Folha de S. Paulo


Estados Unidos não têm candidatos viáveis, afirma leitor

ELEIÇÕES NOS EUA

Falastrão, sectário, ultranacionalista, perigoso para a democracia. Uma ameaça. Assim os EUA viam Chávez. Agora, correm o risco de eleger Trump. Afinal, grande parcela dos americanos criticava Hugo Chávez por convicção ou pela frustração de não tê-lo como presidente?

JOSÉ ROBERTO SANTOS (Bauru, SP)

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Um bilionário intelectual como Peter Thiel provavelmente não usaria um argumento raso e baseado no senso comum como o da "nova política" para manifestar uma opinião pessoal. Ele, na verdade, sabe perfeitamente que o establishment capitalista atual está num irreversível processo de declínio e que Trump seria (ou será) o catalisador perfeito para sua quebra. Talvez esta seja a sua real leitura da tal nova política.

PEDRO H. BASTOS BRAGA (Campo Grande, MS)

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Ex-funcionários republicanos apoiam Donald Trump, mas o seu eleitor é habitualmente um "redneck" frustrado. Eu acho que o Brasil ensinou os EUA a fazer uma eleição sem candidatos viáveis. A campanha é baseada nas mesmas premissas.

WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

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Falta um mês para completar 75 anos desde que o presidente americano Roosevelt, ao saber do ataque a Pearl Harbor, classificou 7/12/1941 como o Dia da Infâmia. Considerando as declarações racistas e esdrúxulas feitas por Trump ao longo da campanha, espero que tal frase não seja repetida após o resultado das eleições.

LUIZ RUIVO FILHO (São Paulo, SP)

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Gostaria de saber se jornais dos EUA se preocuparam, em alguma eleição do Brasil, em produzir um encarte dando informações sobre a campanha eleitoral. Será que nunca vamos no livrar da eterna situação de povo colonizado?

ÁUREA ROBERTO DE LIMA (São Paulo, SP)

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COMBATE À CORRUPÇÃO

Esclarecedor o artigo de Fábio Medina Osório a respeito da validade das chamadas provas ilícitas entre as dez medidas de combate à corrupção propostas pelo MP. O exame superficial, como está sendo feito na Câmara, talvez venha a excluir indevidamente provas que, se obedecidos os critérios expostos pelo articulista, deveriam ser aceitas.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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O juridiquês de Fábio Medina de Osório não me convenceu. Segundo o "Aurélio", ilícito é tudo que é contrário à lei, à moral e à consciência. A validação de provas obtidas de forma ilícita e outras medidas do pacote do MP poderia avalizar um Estado de exceção, e a democracia, que já corre perigo com o que vem acontecendo hoje no país, seria ainda mais afetada. Será que a tortura poderia ser válida se feita de "boa fé"? Prender sem condenação para obter delações também?

VILMA AMARO (Ribeirão Pires, SP)

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ENEM

Mais exemplar do que prender os fraudadores do Enem seria a condenação dos pais que pagaram pela fraude.

ADANOR QUADROS (Santo André, SP)

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A prova do Enem não estava nem um pouco justa. Foi uma prova para uma minoria de estudantes que estudam em escolas particulares e que pagam cursinhos. Há muitos assuntos que um estudante de escola pública nunca viu na vida, por mais empenhado que seja. É preciso melhorar o ensino público. Estão colocando o fermento antes dos ingredientes.

ROSIELI REIS (Araras, SP)

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É bom que existam pessoas inteligentes, que pesquisem e exponham a realidade dos rankings diversos que classificam as escolas no Brasil, como fez Ricardo Semler. É bom ver o engodo sendo mostrado de forma bem objetiva. Pais, alerta!

MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)

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Parabéns a Ricardo Semler pela denúncia às classificações errôneas nos rankings do Enem e do Enade. Rankings podem ter sua eficácia, mas com um procedimento honesto. Está na hora de rever critérios e bases representativas das participações das escolas e de exigir posicionamento do Inep, escapando de falácias para aumentar participação no mercado de grupos econômicos significativos na área de educação.

ANGELO SCHOENACKER e MARIA APARECIDA JUSTO SCHOENACKER (São Paulo, SP)

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Parabéns à Folha por publicar o texto "Truque sujo do Enem". Ricardo Semler revela, com clareza, como está sendo fraudado o Enem pelas empresas de ensino. É óbvio que o Brasil necessita de uma transformação profunda no sistema educacional. É preciso não se iludir com os resultados do ranking das nações asiáticas, plenas ditaduras.

FELIPE L. G. E SILVA (São Carlos, SP)

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FERNANDA TAKAI

Os valores da democracia não deveriam ser ignorados a ponto de constranger uma artista da grandeza de Fernanda Takai, dona de uma postura irreparável e elegante, rara nos dias atuais. Mesmo discordando de seu ponto de vista, continuo a me orgulhar de ter em meu país uma artista dessa qualidade.

JAHY CARVALHO (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Parabenizo Luiz Felipe Pondé pelo artigo "O fetiche da educação para a política". Sou professor e também desconfio dessas "revoluções" dos alunos invasores. Se houver uma revolução educacional, ela só ocorrerá durante as aulas, lenta e silenciosamente. O problema é que esses atos miúdos não rendem fotos e manchetes nos jornais.

HÉLIO RICARDO RIBEIRO (Sorocaba, SP)

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Leão Serva foi direto ao núcleo do problema ("Doria: crie a indústria da multa", "Cotidiano", 7/11). Antes de existir a tal indústria da multa, há um festival de infrações! Que tal o futuro prefeito andar a pé? Ele vai sentir a violência com que muitos motoristas jogam seus carros contra os pedestres, invadem o sinal vermelho e vai verificar que as velocidades são muito altas. Na Europa, em Montevideu e Buenos Aires, a velocidade e a circulação de veículos estão sendo restringidas.

FRANCISCO M. FEIJÓ VASQUES (São Paulo, SP)

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