Folha de S. Paulo


Temer tem ministros na Lava Jato e ninguém bate panela, critica leitor

GOVERNO TEMER

Estou indignado em ver tanta gente dizer que foi para a rua para acabar com a corrupção. Ao menos cinco ministros de Temer estão envolvidos na Lava Jato, e, até agora, não ouvi nenhuma panela. O golpe foi denunciado por editoriais internacionais, mas a Folha e outros veículos brasileiros tendem a dizer que foi "constitucional". Se Temer terminar o seu mandato, serão anos de mais retrocessos, exclusão e machismo.

ANDRÉ DEMETRIO (Curitiba, PR)

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Novo governo, vida nova. Digo isso tanto aos sugadores das exauridas tetas da Nação quanto aos novos (nem tanto) membros do Planalto. Faço esta conclamação cidadã, ainda que ela possa soar ofensiva aos ouvidos de muitos: ao trabalho, minha gente, que o Brasil precisa sair dessa agonia!

JOAQUIM QUINTINO FILHO (Pirassununga, SP)

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Quando Dilma nomeou Lula, a imprensa chiou e disse que a presidente fez a nomeação para garantir-lhe o foro privilegiado. Agora, Temer nomeia ministros envolvidos na Lava Jato e a imprensa nem toca no assunto.
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

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O governo de Michel Temer, fazendo analogia com o aplicativo Uber, é bem-vindo e necessário. Pouco importa o esperneio dos petistas e taxistas, pois o brasileiro tornou-se pragmático, exigente e, parafraseando a música dos Titãs, só quer saber do que pode dar certo, não tendo tempo a perder. Dilma, Lula e o PT estão no passado.

TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

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Ainda bem que nem todos os jornalistas da Folha são títeres das velhas oligarquias, como bem demonstra Bernardo Mello Franco. Não por acaso estão nos ministérios pastores evangélicos, reis da soja, políticos financiados por empreiteiras corruptas e toda a corja dos espertalhões que se aproveita do poder. O imponente toma lá, dá cá invadiu a cena. Nada se pode esperar desse circo montado para derrubar Lula antes de 2018.

PAULO VENTURELLI (Curitiba, PR)

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Em seu último artigo, "Pelo Brasil", Marta Suplicy escarnece de todos que saímos derrotados pela sanha golpista de seu grupo político. Se pensasse no Brasil, Marta teria sido prudente, fazendo oposição responsável a Dilma. Mas o que esperar de alguém arrivista, que sempre faz prevalecer seus espúrios interesses?

FELIPE DE MOURA LIMA (Amparo, SP)

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'IDEOLOGIA' NA ESCOLA

Pelo que entendi, a proibição à "ideologia" coloca o professor em cima do muro e, toda vez que fizer referência a uma personalidade de direita, tem que fazer o mesmo com uma equivalente de esquerda ou vice-versa. Para facilitar, deveria ser elaborada uma tabela com exemplos: Cristo x Capeta (fazer um elogio a Cristo e outro ao Capeta é dose). Essa inusitada lei ainda vai nos render o Nobel de besteirol explícito.

BENTO COELHO (São Paulo, SP)

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POLÍTICA ECONÔMICA

Será que houve alguma mudança do significado da palavra "meta" e não fiquei sabendo? Dilma disse "Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta". Já o ministro Meirelles : a meta é diminuir o nível de tributação da sociedade, porém se houver necessidade vamos aplicar um novo tributo.

LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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Na iminência de recriar a CPMF, agora em mãos aliadas, será que o pato da campanha voltará às ruas para protestar contra Henrique Meirelles ou era mesmo uma provocação e uma forma de aliciar apoio para derrubar a presidente Dilma?

EDUARDO DE ASSIS IASBECK (Uberlândia, MG)

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A Folha assume um rumo perigoso na sua edição deste sábado (14/5). Enquanto Henrique Meirelles prepara uma política de resultados, realista e corajosa, com o devido sal da ironia, a Folha demonstra sua má vontade numa oposição tipo Jeca Tatu, de cócoras, rasteira e vulgar, dominada pelo pessimismo e pela má-fé. Política se faz ou para a frente ou para trás, não à esquerda ou à direita.

GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

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Expressões como "medidas duras", "reforma da Previdência" e "valor da aposentadoria" ecoaram dos novos ares que sopram em Brasília. Talvez agora sejam enfrentados os grandes, conhecidos e bilionários sonegadores da Previdência Social.

ADILSON DE ALMEIDA VASCONCELOS (Brasília, DF)

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REINTEGRAÇÃO E MERENDA

Manifesto meu apoio à ação de reintegração da Etesp e das diretorias de ensino pelo governo de São Paulo. Sem dúvida, estudantes têm direito de manifestação, mas não devem esquecer que o seu direito termina onde começa o direito dos outros estudantes de assistir às aulas.

RICARDO FERREIRA (São Paulo, SP)

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Sinto-me estupefata e revoltada com a situação das escolas técnicas em relação ao problema com a merenda escolar. É absurda a quantidade de alunos afetados por infrações e realizações de interesses pessoais de governantes. Creio que se faz necessário um destaque maior da mídia em geral para esse assunto.

TIFANI FERREIRA ROCHA, estudante (Carapicuíba, SP)

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