Folha de S. Paulo


Dinheiro repatriado deveria ser devolvido ao povo, diz leitora

LEI DE REPATRIAÇÃO

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que é preciso um texto que não seja "de batalha". Se nossos governantes viraram batalhadores pela repatriação do dinheiro que saiu do país ilegalmente, deixo a sugestão: vamos repatriá-lo e devolvê-lo aos seus donos, os brasileiros trabalhadores e pagadores de impostos, que querem saúde, educação, segurança, seguridade social e ver os corruptos atrás das grades.

MARIA DE N. F. SERPA (Bragança Paulista, SP)

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PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA

Atendendo ao clamor do povo a respeito da prisão do condenado em segunda instância, o STF resolveu fazer justiça com as próprias mãos. E a lei?, perguntamos. A lei, diria Getúlio, ora, a lei!

TERCIO SARLI (Campinas, SP)

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Ao ponderarem sobre as razões das abstenções na última eleição, os analistas estão deixando de lado o fato de que muitos dos 12 milhões de desempregados deixaram de votar provavelmente porque consideraram o ônibus de ida e volta aos locais de votação mais caro que a multa de R$3,51 prevista para esse caso.

JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP)

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Como será a administração de João Doria somente o tempo dirá. Assim, a declaração do governador maranhense Flávio Dino de que "Já temos até o nosso Berlusconi: João Doria" não é particularmente inteligente ou criativa, mas demonstra, com rara deselegância, a incapacidade de um governador de tratar os adversários políticos de forma democrática e republicana. Flávio Dino deveria estudar o resultado das eleições municipais no país antes de se arriscar em frases de humor duvidoso (Painel, 5/10).

LUTHERO MAYNARD, jornalista (São Paulo, SP)

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PRIMEIRA-DAMA

Nada mais ultrapassado do que a função de primeira-dama. É a que se presta a um comando, na maioria das vezes meramente de fachada, de algum projeto filantrópico, com a finalidade de elevar a popularidade do marido. Em uma época em que a mulher luta para conquistar a sua autonomia financeira, a igualdade de direitos e os mais diversos cargos no mercado de trabalho, ainda se pretende dar relevância às que escolhem a via do "bom partido".

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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DEFICIT DA PREVIDÊNCIA

O texto de Ricardo Patah sobre a não falência da Previdência Social, é uma tese que venho ouvindo há tempos sem que ninguém tire isso a limpo. Se for verdade, é uma bomba, mas a imprensa não investiga. Afinal de contas, a Previdência Social está falida ou não?

JOSÉ NEI MENDES (Mairinque, SP)

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COLUNISTAS

Hélio Schwartsman afirma que Dilma Rousseff não sofreu golpe porque sua popularidade estava baixa. Tenta convencer as pessoas de que o povo queria o golpe e isso o legitimaria. O Congresso, pois, que invente uma desculpa para derrubar Michel Temer assim como fez com Dilma, pois a popularidade dele é tão baixa quanto era a dela.

TÂNIA CRISTINA DE M. CUNHA (São Paulo, SP)

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Contardo Calligaris afirma que Erundina atacou João Doria no debate da Globo por este ser rico. Creio que não foi isso o que aconteceu. Ela o atacou por não ser sincero! Tanto ele é político que, no dia seguinte ao resultado, lá estava lançando o nome de Alckmin para a Presidência da República – e ainda assim se dizendo apolítico!

MARIA JOSÉ FERRAZ DO AMARAL (São Paulo, SP)

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Concordo 100% com o colunista Janio de Freitas a respeito dessa "democracia representativa". Representativa de quem? Se o voto é obrigatório, por que os votos nulos e brancos não são válidos? Nunca consegui entender isso. Pronto, não me obriguem a votar se não será válido. Já não tenho nenhum candidato que me represente mesmo...

NELIA CARVALHO RIOS (São Paulo, SP)

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MATEMÁTICA

Marcelo Viana exalta, com justiça, o trabalho de um professor com alunos premiados na Olimpíada de Matemática, numa escola em pleno sertão nordestino. Professor dessa disciplina desde o século passado, preocupa-me a formação básica dos jovens, mas sem veleidades olímpicas. Toda competição é, por si, excludente. O que se espera de uma escola não é a premiação de alguns, mas a inclusão de todos.

FELIPE DE MOURA LIMA (Amparo, SP)

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MEDICINA

Temos visto tantos casos de médicos desonestos que violam seu juramento profissional (máfias das próteses, abortos ilegais etc.). Pergunto-me se não seria o caso de considerar suas falcatruas como "crimes hediondos". Estou certo de que a ideia seria bem recebida pelos bons profissionais (a quem os pacientes tanto devem). Gostaria de conhecer a opinião dos leitores da Folha e receber sugestões de como levar adiante a proposta.

SÉRGIO F.G. BATH (Brasilia, DF)

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PARTICIPAÇÃO

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