Folha de S. Paulo


Para leitor, fata de educação da torcida maculou o ouro de Thiago Braz

OLIMPÍADA

A falta de educação esportiva e de fair play da torcida brasileira acabou por macular o ouro de Thiago Braz. O brasileiro tem que se conscientizar de que há esportes que necessitam de silêncio em determinados momentos de concentração. Esporte não se resume ao básico "nós contra eles" do futebol.

JEFFERSON C VIEIRA (São Paulo, SP)

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IMPEACHMENT

Dilma Rousseff não aceita que é perfeitamente legal, nessa conjuntura, a ação dos senadores para destituí-la do cargo. Se ela desconhece a Constituição, que contempla tal procedimento, não deveria ter postulado o cargo de presidente do Brasil.

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

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No futuro, ao falar sobre o golpe de 2016, vai ser difícil explicar por que a posse de Lula como ministro de Dilma seria uma tentativa de obstruir a Operação Lava Jato. Ora, se fosse ministro, Lula responderia diretamente ao STF, a princípio sob escrutínio do rigoroso ministro Teori Zavascki. Pior, em eventual condenação no STF, o ex-presidente não teria direito a recursos.

SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

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MERCOSUL

Não consigo entender a política externa do chanceler José Serra. Não admite a presidência do Mercosul nas mãos da Venezuela porque, segundo ele, lá não existe democracia. E um golpe parlamentar para destituir uma presidenta eleita democraticamente não seria motivo suficiente para o Brasil ser expulso do Mercosul?

GILCÉRIA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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PREVIDÊNCIA

Paulo Tafner afirma em entrevista que se deve acabar progressivamente com as aposentadorias especiais e que não há razão para professores se aposentarem antes dos demais. Não consigo entender por que o professor que se aposenta cinco anos antes dos demais onera a Previdência, e o político, aposentado com apenas oito anos de trabalho, não onera. Será que estamos tão burros a ponto de não ver o óbvio?

WALTER JALIL GARIB (São Paulo, SP)

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As finanças da Previdência são um "balaio de gatos". Juntam-se os custos dos altos rendimentos de juízes, militares e políticos, cujo patrão, o Estado, não contribuiu de forma adequada à pensão a que eles têm direito por lei. Uma excelente ideia seria, para a transparência do sistema previdenciário, separar financeiramente essas categorias de aposentados.

EDUARDO F. VAZ, aposentado (Campinas, SP)

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COLUNISTAS

Como cada um escreve sobre o que quiser, nenhum reparo pode ser feito sobre as preferências temáticas de Elio Gaspari. Mas essa preferência atávica pelo estilo (ou falta dele) da presidenta Dilma Rousseff me parece um desperdício do talento do escriba, principalmente quando as instituições estão sendo desvirtuadas de maneira tão grotesca. Pode-se falar do mau estilo dela, dos seus erros e defeitos, mas, diante do cinismo tolerante ao golpe que se vê no país, é como ver a árvore e ignorar a imensa floresta ao redor.

FRANCIS AUGUSTO MEDEIROS (Oslo, Noruega)

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Hélio Schwartsman argumenta com objetividade e razão. Excepcionalmente, errou em "Véu da prepotência". Proibir o uso de vestes que escondam o rosto limita um direito individual, mas assegura o direito coletivo à segurança. Esconder a face inviabiliza a identificação pessoal preventiva pelo Estado. Na França, fortemente submetida a ataques de fanáticos religiosos, essa medida se impõe.

SÉRGIO R. JUNQUEIRA FRANCO (Bebedouro, SP)

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Mais uma vez brilhante, Ruy Castro nos mostra a verdade. Tenho certeza de que os brasileiros se sentiram gratificados e representados com essa crônica sobre os desmandos de Lula, que, além de irônica e engraçada, mostra a realidade dos fatos.

WAGNER JOSÉ CALLEGARI (Limeira, SP)

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Enquanto a maioria dos cronistas da Folha tenta pacificar os ânimos e melhorar o debate político, Ruy Castro volta ao clima "coxinhas x petralhas", com um artigo rasteiro e cheio de discurso de ódio. É por artigos como esse que Letícias, Chicos, Gregorios e outros tantos são agredidos nas ruas. Muito triste.

ADJALMA R. DA SILVA (Belo Horizonte, MG)

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Genial a sugestão de Ruy Castro em sua coluna. MST e MTST já podem organizar suas tropas e realizar uma ocupação "justificada". Sítio improdutivo e tríplex desocupado. Que ideia genial!

ANAMARIA MOLLO DE CARVALHO (Brasília, DF)

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A Folha, considerada sua dimensão, raramente se equivoca. Porém quando o faz o efeito é devastador. Assim foi com o senador Aécio Neves, catapultado a colunista. Uma lástima. Reincide no erro ao ceder espaço para a senadora Vanessa Grazziotin. Pergunto à colunista Vanessa-é-golpe-Grazziotin: o ministro Lewandowski, presidente da mais alta corte do país, preside e comanda a farsa do golpe?

CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

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LEI CIDADE LIMPA

Sobre o artigo de José Américo Dias, a Otima esclarece que cumpre rigorosamente seu contrato. Em apenas quatro anos, investiu R$ 276 milhões na instalação e manutenção de 6.500 novos abrigos de ônibus. Repassou outros R$ 55 milhões em outorgas para a prefeitura. A receita líquida da empresa registrada em 2015 não foi R$ 280 milhões, mas R$ 118 milhões, conforme publicado no "Diário Oficial".

FERNANDO PAIVA, diretor da Otima (São Paulo, SP)

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NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

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