Folha de S. Paulo


Rio-2016 é a melhor das Olimpíadas já realizadas, afirma leitor

OLIMPÍADA

As cerimônias de entrega de medalhas têm sido um espetáculo à parte na Olimpíada do Rio. No pódio, os vencedores choram, cantam seus hinos e sobem nas arquibancadas para receber sufocantes abraços de seus familiares. Sem dúvida, essa Olimpíada é a mais humana de todas. Imperou o verdadeiro espírito olímpico.

JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

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A morte de um soldado da Força Nacional mostra que os bandidos não têm nenhum respeito pelo aparato militar. As tropas deveriam permanecer por tempo indeterminado no Rio para que os turistas tenham condições de segurança para apreciar as belezas da cidade.

YVETTE KFOURI ABRAO (São Paulo, SP)

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OPERAÇÃO LAVA JATO

Quando li algumas mensagens no Facebook dizendo que o juiz Moro não estava conseguindo intimar a esposa de Eduardo Cunha, achei que era intriga da oposição, de tão absurda que é tal suposição nos dias atuais. Entretanto, ao ler a Folha neste sábado, fiquei convicto de que estamos vivendo em um regime de exceção.

MARCELO FERNANDO FERRARI (São Paulo, SP)

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IMPEACHMENT

Se foram usadas 670 páginas para a defesa de Dilma Rousseff, sua carta ao povo brasileiro pode ser resumida em três palavras: vim, vi, perdi.

Carios Gaspar (São Paulo, SP)

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Hélio Schwartsman ofende seus leitores, tachando-os de ignorantes, ao afirmar, sem argumentos mais robustos, que não houve golpe contra a presidente Dilma. Pode-se querer dourar a pílula, mas foi golpe.

JOSÉ V. DE M. SOBRINHO (Belo Horizonte, MG)

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Leticia Sabatella vai bem quando reclama da intolerância, da falta de educação, da impossibilidade do diálogo. Derrapa no final do texto, quando repete o mantra "contra o golpe, pela democracia". O Congresso que está aí, com todas as suas poucas virtudes e muitos defeitos, é resultado de um processo democrático. O rito do impeachment segue um antigo procedimento constitucional.

MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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Parabéns a Leticia Sabatella pelo lúcido artigo explicando a barbárie de que foi vítima em Curitiba. Crime de Leticia? Pensar diferente dos manifestantes pró-golpe. É essa a democracia que essa gente quer para o país?

VANDERLEI VAZELESK (Rio de Janeiro, RJ)

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ESCOLA SEM PARTIDO

Demétrio Magnoli alerta sobre o risco da doutrinação dos alunos a partir da Bíblia. Os relatores do projeto do Escola sem Partido negam a biologia, a psicologia e a sociologia. Certamente almejam a substituição dessas disciplinas por cultos. Estamos nas trevas!

HAROLDO H. S. ARRUDA (São Paulo, SP)

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STF

Quando alguém que estudou se diverte ironizando o que considera ignorância, é sinal de que a educação falhou miseravelmente. E se esse tipo de ironia ocorre no STF, vemos que estamos demasiado distantes da civilização. Nesse ambiente inóspito, falar em direitos humanos é surreal.

JULIO CÉSAR C. A. DE OLIVEIRA (Florianópolis, SC)

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COLUNISTAS

Depois de ler Reinaldo Azevedo e Vladimir Safatle (12/8), devo reconhecer que a Folha, realmente, é um jornal pluralista. O primeiro se derrete em autoelogios por ter sido o criador do neologismo "petralha", que, sem dúvida, deve ter sido a sua grande "obra prima". Por outro lado, não há como não reconhecer a forma limpa, segura e brilhante com que Safatle expõe as suas ideias e o momento político delicado que ora vivenciamos.

LUIZ CARLOS G. BRONDI (Araraquara, SP)

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Vladimir Safatle atribui suposta proposta de elevar a jornada de trabalho para 60 horas semanais ao presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Diferentemente do relato feito no artigo, Andrade jamais defendeu ou sugeriu que o Brasil altere a Constituição para ampliar a jornada semanal de 44 horas, como mostra a retificação de notícia publicada erroneamente. Tampouco consta das propostas da CNI para a modernização das relações de trabalho medida com tal teor.

CARLOS BARREIROS, diretor de comunicação da Confederação Nacional da Indústria (Brasília, DF)

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RESPOSTA DO COLUNISTA VLADIMIR SAFATLE - Embora o presidente da CNI não tenha dito literalmente que a Constituição deveria ser mudada, ficou clara a sua intenção de dizer que o exemplo francês, com jornadas de 60 horas por semana, mostra o caminho a ser seguido.

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