LAVA JATO
Lamentável que um respeitado jornal como a Folha conceda espaço para a publicação de artigo como o "Desvendando Moro", e mais ainda surpreendente que o autor do artigo seja membro do Conselho Editorial da publicação. Sem qualquer base empírica, o autor desfila estereótipos e rancor contra os trabalhos judiciais na assim denominada Operação Lava Jato, realizando equiparações inapropriadas com fanático religioso e chegando a sugerir atos de violência contra o ora magistrado. A essa altura, salvo por cegueira ideológica, parece claro que o objeto dos processos em curso consiste em crimes de corrupção e não de opinião. Embora críticas a qualquer autoridade pública sejam bem-vindas e ainda que seja importante manter um ambiente pluralista, a publicação de opiniões panfletárias-partidárias e que veiculam somente preconceito e rancor, sem qualquer base factual, deveriam ser evitadas, ainda mais por jornais com a tradição e a história da Folha.
SERGIO FERNANDO MORO, juiz federal (Curitiba, PR)
NOTA DA REDAÇÃO - Os artigos publicados na página Tendências/Debates não traduzem a opinião do jornal, que é expressa nos editoriais sem assinatura da pág. A2.
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Lamentável o artigo do ilustre prof. Rogério Cezar de Cerqueira Leite. Quer dizer que todo o sistema judiciário, inclusive o STF, está à mercê do juiz Sergio Moro? Todas as suas decisões vêm sendo reafirmadas pelas demais instâncias do Poder Judiciário. Seria difícil no mundo de hoje uma pessoa agir como Savonarola.
ROGERIO BARLETTA DE CAMPOS (Guaratinguetá, SP)
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Professor, com todo respeito e admiração que sempre lhe guardei, acredito que sua inteligência e capacidade poderiam nos brindar com outras aventuras —o mais recente Nobel de Física, por exemplo– pois, sinceramente, sua divagação sobre a psique do juiz Moro decepcionou-me. Nota zero!
WANIA LOPUMO (São Paulo, SP)
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VELOCIDADE EM SP
É bom lembrar que a discussão sobre a revogação da lentidão do Haddad foi decidida nas urnas. Cabe a este jornal respeitar-nos e parar de dar voz a ONGs que apenas parasitam nossos impostos.
OSMAR CESAR GAMA (São Paulo, SP)
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Sobre a excelente reportagem relacionada à velocidade nas marginais, a redução de 24 mortos em um ano representa um resultado espetacular. Mesmo as grandes descobertas da medicina não promoveram tal redução. Os custos financeiros da implantação da medida são baixos, já os resultados são imensos. Não é na contenção do Orçamento que se faz a gestão da saúde pública, mas sim na redução de riscos e danos que causam doenças ou mortes.
DAVID BRAGA JR (São Paulo, SP)
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LIMITE DE GASTOS
Os gastos com saúde e educação realmente não podem ficar engessados. Nos anos de gastança, aqueles que agora gritam se calaram com os desperdícios, os desvios de dinheiro, os gastos de milhões em campanhas eleitorais enganosas.
MARIA APARECIDA MEZZALIRA GOMES (Jundiaí, SP)
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É bom prestarmos atenção em uma coisa: todos que se posicionaram contra a PEC são os mesmos que foram contra o Plano Real, o regime de metas de inflação, a Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, tudo aquilo que a economia precisa para se manter estável. E os mesmos que acabaram com a Petrobras: PT, PSOL e PC do B. Logo, resta apenas a ideologia de quem nem ao menos votou a favor da Constituição de 1988.
FERNANDO BISCARO DE SOUZA (Tietê, SP)
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Para aprovar a PEC do teto, Temer e os jurássicos de sempre estão fazendo das tripas coração. Cargos e outras vantagens devem ter rolado à beça. Mudar a Constituição para assegurar vantagens aos rentistas antes de nenhuma outra medida, alterar a idade para a aposentadoria, por exemplo, é continuar jogando para os pobres o ônus, enquanto eles continuam com os bônus.
JOSÉ DIEGUEZ (São Carlos, SP)
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CHARGE
No mundo real, para viver dentro do teto dos seus salários, famílias estão tendo que transferir seus filhos para escolas públicas e sair de planos de saúde. No mundo fantasioso do chargista Laerte, isso não acontece. O governo não precisa de um teto de despesas. Dinheiro público deve dar em árvores.
MARCOS ALMEIDA PRADO LEFEVRE (Curitiba, PR)
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DERROTA DO PT
Meus parabéns pelo artigo "Miséria e Glória do PT". Com sensibilidade, talento e perspectiva histórica, o texto lembra o Eclesiastes para recomendar que "este é o tempo de semear". A advertência alerta contra os riscos que atravessa o nosso país, combate os pregoeiros da anarquia das convicções, estimula os indecisos e encoraja os tementes para que a nação possa atravessar o Rubicão. O consagrado autor do antológico poema "The present crisis", James Russell Lowell, reproduz o ensinamento milenar: "Para cada indivíduo ou nação chega um dia o momento de se decidir/ Pelo lado bom ou lado mau nos conflitos entre a verdade e a mentira".
RENÉ ARIEL DOTTI, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (Curitiba, PR)
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ROSELY SAYÃO
Muito oportunas as palavras da Rosely Sayão. Chega de promessas e passem à ação. Valorizem os professores, começando por um salário digno.
JOÃO BOSCO GABRICH GIOVANNINI (Santa Luzia, MG)
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