GEDDEL VIEIRA LIMA
Errar é humano, mas persistir no erro é burrice. Acorda, presidente! O que está esperando para demitir o ministro Geddel Vieira Lima?
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)
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Já seria de espantar alguém comprar um imóvel sabendo que ele está em discordância com as leis. Mais espantoso é saber que esse alguém faz parte do governo, que deveria cuidar do patrimônio do país. Mais espantoso é saber que tentou interceder por vias não constitucionais. Mais espantoso é que ele, seu chefe e seus pares não vejam prevaricação nisso. Mais espantoso ainda é ouvir que todos eles vieram para "acabar com a corrupção". Só não causa espanto saber que este país é o Brasil.
PRISCILA DE AZEVEDO NORONHA (São Paulo, SP)
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As coisas no Brasil acontecem de maneira inacreditável. A desculpa de que demitir Geddel Vieira de Lima traria desgaste ao governo é uma piada. O desgaste vem com a sua permanência, é dormir com o inimigo. O que Geddel pode acrescentar ao governo, senão desgastes por sua conduta não muito republicana? Temer poderia aproveitar para demonstrar que não pretende acobertar falcatruas de seus auxiliares, por mais próximos que sejam.
ANTÔNIO DILSON PEREIRA (Curitiba, PR)
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OPERAÇÃO LAVA JATO
Sobre a notícia de interferência americana na Lava Jato, por que o MPF afirma que o assunto é sigiloso e não comenta? Como pode uma questão de soberania nacional ser tratada dessa maneira? Como pode ser conduzida com tanta arrogância e prepotência?
FLÁVIO FONSECA (Mendes, RJ)
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Por onde anda Aécio? E Caiado? Saíram de cena tão logo se consumou o caos: governo eleito deposto e governo não eleito empossado! Estariam agora se escondendo, perplexos com o rumo que as coisas tomaram? Estariam com medo do raivoso Moro? Somos um país destroçado, fruto do jogo de sociopatas "do bem"! Nosso Nero curitibano não se contenta em atear fogo ao país: faz-se necessário também jogar sal sobre a terra arrasada! A "pós-verdade" brasileira mirou a corrupção, mas alvejou o coração da nação! Um case e tanto!
ÉRIKA DAL COLLETO (São Paulo, SP)
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Impossível, neste ano do cão de 2016, não comentar a carta do leitor Geraldo Siffert Junior. É um exageradíssimo pensamento desejoso considerar Moro uma unanimidade nacional. Por outro lado, o missivista, enquanto médico, sem muita estranheza de minha parte, é mais um do seu vasto grupo de colegas a militarem na extrema direita de viés fascista. Dai sua admiração por Moro e, certamente, por outros personagens como Dallagnol e Janaina Pachoal.
OLAVO CABRAL RAMOS FILHO, engenheiro (Rio de Janeiro, RJ)
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CORRUPÇÃO
Em meio aos escândalos de corrupção, milhares de sul-coreanos foram às ruas exigindo a saída da presidente Park. A presidente estaria envolvida em um esquema de desvio de 50 milhões de wons ( R$ 138,8 milhões). Consequência de tal alvoroto até o momento? Demissão do alto escalão do governo. Aqui, tal montante chega a ser risível tamanho o prejuízo dos cofres públicos e me faz refletir sobre o nosso atraso em termos de moralidade na política.
RICARDO BERTINI FILHO (Jaguariúna, SP)
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CRISE ECONÔMICA
Os empresários são os maiores contribuintes da geração de riqueza nacional e, consequentemente, da criação de empregos. Devem ser tratados com o maior respeito por serem as pessoas dotadas do conhecimento das técnicas gerenciais, imprescindíveis para o comando de grandes corporações.
LUIZ AUGUSTO LOPES ESPÍNDOLA (São Luís, MA)
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COLUNISTAS
Em sua coluna, Nizan Guanaes sugere ao presidente que use a sua impopularidade para tomar medidas absolutamente necessárias, mas faltou a famosa frase de Tancredo Neves, que dizia que a aritmética é a maior inimiga da política. Para Tancredo, o ministro da Fazenda deveria ser recrutado entre os adversários do governante, como forma de lhe garantir um anteparo contra os abusos dos aliados. Nizan foi sutil ao insinuar que não há como fazer média com cortes e restrições de gastos públicos.
JOSÉ R. MOREIRA DE MELO (Belo Horizonte, MG)
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Nizan Guanaes retratou bem o pensamento dos atuais políticos, aconselhando o presidente Temer a aproveitar sua impopularidade e adotar medidas impopulares. Em outras palavras, que se dane o povo, o presidente não tem nada a perder. Cita como exemplo Moisés guiando os hebreus pelo deserto. Moisés, porém, sofreu junto com seu povo, diferentemente dos nossos políticos. O povo que pague a conta.
SÉRGIO ALONSO (Santos, SP)
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CRISE NOS ESTADOS
O Fisco Paulista recebeu com cautela a notícia do possível acordo de Alckmin com o grupo Movimento Brasil Competitivo (MBC). Nesta terça (22) o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade financeira e, fato, também passou por consultoria do MBC em 2015. Na prática, SP dará acesso a informações estratégicas para os maiores interessados no assunto, uma seleção de grandes empresas entre os maiores contribuintes do ICMS (imposto que responde por 85% da arrecadação do Estadual).
GUILHERME JACOB, auditor fiscal da receita estadual (São Paulo, SP)
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RODEIO
A Folha tem, a cada dia que passa, menos páginas. Poderia muito bem economizar um pouco mais e deixar de publicar reportagens sobre rodeio, esse assunto tão chinfrim, uma crueldade que não deveria ter existir.
MAURÍCIO PIO RUELLA (São Paulo, SP)
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ONÇAS-PARDAS
Já resgatamos os corpos de mais de 30 onças-pardas atropeladas em apenas dois anos, e não de apenas 20 desde 2007, como informa a reportagem "Acuadas por caçadores, onças monitoradas por GPS são mortas em SP". Além disso, a cana-de-açúcar trouxe mais benefícios que prejuízos para os animais, que se adaptaram à cultura. O maior problema é a ação de caçadores, que instalam laços para capturar animais, o que é terminantemente proibido, além da intolerância à fauna silvestre por parte de alguns proprietários rurais.
MÁRCIA GONÇALVES RODRIGUES, analista ambiental do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) (Campinas, SP)
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RESPOSTA DO REPÓRTER LUÍS FREITAS - A informação de 40 onças mortas, metade atropelada, foi repassada pela própria missivista. A responsabilidade de caçadores está em destaque no título e detalhada no texto. Outras fontes apontam os prejuízos à espécie provocados pela cana.
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