Folha de S. Paulo


Fica cada vez mais imprevisível o cenário para 2018, afirma leitor

LAVA JATO

O tucano José Serra, ministro das Relações Exteriores no atual governo e candidatíssimo ao Planalto em 2018, agora tem seu nome citado em depoimentos de executivos da Odebrecht referentes a caixa dois na campanha presidencial de 2010. Fica cada vez mais imprevisível o cenário para as próximas eleições. Lula até já recorrer à ONU, e Aécio Neves sumiu de cena.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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Veremos agora se a Justiça e a Procuradoria-Geral da República serão imparciais e darão a Serra o mesmo tratamento dispensado a Lula, José Dirceu e outros. Caixa dois é crime.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

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Já seriamente envolvido na "privataria tucana", o ministro Serra agora é citado em esquema de caixa dois para sua campanha à Presidência em 2010. Que equipe "olímpica" montou o Temer!

FRANCISCO RAMOS (Brasília, DF)

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OLIMPÍADA

Foram o respeito e a confiança inspirados pelo governo Lula e o PT que permitiram ao Brasil sediar a Copa do Mundo e a Olimpíada. Quem assistiu à abertura dos Jogos na TV percebeu o isolamento de um governante golpista, aterrorizado com a vaia que viria e a ausência da esmagadora maioria dos chefes de Estado das 206 nações da Olimpíada.

ANTONIO NEGRÃO DE SÁ (Rio, RJ)

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Nossa seleção olímpica feminina de futebol venceu a Suécia por 5 a 1. Ao contrário do time masculino, as meninas estão jogando muita bola. Também pudera, eles passam mais tempo do que elas arrumando o cabelo.

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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Parabéns ao sempre lúcido colunista Tostão pelo belíssimo texto "O mundo ideal e o real", no qual traça hipóteses sobre como serão as reações dos torcedores caso a seleção masculina de futebol ganhe ou não a medalha de ouro.

ELVIS GOMES (Divinópolis, MG)

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A crise financeira brasileira e as dificuldades para financiar os Jogos do Rio levaram o Comitê Olímpico Internacional (COI) a modificar os critérios para a escolha das futuras sedes. Em 2009, quando fomos selecionados, o cenário econômico mundial já era preocupante, mas para o presidente Lula tudo não passava de "uma marolinha". Deu no que deu.

EDGARD GOBBI (Campinas, SP)

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O Brasil deveria devotar o mesmo empenho empregado na abertura dos Jogos para tratar outros temas muito mais fundamentais: educação, saúde, habitação, segurança pública, combate às drogas, geração de empregos e rendas, entre outros.

EDIVAN BATISTA CARVALHO (Fortaleza, CE)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Por que poupar os militares nas alterações que o governo quer propor para a Previdência? Parece-me mais um caso de mordomias garantidas com dinheiro dos impostos, que todos nós pagamos com muita dificuldade por meio de nosso trabalho.

MÁRCIA NASCIMENTO, arquiteta e urbanista (São Paulo, SP)

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Por que os militares não serão afetados pela reforma da Previdência? As justificativas são risíveis: não podem fazer greve; são transferidos para locais distantes; dedicam-se exclusivamente ao país. E aos demais servidores públicos isso não ocorre?

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

TETO DE GASTOS

O artigo do ministro Henrique Meirelles poderia até nos convencer de que as finanças do Brasil entrarão nos eixos nos próximos anos. O governo Temer, contudo, não tem, nem terá, muita credibilidade para isso, em face dos aumentos salariais de funcionários públicos e dos privilégios que concedeu sob chantagem. Falta legitimidade para exigir sacrifícios dos brasileiros mais pobres.

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CLÁSSICO RELANÇADO

Muito bom a "Ilustríssima" dar espaço para a edição crítica de 80 anos de "Raízes do Brasil", de Sérgio Buarque de Holanda. De se lamentar, porém, que o jornal tenha optado por chamar dois cientistas sociais para comentar esse "clássico da historiografia", como o qualificou, e não tenha cedido espaço ao menos a um historiador.

ROGÉRIO BEIER (São Paulo, SP)

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IVO PITANGUY

A morte de Ivo Pitanguy, ícone da cirurgia plástica mundial, deixa todos nós brasileiros órfãos, hoje tão carentes de exemplos de dignidade e simplicidade. Seu ato final foi, às vésperas da morte, desfilar com a tocha olímpica. Deixa como legado seu extremo amor pela vida.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA, advogado e historiador (Rio, RJ)

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MERITOCRACIA

Concordo com o artigo de Hélio Schwartsman. Não podemos pensar em meritocracia sem falar de igualdade de oportunidades, daí a necessidade da taxação mais progressiva, principalmente em países como o Brasil, nos quais as desigualdades sociais são enormes.

JOSÉ REINALDO BALDIM (Dourado, SP)

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A coluna desmerecendo o mérito e atribuindo grande parte do sucesso à sorte foi uma bola fora olímpica. De fato, o meio em que se vive determina a gama de oportunidades -daí quanto mais democrático e liberal economicamente, maiores as oportunidades. No entanto, a concorrência e a competição ocorrem em qualquer nível econômico e social.

RICARDO BARRERA (São Paulo, SP)

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