis Rossi e sempre concordo com ele, mas hoje infelizmente foi uma decepção ("Temer, siga o exemplo de Geddel", Mundo, 27/11). Temer renunciar significa jogar a nossa crise para o fundo do poço. Neste momento desastroso, começar outro governo, até o Clóvis iria perder o emprego.

MARCOS LEITE DE SOUZA (Carapicuíba, SP)

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O parco crédito concedido ao governo Temer desvaneceu-se diante da hesitação do presidente em demitir o amigão Geddel. De ponte para as eleições de 2018 temos agora uma "pinguela", como disse FHC. Sair Temer e colocar quem no lugar? Termine seu texto sem jogar no vazio.

REGINA CINTRA (São Paulo, SP)

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EDITORIAL

A respeito do editorial "Não aprenderam nada" (Opinião, 27/11), de fato, nossos representantes não aprenderam nada, e acrescento, nem querem aprender. Infelizmente, nós eleitores também não aprendemos, pois continuamos a votar em políticos mal-intencionados que representam somente seus próprios interesses.

FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

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"Não aprenderam nada" é um diagnóstico perfeito, mas deixa de fora as consequências, cada vez mais evidentes. O comportamento disruptivo desses senhores está desagregando a sociedade, que ainda não se deu conta disso porque vive literalmente numa guerra civil —56 mil mortes violentas por ano. A continuar como está, corre-se o risco de a violência aumentar ainda mais, só que agora desvinculada do "crime" comum.

GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

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ELIO GASPARI

Não me admira que um jornalista que psicografa cartas e fala com personagens imaginários às vezes se confunda. Mas criticar a renegociação da dívida da Prefeitura de São Paulo com a União promovida pela gestão do prefeito Fernando Haddad supera as expectativas ("O TCU quer entender a farra do Fies", Poder, 27/11). Se nada fosse feito, a dívida hoje estaria em R$ 81 bilhões. E não em R$ 29 bilhões. Isso garantiu, pela primeira vez, o grau de investimento concedido pela agência Fitch.

NUNZIO BRIGUGLIO, secretário de Comunicação da Prefeitura de São Paulo (São Paulo, SP)

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DRAUZIO VARELLA

Como médico e professor aposentado de medicina da USP,  meu total e irrestrito apoio ao artigo "Desperdício Nababesco" (Ilustrada, 26/11). SUS e seguros de saúde gastam bilhões com pagamento de exames desnecessários solicitados por colegas. Infelizmente, há médicos que, ao lado do bloco de receitas, têm um bloco com todos exames subsidiários existentes e com um quadradinho à frente em que resta fazer um X para que a solicitação seja executada.

JOSÉ S. MEIRELLES (São Paulo, SP)

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DESONERAÇÃO

O agente fiscal de rendas Marcelo José de Sousa adota prática contumaz de distorcer fatos em sua carta (Painel do Leitor, 26/11). São alegações falsas que induzem ao erro. Cabe esclarecer que o governo estadual, ao desonerar investimentos de setores essenciais, preserva a economia paulista e sua capacidade de gerar empregos. Ao reduzir a zero a carga tributária do arroz e do feijão, por exemplo, protege as camadas mais pobres da população. Os critérios que regem a atividade de fiscalização são técnicos, pautados na legislação e no Código de Defesa do Contribuinte.

JAIME SOARES DE ASSIS, coordenador de comunicação da Secretaria da Fazenda do Estado (São Paulo, SP)

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