Folha de S. Paulo


Iniciativa privada cobra caro pelo que oferece na educação, diz leitor

Diego Padgurschi /Folhapress
Caderno de estudante durante aula de sociologia em Goiânia

GOVERNO TEMER

Um governo torna-se popular quando o povo se sente representado condignamente. Isso passa necessariamente pela economia. Tendo sido vice no governo anterior, é natural que Temer seja considerado pela população mais partícipe do modelo que nos levou à crise que um modificador. Os atuais gestores do setor econômico escolhidos para aplicar o choque capaz de reverter a implosão vivida são considerados craques em sua área.

SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)

*

O governo Temer poderá inscrever-se na história se exercer o pragmatismo que peculiarmente lhe é permitido ao não buscar popularidade e reeleição e, assim, realizar as reformas tão necessárias para "destravar" o país: trabalhista, da Previdência e fiscal. Restam dois anos e três meses de mandato, tempo mais do que suficiente.

MARCELO FRICK (Rio de Janeiro, RJ)

*

O senador Ronaldo Caiado foi ao ponto em seu artigo. Se o governo Temer não entender que a comunicação com a rua tem de ser total e urgente, de modo a mostrar os verdadeiros golpistas do país, que deixaram um rastro de destruição em todas as áreas sendo o desemprego de 12 milhões de brasileiros o mais perverso, daqui a pouco a vítima vai abraçar o ladrão. Já dizia o ditado: "Quem não se comunica se trumbica".

ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

-

PROTESTOS

Para começo de conversa, também não aceito Temer na Presidência e acho corretas as manifestações contrárias. O que reputo inconcebível é que milhares de brasileiros clamem pela volta da presidente Dilma. Na iniciativa privada, qualquer dirigente que tivesse cometido os desmandos, a incompetência e a omissão de tanta roubalheira durante seus mandatos (Presidência, Casa Civil e conselho da Petrobras) já teria perdido o emprego há muito tempo.

WAGNER JOSÉ CALLEGARI, professor (Limeira, SP)

-

EDUARDO CUNHA

O colunista Bernardo Mello Franco foi brilhante ao enumerar de maneira elegante e bem-humorada os malfeitos que culminam com a derrocada do famigerado deputado Eduardo Cunha. Já diz o velho dito popular: quem com ferro fere...

JOSÉ MARIA DE ALENCASTRO PELLES (Goiânia, GO)

*

Eduardo Cunha já cumpriu sua função no golpe e pode ser descartado.

ALEXANDRE DIAS (Curitiba, PR)

-

SÍRIA

Não é de hoje que o secretário de Estado americano, John Kerry, destaca-se na diplomacia. O episódio do cessar-fogo na Síria é mais um acerto de um político à altura de seu presidente.

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

-

COLUNISTAS

Não entendo como a Folha mantém Reinaldo Azevedo no seu quadro. Não tem boa linguagem, incita ódio e raiva, fala de outros colunistas. Já criticou Janio de Freitas, Duvivier, Saflate e Boulos. Criticou até a ombudsman. Ele pensa que é o dono da verdade. Não é bom para o debate democrático.

Maria Helena Beauchamp (São Paulo, SP)

-

EDUCAÇÃO

O que mais choca é que a iniciativa privada é incapaz de melhorar e cobra caro pelo que oferece. O Brasil precisa de reforma na educação, mas isso demorará décadas, pois os bons professores são muito raros e as fábricas de diplomas jogam uma leva pior que a outra no mercado. É preciso investir em todos níveis, pois não há quem saiba ensinar.

WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)

*

O ensino no Brasil só piora, especialmente quando se compara com o resto do mundo. Esse é o resultado da "Pátria Educadora": discurso manipulador, perfumaria, fracasso, descaso e inação.

DENIS TAVARES (Brasília, DF)

-

ACIDENTE

São relativamente comuns casos de acidentes envolvendo caminhões transportando cargas de alta periculosidade. Cabe perguntar aos representantes das transportadoras e das autoridades responsáveis pela segurança de trânsito: como é feita a seleção dos condutores? Qual é o grau de instrução e o nível salarial deles?

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

-

MARCO AURÉLIO CUNHA

A volta de Marco Aurélio Cunha ao corpo executivo do São Paulo Futebol Clube é muito auspiciosa e transmite aos seus torcedores um otimismo sem exageros, pois, com certeza, ele saberá conciliar as várias tendências tricolores que impedem o caminhar do time em busca de vitórias.

ANTONIO CLARÉT MACIEL SANTOS (São Paulo, SP)

-

"AQUARIUS"

Genial o truque de marketing do filme "Aquarius". Em maio, artistas e diretores aparecem em Cannes portando faixas antigolpe, com a repercussão alavancada pela mídia. Depois, lançaram o filme comercialmente logo após a votação do impeachment. Bolação digna de gênios como João Santana e similares.

JOSÉ FRANCISCO DE PAULA SALLES (São Paulo, SP)


Endereço da página:

Links no texto: