Folha de S. Paulo


Alexandre de Moraes faz de cargos de confiança um palanque, diz leitor

OPERAÇÃO LAVA JATO

Sobre o editorial "Exibição infeliz", só tenho a dizer que, há muito, Alexandre de Moraes vem fazendo de cargos de confiança palanques eleitorais. Fazia isso ao distorcer os índices da criminalidade do Estado de São Paulo, quando secretário da Segurança Pública. Faz agora ao aparecer todo "pimpão" ao lado da força policial organizada para atuar durante a Olimpíada, ou nesse último episódio, quando utilizou informação privilegiada para dizer-se partícipe da Lava Jato. Risível, não fosse ele ministro da Justiça.

ANDREA METNE ARNAUT (São Paulo, SP)

*

Finalmente a Folha resolveu levantar suspeitas sobre os rumos político-partidários dos cavaleiros anticorrupção da Operação Lava Jato. Com informações privilegiadas ou não, trata-se de mais um deslize do "governo sem o respaldo das urnas". O maior deles, infelizmente, parece estar ocorrendo no Ministério da Educação.

RENE SAMPAR (Curitiba, PR)

*

Podem tirar Moraes do Ministério da Justiça, mas a (suspeita de) indiscrição irá permanecer. Mesmo que, hipoteticamente, a situação possa ser mera coincidência, assemelha-se ao caso da mulher de César. Não adianta ser honesto, tem que parecer honesto. Foi um episódio lamentável.

ULYSSES FERNANDES NUNES JR. (São Paulo, SP)

*

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pode e deve monitorar a Polícia Federal, sua subordinada, e esse fato não é irregular. Ações conjuntas e elaboração de estratégias entre chefes e subordinados são procedimentos absolutamente normais e produtivos.

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

*

É lamentável a tentativa da oposição de atacar o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, vinculando a Lava Jato a uma ação política. Em vez de acusar pessoas sérias e ações efetivas contra a corrupção, deveriam os petistas e aliados explicar as inúmeras suspeitas de corrupção que pairam sobre seus membros, muitos deles presos e já condenados. Usam subterfúgios para desviar a atenção de mais um escândalo envolvendo um petista de alto escalão. Enquanto isso, o Brasil espera uma explicação.

PEDRO TOBIAS, deputado estadual e presidente estadual do PSDB-SP (São Paulo, SP)

*

Golpe de mestre: o governo Temer não conseguiu acabar com a Lava Jato, mas fez muito melhor. A operação continua funcionando, mas só contra o PT!

EVALDO G. BARCELLOS (St. Rita do P. Quatro, SP)

*

O juiz Sergio Moro está promovendo uma limpeza no grupo político-marginal, em sintonia com a vontade do povo, cansado de ser ludibriado por ideologias de esquerda. Deveria ter apoio total de todos os brasileiros, no entanto o que se vê é uma saraivada de críticas de falsos intelectuais e da imprensa comprometida. Deviam agradecer ao juiz por enfrentar os poderosos, a elite criminosa que governava o Brasil.

SEBASTIÃO CASTRO (Belo Horizonte, MG)

-

GREVE DOS BANCÁRIOS

Ninguém sabe mais da atual situação financeira e econômica do Brasil do que os banqueiros e os bancários. Eles, no entanto, estão ajudando a piorar ainda mais a situação calamitosa em que o país se encontra, levando de roldão todos nós e trazendo consequências funestas. Que essa greve termine o mais rápido possível.

DOUGLAS JORGE (São Paulo, SP)

-

EMBAIXADOR DE ISRAEL

Pelo visto, o Brasil quer escolher o embaixador que Israel deve enviar...

HELENA KESSEL (Curitiba, PR)

-

COMUNICAÇÃO

O editorial "Congresso perdulário" foi um alento para o cidadão, que levou mais um tapa na cara ao saber dos gastos obscenos do Congresso Nacional com comunicação.

ZANDOR FERREIRA (Goiânia, GO)

-

DESONERAÇÃO

A reportagem "Desoneração vira alvo da Receita e pode gerar R$ 15 bi" tem perfeita coesão com os anseios da sociedade. Em vez de tributar todos de forma geral, o poder público fere a arrecadação ao não recolher determinados impostos de grandes empresas. Esse ajuste tributário irá regular a competitividade de mercado e ainda amenizar as disparidades do setor de bebidas.

FERNANDO RODRIGUES DE BAIRROS, presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) (Curitiba, PR)

-

COLUNISTAS

O ator Yul Brynner foi lembrado na coluna de Mario Sergio Conti, quando este comenta as trapalhadas de Alexandre de Moraes, mas foi esquecido nos dois nos dois artigos sobre "Westworld", série que retoma o filme homônimo e que foi protagonizado pelo ator em 1973 ("'Entre caubóis e robôs, 'Westworld' questiona violência humana" e ""Série 'Westworld' sofre ao espremer premissas em estreia" ).

DORIVALDO SALLES DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

*

Em "Injustiça Terapêutica", Hélio Schwartsman debate ações judiciais que oferecem atendimento a quem pratica delitos e abusa de álcool e outras drogas. A Justiça terapêutica não impõe tratamento, mas pode-se firmar acordo para sessão terapêutica. Cuidar dessas pessoas deve ser prioridade. A sociedade, incluindo a Justiça, sabe que "drogas existem e destroem a vida de uma fração de pessoas que as experimentam", como diz o colunista. Por isso, aborda a questão no limite da lei e do bom senso.

MARIO SERGIO SOBRINHO, procurador de Justiça do MP-SP (São Paulo, SP)

-

PAINEL

As ilustrações do Painel são sempre perspicazes, inteligentes, bem traçadas. Atrevo-me a sugerir que aumentem de tamanho. Afinariam, assim, a sintonia com a impagável espirituosidade da editora Natuza Nery na elaboração dos tópicos da seção. Cereja do bolo.

FERNANDO A. ASSIS LEMOS (Araçatuba, SP)

*

Muito boa a coluna de Gregorio Duviver. Por meio de sua ironia sagaz, ele provoca a reflexão sobre esse masoquismo paulistano. Há uma cegueira ideológica que impede o reconhecimento dos diversos méritos da administração Haddad. É sempre catastrófico o voto desprovido de objetividade para analisar projetos e misturado à aceitação de que tudo está ruim. Com essa prática elegeram-se Maluf/ Pitta (pós Erundina) e Serra/ Kassab (pós Marta). A história se repetirá?

DANIEL TAQUES BITTENCOURT (São Paulo, SP)

*

Gregorio Duvivier vem se mostrando cada vez mais talentoso para fazer piada. A última, impagável, é o apoio à reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT), declarado por linhas tortas nas páginas da Folha. Só mesmo um bon vivant carioca poderia desejar isso para um paulistano. Lamento que a coluna do humorista, sob o selo da pluralidade do jornal, seja usada para proselitismo político e, agora, para campanha eleitoral mais explícita. O bom jornalismo cede espaço ao shownarlismo. Não é isso que espero como assinante e leitor há mais de 30 anos.

MAURICIO RUDNER HUERTAS (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: