Folha de S. Paulo


Previdência precisa deixar de ser explorada por governos, diz leitora

O governo Michel Temer faz propaganda de que está cortando gastos ao extinguir ministérios, cargos e trazendo propostas para a reforma da Previdência. Mas é pouco ainda. Ele deveria acabar com carros oficiais, mordomias, cartões de crédito corporativos, auxílio-moradia, assistência médica e outras benesses que os políticos brasileiros possuem. Queria ver se tantos candidatos aos cargos políticos se apresentariam se isso um dia acontecesse!

MAURO VIEIRA CRUZ, engenheiro (São Paulo, SP)

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No editorial "Escrutinar a máquina" ("Opinião", 22/5), defende-se que seria importante cortar gastos de forma linear, principalmente nos grandes itens do Orçamento, como saúde e educação, e ir mais a fundo nas análises de toda a administração. Itens como privilégios automáticos de funcionários e desburocratização seriam igualmente necessárias para modernizar o Estado. Mas, para um governo provisório que nem consegue saber se os ministérios estão em número adequado ou se seus ministros expõem ideias em concordância com as do presidente interino, realmente seria esperar demais.

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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Quero cumprimentar Elio Gaspari pela coluna "A caravana do atraso" ("Poder", 22/5), pois conhecendo bem o INSS como assistente social aposentada, venho reforçar sua fala de que não foram os beneficiários do INSS que quebraram a Previdência Social. Como seguro compulsório, sua receita é usada também para fins da assistência social, mas caberia somente aos Estado arcar com essas despesas. É óbvio que a conta não fecha! É interessante saber que o presidente Michel Temer aposentou-se aos 55 anos, recebendo R$ 9.300 por mês. Aos amigos tudo, aos demais beneficiários, o descumprimento da lei posta quando do início das contribuições ao seguro social.

MERCEDES DOS SANTOS SUYAMA (Belo Horizonte, MG)

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