Folha de S. Paulo


Rombo na Previdência não é culpa do funcionário público, diz leitor

SERVIDOR APOSENTADO

A reportagem "Servidor aposentado custa o triplo de empregado privado" traz conclusão ilógica sobre o rombo da Previdência. O INSS está quebrado por causa das inúmeras fraudes que não são investigadas, por causa do paternalismo da máquina administrativa que concede aposentadorias a pessoas que contribuíram pouco e por causa da sonegação. Os servidores têm descontados todos os encargos diretamente da folha de pagamento.

PATRICIA AUDE (São Paulo, SP)

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A reportagem informa quanto as aposentadorias oneram a União. Trabalho no setor privado há 51 anos, recebo uma aposentadoria pífia e preciso continuar trabalhando até, um dia, ganhar na loteria. Gostaria de saber quanto custam os nobres políticos que, após oito anos de "árduos trabalhos", se aposentam com salário integral e benesses. É contra isso que o povo trabalhador deve se manifestar.

WAGNER JOSÉ CALLEGARI (Limeira, SP)

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Quando me deparei com a manchete desta segunda (24), tive vontade de cancelar a assinatura. Sou aposentada como assistente social do INSS, que não reajusta os proventos, mas aumenta a cada ano o plano de saúde. Vamos pesquisar melhor antes de dar notícias pró-governo Temer e em detrimento de uma classe trabalhadora hoje idosa!

MERCEDES DOS S. SUYAMA (Belo Horizonte, MG)

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GILMAR MENDES

A entrevista do histriônico ministro Gilmar Mendes mostra que ele está incomodado com a punição de contraventores. Qual é o seu problema? Inveja de Sergio Moro e seus pares, nossos heróis, por estarem passando o Brasil a limpo e mudando a fama de país da impunidade?

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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A exposição do ministro do STF Gilmar Mendes dispensa comentários. A mim só resta parabenizá-lo por seu posicionamento firme e pelos puxões de orelha muito oportunos.

JOSÉ ALMEIDA (Belo Horizonte, MG)

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JOSÉ DIRCEU

Zé Dirceu apelou para Sergio Moro. Quer liberdade para trabalhar, sustentar a família. Ainda não percebeu que delação premiada abrevia pena e não quer "cantar". Zé tem muito a oferecer, sabe de coisas do arco da velha, mas não quer abrir o bico. Assim, vai mofar na cadeia.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)

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ESTUDANTES

Muito estranho. Deveras, causa-me espécie. Lendo de cabo a rabo a Folha de segunda (24), não encontro nada sobre a crescente movimentação estudantil pelo Brasil questionando a PEC 241. Por que este jornal nada informa a respeito? Por acaso tal omissão faz parte do projeto editorial?

JOSÉ ARIOVALDO DA SILVA (Petrópolis, RJ)

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RELAÇÕES DE TRABALHO

Oportuno o artigo de Ricardo Antunes. Nos últimos anos, assistimos a uma brutal "pejotização". Há juízes alegando a "autonomia da vontade" nesses contratos, como se o trabalhador preferisse ser precarizado. A melhor forma de enfrentar a questão é aprovar uma lei permitindo a pejotização. Porém os PJs teriam de recolher INSS e demais tributos. Algo à maneira como a França solucionou a questão, pacificando as relações.

ARIOVALDO PITTA (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

Extremamente oportunas as observações de Leão Serva na coluna "Quantos devem morrer?", acerca da urgência em realizar o enterramento de fios em São Paulo. Vejo a necessidade de um alinhamento jurídico-regulatório entre a prefeitura e a União, atrelado à vontade política, afim de viabilizar alterações contratuais e legais das concessões firmadas outrora. A maior cidade do Brasil não pode mais ficar às escuras.

SOFIA LEMOS TOMAZ DE AQUINO (São Paulo, SP)

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Interessante o raciocínio de Angela Alonso. Certamente faz a voz de inúmeras. Mas, no âmbito da diversidade democrática, não cabem mulheres que desejam ser princesas?

ANDRÉ PIMENTA (Goiânia, GO)

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Sobre a coluna de Angela Alonso: vocês têm toda a liberdade de serem o que quiserem — desde que sejam como nós, "revolucionárias", queremos.

VÓLDI ZAMBENEDETTI (Curitiba, PR)

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Divertidíssima a crônica de Antonio Prata sobre o pum em Marte. No nosso país, isso já não acontece. Como diria Rita Lee, "tudo vira bosta".

RONALDO GUIZZO (Ribeirão Preto, SP)

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Agradeço as referências de Ferreira Gullar a mim. Vou continuar a lutar por um Brasil democrático e justo. O colunista ressalta que Michel Temer foi eleito por 54 milhões de votos, com Dilma Rousseff. Deixou de observar que considero a presidenta pessoa séria, que não cometeu ilicitudes. Michel Temer foi eleito para fazer um programa abraçado pelos dois. Para ser legitimado, sugeri que convoque um referendo sobre sua continuidade na Presidência. Se vencer o "não", que convoque eleições livres e diretas.

EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, vereador eleito (PT-SP) (São Paulo, SP)

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POLÍTICA DE DROGAS

Os dados de monitoramento do Programa Recomeço comprovam que, das pessoas atendidas nas comunidades terapêuticas, 85% estão referenciadas nos serviços sociais e de saúde. Destas, 70% tiveram o seu processo de recuperação alcançado. A reportagem ignorou que, desse total, 600 voltaram ao mercado de trabalho.

FLORIANO PESARO, secretário de Estado de Desenvolvimento Social (São Paulo, SP)

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