OPERAÇÃO LAVA JATO
Sobre a coluna "A tentação da delação", no meu entender a condenação de qualquer réu por corrupção, além de cadeia, deveria incluir confisco de seus bens em benefício da União. E, para o condenado que fizesse a delação premiada, os benefícios ficariam restritos a uma redução na pena. Aí, sim, os corruptos pensariam duas vezes antes de praticar crimes. Não haveria o "dolce far niente" acertado para Sergio Machado e outros condenados na Operação Lava Jato.
ROBERTO BRIAND CAVALCANTI (Fortaleza, CE)
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Não satisfeito em descobrir o Brasil, Cabral voltou como governador, 514 anos depois, para descobrir um tesouro nas obras do Maracanã. Porém a saga termina aqui, porque na próxima encarnação não haverá mais Brasil.
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)
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EDUARDO CUNHA
Eduardo Cunha não mentiu ao afirmar que foi procurado pelo chefe da Casa Civil de Dilma para propor-lhe uma barganha : trocar os votos dos representantes do PT no Conselho de Ética pelo não recebimento do pedido de impeachment contra ela. Toda a imprensa noticiou o fato à época. O acordo só não se consumou em face da intervenção enérgica do presidente do PT, Rui Falcão, que afirmou que tal barganha desmoralizaria o partido e provocaria o seu esfacelamento.
LUIZ COSTA (Salvador, BA)
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A coluna de Bernardo Mello Franco relata, em poucas linhas, o grau de isolamento de Eduardo Cunha. Para mim, prova maior de seu isolamento é a perda do apoio da grande imprensa. Estranho, aliás, que um sujeito tão hábil e experiente como ele tenha se deixado usar pela mídia brasileira na sua louca cavalgada golpista.
SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)
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CRISE ECONÔMICA
Orígenes Lessa é autor do romance "O Feijão e o Sonho". Pelo preço atual desse produto, é recomendável mudar o título do livro para "O Feijão É o Sonho".
JOSÉ MAURÍCIO CARVALHO DE OLIVEIRA (Aparecida, SP)
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COLUNISTAS
Quero dizer a Nizan Guanaes que ontem mesmo montei minha árvore de Natal no meu restaurante, para que meus clientes, amigos e funcionários possam olhá-la todos os dias e lembrar que, apesar das más notícias, da crise, vai ter Natal. Para que fiquem com essa mensagem infantil de esperança e sonhem com a chegada de Papai Noel. Obrigada, Nizan, por despertar em mim esse otimismo.
VERA MARTA CANESIN COSTA, empresária (São Paulo, SP)
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SISTEMA PRISIONAL
Como um aparelho de wi-fi de 8 kg consegue entrar em uma prisão? Em pleno ano de 2016, com tantas tecnologias de segurança existentes, acho que é falta de organização do presídio.
SAVIO GUARNIER DA SILVA (Americana, SP)
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MORTE DA ONÇA JUMA
Lamentavelmente, o nefasto legado da Rio-2016 já começa a aparecer mesmo antes do início dos Jogos: uma onça-pintada foi assassinada por um militar depois de ter sido submetida a tratamento, no mínimo, questionável, já que fora levada acorrentada para um evento de passagem da tocha, o que, com certeza, deixou o animal estressado. Espera-se que ao menos os (ir)responsáveis sejam punidos por esse malfeito, que inclusive já repercute no exterior.
ARY BRAZ LUNA (São Paulo, SP)
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O sequestro do traficante no hospital do Rio, a morte da onça no Amazonas: vivemos em um show de incompetência. Salve-se quem puder!
MARILU MONDIN (Guarapuava, PR)
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A execução da onça Juma manchou de vez a Olimpíada. Foi um preço alto demais para receber os Jogos, que, aliás, nem deveriam ser realizados. Como no assassinato do cãozinho Bob por um policial militar numa favela de São Paulo, é a prova de que há muita gente despreparada com uma arma na mão.
MÁRCIO FONSECA (São Paulo, SP)
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Sempre pensei que o objetivo da Olimpíada fosse unir as pessoas de diferentes culturas a partir do esporte para competirem e se divertirem, porem é incompreensível a morte de animais para a diversão de poucos.
SAVIO GUARNIER DA SILVA (Piracicaba, SP)
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CESÁREAS
Acho que, na questão das cesáreas, o colunista Hélio Schwartsman se esqueceu de um elemento muito importante, a criança que vai nascer. São muito fortes as evidências científicas de que o nascimento forçadamente antecipado pode ser prejudicial à saúde da criança. A antecipação do nascimento somente deve dar-se para preservar a vida e a saúde da criança e da mãe, mas nunca por uma razão de mera comodidade ou conveniência.
JOSÉ PADILHA (São Paulo, SP)
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Ao colunista Hélio Schwartsman cabe apenas lembrar que a decisão pela via de parto não será afetada, apenas o momento. E essa decisão implica a saúde da criança. Talvez Hélio desconheça que as já escassas vagas de UTIs neonatais ficam lotadas de crianças cujos partos foram feitos antes do tempo.
CHRISTIAN CRUZ HÖFLING, médico (Campinas, SP)
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*MINHA HISTÓRIA"
"Devorador de livros" mostra que um jornal também é capaz de brindar o leitor com fatos positivos capazes de levá-lo a reflexões positivas e, até mesmo, a mudanças comportamentais. Parabéns, Marcelo Toledo, por trazer pra nós essa emocionante história de vida.
Antonio Carlos Simões
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CINTO DE SEGURANÇA
Sobre o editorial "Omissão e insegurança", julgo que um dos maiores problemas é a legislação arcaica. Há algum tempo, viajei de ônibus e o veículo, por ser fabricado antes de 1999, não possuía cintos de segurança para os passageiros. Reclamei na ANTT, mas a agência respondeu que não existe obrigação legal de modernização da frota em circulação. É uma linda brecha para as empresas manterem em uso uma frota sucateada. Os passageiros que rezem para nada dar errado.
LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)
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FUTEBOL
A Folha esqueceu que o São Paulo existe? Nenhuma notícia sobre o time nos últimos dois dias. O que está acontecendo?
DANIEL PINSKY (São Paulo, SP)
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PARTICIPAÇÃO
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