Folha de S. Paulo


Prisão de agentes da Polícia Legislativa não faz sentido, diz leitor

OPERAÇÃO LAVA JATO

Mandar prender quatro agentes sob a acusação de obstruírem a Lava Jato por terem feito operações de rastreamento de escutas em casas de senadores é algo sem sentido. Qual o crime quando contratamos uma empresa para verificar se há escutas em nossos domicílios? Parece que há uma guerra do Judiciário contra o Legislativo, quem sabe devido à protelação dos reajustes de magistrados e procuradores federais.

HEITOR VIANNA P. FILHO (Araruama, RJ)

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SÉRGIO CABRAL

É tão normal os amigos presentearem as mulheres dos outros com anéis orçados em R$ 800 mil nos respectivos aniversários que não vale a pena levantar qualquer suspeita sobre a relação entre o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o seu dileto amigo Cavendish.

CARLOS C. BALARÓ, advogado (São Paulo, SP)

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APOSENTADORIA

É o servidor inativo, então, o culpado pelo disparo de gastos? Os servidores inativos que a Folha incrimina são aqueles que trabalharam e pagaram pelo que agora estão recebendo. Sabemos muito bem quais foram os responsáveis por quebrar Estados e municípios. A Folha deve saber mais até do que seus leitores, imagino. A Folha está a serviço de quem?

EDSON RECEDIVE BORGES (Belo Horizonte, MG)

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FAROL NAS ESTRADAS

Mais uma lei esdrúxula. No caso de rodovias duplicadas em que nem se consegue ver o carro que vem em sentido contrário, qual o motivo de usar faróis acessos? Aí está um exemplo da indústria da multa.

CELSO LEITE (Osasco, SP)

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LIBERDADE DE OPINIÃO

Quanto à liberdade de imprensa, concordo plenamente com as opiniões de Cármen Lúcia e de Sinval Leão. A verdade deve ser sempre a base da informação, e cabe a nós, leitores, avaliar o que nos é transmitido, respeitando as diferentes opiniões.

EVERTON ADRIANO PINTO (Americana, SP)

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Parabéns aos artistas Allan Sieber e André Dahmer (Quadrinhos). Quando os quadrinhos começam a incomodar o status quo, é sinal de que o recado está dado. Caricaturar os donos do poder é algo que sempre ocorreu, seja na ditadura, seja na democracia — mas só na democracia os cartunistas não são presos nem levam choque nos porões.

JOÃO MARCOS RAINHO (Santos, SP)

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FLÁ X FLU

Com seu equivocado recurso, a direção do Fluminense só fez colocar os torcedores do clube ao alcance de deboches perniciosos da periferia do futebol. Não vem ao caso a decisão ter partido de um pardal intruso, que não viu (ou viu e silenciou) a irregularidade. O gol do Fluminense foi irregular e bem anulado. Fim. O recurso só poderia significar, como significou, munição para os debochados de plantão.

HOMERO VIANNA JR. (Niterói, RJ)

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COLUNISTAS

Parabéns a Hélio Schwartsman por ser o único neste jornal com coragem para elogiar o juiz Sergio Moro.

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Guarujá, SP)

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A quem Reinaldo Azevedo pensa que engana com seu discurso contra a delação premiada de Eduardo Cunha? De repente, quando uma delação pode atingir em cheio o governo Temer e próceres do PSDB, vem o articulista desfiar a tese de que seria imoral aliviar as penas de um grande corrupto. Com o silêncio de Cunha, a corrupção sistêmica continuará, com conhecidos corruptos do PMDB, DEM e PSDB em pleno exercício do poder.

DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

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A coluna de Reinaldo Azevedo merece, pelo menos, duas observações: 1) a delação premiada não extingue a pena, apenas a reduz, e isso ele não deixa claro; 2) ao hierarquizar a questão, colocando Cunha como "ponto final" de tudo, Azevedo sugere uma absolvição antecipada de todos os corruptos que ainda precisam ser denunciados. Equivale a uma absurda operação abafa, em que tudo se resolve com a prisão do chefe do bando.

MILTON SALDANHA (São Paulo, SP)

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Alexandre Schwartsman, em crônica com argumentos claros e bem fundamentados, desmontou críticas de Vladimir Safatle à PEC 24. Nesta sexta (21), Safatle respondeu levando a questão para o lado pessoal, sem responder àquilo que foi exposto. É lamentável que um filósofo apele para a deselegância no lugar de usar argumentos.

MARIA HELENA RABELO CAMPOS (Nova Lima, MG)

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"Je suis" Vladimir Safatle. Ainda bem que também temos colunistas lúcidos neste jornal. É um disparate igrejas evangélicas ou de outras religiões não pagarem os devidos impostos, pois o que arrecadam dos incautos fiéis é mais que suficiente para suprir gastos e ajudar "o próximo". Justiça social neles! Por que a Polícia Federal não investiga?

MARIZA BACCI ZAGO (Atibaia, SP)

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