Folha de S. Paulo


Julgamento do impeachment apenas finge ser democrático, afirma leitor

IMPEACHMENT

A ditadura se dizia democracia porque cada presidente era eleito pelos congressistas, esses eleitos pelo povo. Era só formalidade, pois o sucessor era escolhido à revelia do Congresso Nacional, que só participava da farsa. O julgamento de Dilma se diz democrático, mas o resultado já está estabelecido e noticiado faz tempo. Assistimos ao julgamento sabendo que é tudo mera formalidade.

RUY BARBOZA (São Carlos, SP)

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Didático e profundo, o artigo do cientista político Bolívar vai ao cerne da questão. Todos nós, brasileiros, que pagamos o mais profano dos impostos do mundo, não merecemos tamanha incompetência com a coisa pública. Confirmado o impeachment, Dilma Rousseff e seu PT deixam um legado de terra arrasada. Já vão tarde.

ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

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Bolívar Lamounier, do alto de sua arrogância, condena Lula e Dilma, como se a entranhada corrupção houvesse começado por aqui com esses dois políticos. E ele termina seu palavrório com votos de combate à corrupção e desejos de reforma política em "patamar aceitável de legitimidade". Legitimidade? Com Temer? Renan? PSDB? PMDB? Será que o articulista é cego perante estes abutres que devoram nossa carne há tempos?

PAULO VENTURELLI (Curitiba, PR)

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Os artistas e intelectuais contrários ao impeachment de Dilma Rousseff querem, definitivamente, entrar para a história – mas pela porta errada. Em mais um manifesto tendencioso, repleto de retórica cansativa e de meias verdades, os signatários da carta acintosamente ignoram os fatos e desprezam as leis expressas na nossa Constituição. Verdadeira conversa pra boi dormir, que não engana ninguém.

LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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Não satisfeito com tudo que fez com o Brasil, o PT insiste em desmoralizar ainda mais a figura de Dilma Rousseff. Deveria tê-la poupado do ridículo pelo qual está passando no Senado, pelo menos em respeito ao ser humano, já que o partido não tem limites e tenta a todo custo preservar sua própria pele.

ARY BRAGA PACHECO FILHO (Brasília, SF)

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A presença de Dilma no Senado mostrou um quadro muito interessante. Acusada, dela se esperava muita agressividade ou mesmo descompasso na sua manifestação. Mas isso não aconteceu. Ela se mostrou firme.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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A esquerda chegou duas vezes ao poder, sempre através do voto popular, em perfeita sintonia com o sistema democrático. Uma vez com Jango, confirmado na Presidência por meio de plebiscito. Outra vez com o PT. A direita, para recuperar o poder, manipulou e deturpou nossa Constituição e violou a democracia por meio de golpes. Isso, por si só, é suficiente para desmascarar o discurso da direita.

JULIO CÉSAR CALDAS OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

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INSTITUTO LULA

Megalômano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva carregou a certeza de que podia muito. Chegou a achar que podia tudo. Equivocou-se. Não podia e hoje carrega o caixão do seu partido. Onde tem Lula, tem PT, e, por onde andam ambos, grassa a corrupção sem limites. Em algum momento, porém, a conta chega ("Receita aponta desvio e tira isenção do Instituto Lula" ).

CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

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COLUNISTAS

Ruy Castro informa que Rubem Braga já registrava que "O que derrubou Vargas [...] foi sua impotência em reprimir a corrupção, o escândalo, os crimes de sua gente" e pergunta: "Lembra alguém?". A mim, infelizmente, lembra muitos.

LUIZ FERNANDO SCHMIDT (Goiânia, GO)

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OBITUÁRIO

As minibiografias da seção de mortes, muitas delas saborosas, viraram leitura obrigatória.

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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RANKING DE MUNICÍPIOS

Excelente iniciativa, o REM-F retrata com precisão problemas abordados na Carta Aberta aos Candidatos, elaborada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. A carta defende uma governança cidadã e o planejamento urbano qualificado (e rigorosamente monitorado) como essenciais para o acesso a recursos orçamentários ou financiamentos para a implementação das ações que viabilizem a existência de cidades mais dignas.

HAROLDO PINHEIRO, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (Brasília, DF)

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Sobre o REM-F, entendemos que educação e saúde são critérios de pontuação. Para oferecer esses serviços, as prefeituras têm que contratar funcionários. Não é possível saber se as cidades bem colocadas no ranking contrataram menos no período apontado porque tinham melhor atendimento antes. É preciso comparar o aumento do funcionalismo ao aumento das receitas e à ampliação dos serviços. Pedimos ao Congresso a flexibilização da LRF na crise, pois há queda da arrecadação e crescimento vegetativo da folha de pagamento.

EDUARDO TADEU PEREIRA, presidente Associação Brasileira de Municípios (Várzea Paulista, SP)

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RELATÓRIO DO TCE

Sobre carta da Secretaria da Educação publicada no Painel do Leitor, o TCE-SP esclarece que, ao julgar aditivos na construção de uma escola em São Luiz do Paraitinga, não apontou que o FDE comprou um elevador, apesar de a escola ser térrea. O que fica evidente é que a exigência do edital — experiência na construção de obra com elevador – reduziu a competitivida

GUSTAVO DE OLIVEIRA GALLARDO, controlador-geral do município (São Paulo, SP)icitação de 89 mil ventiladores, a decisão é restrita a processos que tratam desse objeto especificamente. Julgamentos pendentes decorrem dos princípios do devido processo e da ampla defesa.

GUSTAVO HENNEMANN, assessor de comunicação do Tribunal de Contas do Estado (São Paulo, SP)

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THEATRO MUNICIPAL

Sobre "Haddad foi alertado para suposta fraude", esclarecemos que se encontra aberta a Sindicância 2016-0.001.843-9. Após seu término, a CGM manifestar-se-á sobre as responsabilidades disciplinar, político-administrativa e civil dos agentes públicos e particulares envolvidos. Não houve, até o momento, qualquer manifestação seja em abono, seja em desfavor dos envolvidos. A rescisão de contratos entre o IBGC e terceiros deve observar os requisitos legais e negociais aplicáveis, visando evitar custos financeiros decorrentes de ruptura contratual unilateral.

GUSTAVO DE OLIVEIRA GALLARDO, controlador-geral do município (São Paulo, SP)

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