SERGIO MORO
Nunca imaginei que o juiz Sergio Moro, com sua trajetória invejável, reconhecido internacionalmente e que vem passando este país a limpo, tivesse que vir a público para se defender de artigo infame e raivoso como o de Rogério Cezar de Cerqueira Leite. O fanatismo político conduz as pessoas à cegueira ideológica.
ANTONIO A. DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)
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Não fosse neste espaço democrático, temeria meter-me em "briga de cachorro grande". Sergio Moro dá a resposta errada a um artigo assinado, atacando primeiro o jornal, em vez de dirigir-se ao autor. Tal atitude, para mim, tende a confirmar a suspeita (e suspeita não é condenação!) do viés autoritário levantada sobre o magistrado nos próprios meios jurídicos. Como touro em loja de louças, acabará destruindo mais que construindo.
RUBENS J. VILLELA (São Paulo, SP)
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O ilustre professor Rogério Cezar de Cerqueira Leite vive em um mundo de fantasia. Em vez de atacar a corrupção vergonhosa que a Lava Jato está desvendando, ataca o juiz Sergio Moro, que teve a coragem de, pela primeira vez na história do país, colocar na cadeia criminosos de colarinho branco. Como explicar isso se não recorrendo a Raymond Aron e seu "O Ópio dos Intelectuais"?
LAERTES NARDELLI (Blumenau, SC)
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Em resposta ao artigo do físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite, o juiz federal Sergio Moro acaba por reforçar e demonstrar, na prática, o messianismo apontado por aquele. Vale dizer, então, que a reação só confirma a eficácia do texto.
NELSON R. DA COSTA E SILVA, professor (Niterói, RJ)
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O juiz federal Sergio Moro rebateu com o equilíbrio que lhe é peculiar o artigo tendencioso de Rogério Cezar de Cerqueira Leite, que deveria abster-se de comentar política e ater-se a assuntos inerentes à sua formação acadêmica, como disse com propriedade a leitora Wania Lopumo. Ao destratar o juiz Moro, ele entende, assim como Lula, que o mensalão e o petrolão não ocorreram, e que todos os corruptos presos pela Lava Jato são pessoas ilibadas e inocentes. Nota zero.
CLAUDIO TERRIBILLI (Guarulhos, SP)
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Tão decepcionante quanto o artigo do professor Leite sobre o imparcial Sergio Moro foi a resposta da Folha. Na nota, como Pilatos, a Folha simplesmente lavou as mãos e condenou Moro sem culpa. Embora os artigos sejam de responsabilidade do autor, quem decide pela publicação é o jornal, e relatos que chegam a sugerir a violência deveriam ser proscritos.
FAUSTO FERES (São Paulo, SP)
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DESEMPREGO
Se o Estado fosse uma empresa com R$ 170 bilhões de prejuízo, já teria demitido boa parte de seus funcionários. Na massa de 12 milhões de desempregados, pergunto, qual o percentual de servidores públicos?
CLAUDIO VIVEIROS (São Paulo, SP)
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PRIVATIZAÇÕES
João Doria vai aprender a arte da política. Nos esclarecimentos do seu programa de desestatização do Pacaembu, de Interlagos e do Anhembi, poderia ser mais explícito e reconhecer que os estudos técnicos serão convincentes, as discussões serão com a sociedade e com os seus representantes e que haverá amplo debate e negociação para eventual aprovação junto à Câmara Municipal. Nem sempre as boas intenções do Executivo seguem como foram pensadas. Faz parte do jogo político.
CARLOS MOYA (São Paulo, SP)
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HAITI
Foi com surpresa e satisfação que li a reportagem da Folha sobre o Haiti. Creio que a questão mais emblemática seja esta: "é preciso pensar em ajudar o Haiti não só hoje ou amanhã". Que fazem de concreto ONU e OEA para tirar os haitianos do caos em que vivem? E nós, além do envio do Exército, com que mais poderíamos contribuir?
SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)
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VACINA CONTRA HPV
A reportagem "Vacina contra o HPV também será aplicada em meninos" induz a falsa ideia de uma proteção total, e isso é uma inverdade, pois a vacina não protege contra todos os tipos de vírus associados ao câncer de colo de útero e de pênis. Desta forma, ela oferece apenas proteção parcial, por isso a necessidade dos exames preventivos. Também não está claro por quanto tempo dura a proteção ou se tem efeitos colaterais.
CLEOMENES SIMÕES (Guarulhos, SP)
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COLUNISTAS
Foi com grande prazer que li a crônica do Tostão. Já estava dando nos nervos o endeusamento de Tite. Para ganhar de quatro ou cinco seleções de segunda categoria com os melhores jogadores do mundo não é preciso ser um gênio. O único resultado que pode glorificar o técnico da seleção é vencer a Copa do Mundo. O resto todo mundo já sabe.
JOÃO ISRAEL NEIVA (Belo Horizonte, MG)
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PSDB
Afirmar que Geraldo Alckmin pretende interferir nas decisões de um Poder independente como a Câmara, baseando-se em alegações de terceiros não identificados e sugerir que isso é uma declaração do próprio governador, desinforma os leitores da Folha. A tese não deveria ter sido atribuída a quem não a pronunciou, é fantasiosa e baseada em boatos. O governador não tem candidato a presidente da Câmara e não interferirá em uma decisão que é exclusiva da Casa. A reportagem, portanto, não é verdadeira.
SAMUEL MOREIRA, secretário-chefe da Casa Civil do Governo de São Paulo (São Paulo, SP)
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RESPOSTA DA JORNALISTA DANIELA LIMA - As informações publicadas foram apuradas junto a integrantes do Palácio dos Bandeirantes, parlamentares e aliados do governador. As fontes consultadas confirmaram a movimentação e todas as nuances do raciocínio estão explicitadas na reportagem.
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