Folha de S. Paulo


Aumento do Judiciário é 'tapa na cara' dos desempregados, diz leitor

PAUTA-BOMBA

O aumento do Judiciário autorizado por Temer é uma tapa na cara do desempregado e desmente seu discurso.

FRANCISCUS D'HANENS (São Paulo, SP)

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Como desabafar a indignação ao ler a notícia de que a criação de 14 mil cargos federais foi aprovada em pauta-bomba? Vontade de arregimentar uma grande corrente de todos os que partilham do mesmo sentimento. Como apoiar meu próprio algoz?

VERA LÚCIA FINAZZI PORTO (Campinas, SP)

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Gostaria que alguém me explicasse essa calamidade estarrecedora de que, apesar da expectativa de fechar 2016 com um rombo de R$170 bilhões nas contas e do desemprego monstruoso, o governo Temer concordou com a aprovação de um megapacote de reajuste para todo o funcionalismo federal, com impacto de ao menos R$58 bilhões até 2019. Não dá para entender. O povo brasileiro tem que se mexer.

EUGÊNIO BARROS (São Paulo, SP)

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GOVERNO TEMER

Desde o dia em que Michel Temer tomou o poder, espero ansiosamente uma pesquisa Datafolha sobre a popularidade do presidente interino.

ALBERTO VILLAS (São Paulo, SP)

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Sensacional a foto de Michel Temer na cerimônia de posse do novo ministro da Transparência. Resume tudo.

MARIA CONSUELO APOCALYPSE JÓIA (Ouro Fino, MG)

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m Michel Temer, ao montar seu ministério com vários nomes envolvidos na Lava Jato, dois dos quais já afastados na esteira de escândalos, fornece farta munição à atual oposição para a inimaginável devolução do poder a Dilma Rousseff. Pode ser, por outro lado, que o presidente em exercício, ao efetivar as nomeações, aposte num pragmatismo de resultados extremamente sutil e fora do alcance da percepção do cidadão comum que não conhece as catacumbas de Brasilia. Quem sabe?

PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)

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DIREITOS DAS MULHERES

Caro Reinaldo Azevedo, para que você tente compreender antes de ridicularizar os que defendem a luta contra "a tal cultura do estupro", inclusive seus colegas da Folha, segue a definição da pesquisadora Cynthia Semíramis: "A expressão indica que a sociedade não só tolera como incentiva a violência contra mulheres por meio da violência sexual, mas vai além: é um processo para constranger pessoas a se adequarem a papéis de gênero".

CRISTINA CAMARGO SILVA CROSO

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Reinaldo Azevedo assusta-se com "tempos bárbaros" em que "a esquerda" transforma um crime em agenda política. Assustador mesmo é ter que lembrar ao colunista que estuprador não escolhe suas vítimas por idade, classe social, etnia e muito menos filiação partidária. Além disso, são os crimes bárbaros que movem o Legislativo, vide a Lei Maria da Penha.

HAROLDO H. SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)

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Que absurdo a nomeação de Fátima Peleas para Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. A ex-deputada, além de não ter nenhuma ligação com o movimento de mulheres, está enroscada em inquérito que apura "articulação criminosa". Por que Temer insiste em nomear pessoas com pendências judiciais? O discurso de "nomeações técnicas" virou pó. Não é a toa que a imagem do Brasil rola ladeira abaixo aos olhos do mundo.

LICA CINTRA (São Paulo, SP)

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MINHA HISTÓRIA

Fiquei profundamente triste e estarrecido com a história de Daniele Toledo. Minha solidariedade a ela, que foi vítima da injustiça, da crueldade humana e de alardes da imprensa sensacionalista da época. Que ela siga com fé o seu caminho.

ADRIANO BOMBONATTI (São Paulo, SP)

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OPERAÇÃO LAVA JATO

A AgênciaClick Mídia Interativa refuta as informações divulgadas pelo site da "Época" e reproduzidas pela Folha. A empresa nunca teve e não mantém nenhuma relação de natureza societária ou comercial com a empresa Pepper ou seus dirigentes. O contrato com o governo federal é resultado de transparente processo de licitação do qual foi uma das duas agências selecionadas. A empresa avalia medidas legais cabíveis e reitera seu compromisso com a lei e a ética.

MARINA TUNES, diretora da AgênciaClick Mídia Interativa (São Paulo, SP)

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R$ 148 MI EM MEDALHAS

A Folha erra ao atribuir a mim uma licitação homologada 14 dias antes da minha nomeação como secretário de Esportes, Lazer e Juventude. Nada foi efetivamente pago, pois o governador Geraldo Alckmin determinou a revogação da licitação. A Corregedoria-Geral da Administração e a Polícia Civil investigam o caso a nosso pedido.

PAULO GUSTAVO MAIURINO, secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo (São Paulo, SP)

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RESPOSTA DO JORNALISTA LEANDRO MACHADO - Não há erro, já que a reportagem não atribuiu a ele, e sim à secretaria, a abertura da licitação.

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CARTAS

Frequentemente, um terço ou mais das cartas publicadas no Painel do Leitor não são de leitores comuns, mas de assessor de imprensa de político, advogado de investigado, deputado deste ou daquele partido, vereador, porta-voz de secretarias estaduais e demais amigos dos nobres de plantão. Nada contra, mas diatribes e polêmicas internas de partidos deveriam ser publicadas numa seção a parte chamada, quem sabe, "Painel dos Incomodados". Chegamos ao cúmulo com a publicação da estranha cartinha assinada pelo doutor Milton Flavio Lautenschlager, ex-presidente municipal do PSDB: hermética, incompreensível, ameaçadora e claramente dirigida a algum desafeto do seu ex-partido. Vossas excelências, deixem, por favor, o espaço para os súditos. Os leitores agradecem.

FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

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EDUCAÇÃO

Adequado o editorial "Uma base mais firme", sobre a versão reformulada da Base Nacional Comum Curricular. Escolas e educadores esperam dispor de conteúdos que foquem as novas exigências de um mundo em transformação e de uma juventude cada vez mais protagonista. Certamente até outubro estarão participando das discussões que concluirão o texto final. Creio que a educação e a classe dos professores mereçam mais respeito da sociedade e dos governos.

JONAS NILSON DA MATTA, professor aposentado (São Paulo, SP)

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Nossos estudantes precisam entender que movimentos que impeçam o fluxo normal das aulas só lhes são prejudiciais. Estão perdendo tempo, e tempo é sagrado e não volta. Não adianta ficar batendo em teclas que são evidentes, mas custam caro, pois o Estado está falido.

GERALDO SIFFERT JUNIOR, médico (Rio de Janeiro, RJ)

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EBC

É absurda a situação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ter um presidente com um mandato de quatro anos "engessa" a entidade. Não tem qualquer sentido um novo governo federal ter de lidar com uma direção que lhe seja hostil. Como o governo Temer pode ter um sistema público de comunicação controlado pelo antigo governo do PT? É uma situação totalmente diferente do caso das agências reguladoras.

HEITOR VIANNA P. FILHO (Araruama, RJ)

ZOO

A existência de zoológicos em pleno século 21 não tem sentido. Manter animais selvagens em cativeiro, fora de seu habitat natural, é uma covardia. A morte a tiros do gorila Harambe mostra bem o absurdo que é a existência de jardins zoológicos, em total violação aos direitos dos animais. Lugar de animal selvagem é na natureza, solto e livre, e nunca engaiolados para deleite humano.

RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

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