Folha de S. Paulo


Sua morte representa alento aos cubanos, diz leitor sobre Fidel

MORTE DE FIDEL

Morre o último grande ditador, Fidel Castro. Quem sabe agora os cubanos possam descobrir como é doce a liberdade, que Fidel escondeu de seu povo com mão de ferro durante meio século. Quem sabe agora os cubanos possam perseguir seus sonhos, conhecer o mundo, prosperar, ler e escrever à vontade, assistir a um filme, fazer suas escolhas, ser donos do seu próprio destino.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

*

Fidel foi sem dúvida um homem famoso e carismático, mas muito longe de ser um grande estadista. Perpetuou-se ditatorialmente no poder, perseguindo, torturando e matando impiedosamente todos que ousaram fazer-lhe oposição. Sua morte representa alento e esperança aos cubanos que fugiram e sonham voltar.

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

*

As 17 mil vítimas (opositores, dissidentes, ex-apoiadores, GLBT, religiosos e outros) de um dos piores regimes políticos finalmente foram "justiçados". Que o diabo o receba.

LUIZ ANTONIO MARCELINO (São Bernardo do Campo, SP)

*

Deixa um dos países mais pobres do mundo. Sempre necessitando da caridade dos outros. Os ditadores sempre têm um culpado para o fracasso generalizado. No caso de Cuba, eram os EUA. Os seres pensantes de Cuba ou fugiram, foram presos ou fuzilados. Restou uma massa de manobra, os humildes que, por uma ração diária, pediam dólares nas esquinas ou tocavam algum instrumento com a alegria dos ingênuos, dos inocentes.

AMARO ALBUQUERQUE (Taquaritinga, SP)

*

Fidel Castro não morreu, suas ideias ficarão para sempre não somente para Cuba, mas para o mundo todo. Hasta siempre, comandante!

PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

*

Lennon, Mandela, Fidel. O século 20 acabando-se, afinal. Foram substituídos por quem? Neste século sem referências e com o homem comum transformado de povo em consumidor, o luto não é por quem se vai, com suas lutas, seus amores e seus ódios. O luto é por quem fica sem nenhum significado.

SERGIO DE LIMA SARAIVA (São Paulo, SP)

-

CRISE DOS MINISTROS

A governabilidade do Brasil esbarra no capricho de um ministro do presidente Temer em querer morar em um apartamento com vista para o mar. Essa mesma governabilidade, segundo o presidente, esbarra também no fato de Lula poder ser preso. É a democracia brasileira tão fraca para ser abalada por tais fatos ou são nossos governantes que a enfraquecem?

FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)

*

A impessoalidade deveria ser primordial na política, mas vemos que a maioria dos políticos usa o cargo para conseguir vantagens pessoais. Vide o caso Geddel, que comprometeu de maneira negativa o governo Temer.

ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO (Botucatu, SP)

*

O episódio do apartamento de Geddel em Salvador escancarou, mais uma vez, o mundo paralelo no qual vive a classe política brasileira. No momento em que o país está praticamente falido, a alta cúpula do executivo e do legislativo encontra tempo e desfaçatez para sair em defesa dos lucros imobiliários de um cidadão cujo envolvimento em estripulias dessa natureza data de 1993, no caso dos anões do orçamento. Por outro lado, nenhuma voz de apoio ao ex-ministro Marcelo Calero. Como diria Nelson Rodrigues, "em Brasília, toda honestidade será castigada".

FERNANDO PACINI, economista (São Paulo, SP)

*

Registro minha indignação com as denúncias do ex-ministro da Cultura. Chama a atenção a fragilidade de Calero, que deveria simplesmente recusar as pressões e expulsar o solicitante de sua presença, dando o caso por encerrado ou tratando-o com seus superiores. Em vez disso, deu inútil publicidade ao encontro, provocando desnecessária convulsão. Agiu como um traidor de seu grupo, o que, afinal, não é inovador na nossa politica.

CELSO LIMA (São Paulo, SP)

*

CRISE DOS ESTADOS

Gustavo Theodoro tem 18 anos no cargo e foi eleito por seus pares como representante máximo de sua categoria. Ficou clara a tentativa vil do artigo "A covarde distorção dos fatos" (Tendências/Debates, 25/11) de atacá-lo, em vez de debater crise tão grave. O descolamento da arrecadação paulista com o PIB vem de 2013. O Rio já caiu e, detalhe assombroso, com o mesmo secretário de Alckmin, na Fazenda desde 2014 e desligado há poucos meses. Agora, o mesmo grupo privado que atuou no Rio Grande do Sul em 2015 é anunciado como solução. Esses Estados estão como mesmo?

LUIS GONGORA, auditor fiscal (São Paulo, SP)

-

OPERAÇÃO LAVA JATO

Seria interessante a imediata homologação do acordo de delação premiada de Marcelo Odebrecht e demais diretores da empresa, com a publicação do seu inteiro teor e, especialmente, da relação das pessoas beneficiadas pela derrama de dinheiro via caixa dois. Assim, a sociedade brasileira poderá saber quais são os políticos que realmente têm interesse na anistia ao caixa dois ou na permissão da repatriação de recursos em nome de cônjuges ou de parentes próximos.

CARLOS CARMELO BALARÓ (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: