Folha de S. Paulo


Fomos às ruas e afastamos um governo corrupto, diz leitor

IMPEACHMENT

Alívio. Nós, nas ruas, afastamos um governo golpista, autoritário, incompetente e corrupto. Um governo que não via valor na democracia. É para a frente que se anda.

VICTOR HARGRAVE (Campinas, SP)

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O enredo do impeachment inclui o cinismo dos cavaleiros anticorrupção, a hipocrisia do governo em legitimar as pedaladas e o clamor popular por pautas que não virão (fim da corrupção?). Nossa frágil democracia está sendo tensionada pelo oportunismo de alguns, pela inabilidade administrativa de outros e pelo autoritarismo discursivo de muitos. A esperança se foi e levou consigo a paciência e a deferência.

RENE SAMPAR (Curitiba, PR)

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A declaração de inocência feita pela presidente da República, ora afastada, é muito comum entre acusados da prática de crimes. Lembremos de Paulo Maluf. Nem nisso ela é original.

ANA LÚCIA AMARAL (São Paulo, SP)

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O ano de 2015 foi o mais árduo e longo da história do Brasil. Durou infindáveis 496 dias. Foram dias de desemprego, de estagnação e falta de esperança. Bem-vindo, 2016! Que seja um ano próspero e que possamos recuperar o que foi perdido por um governo incompetente e corrupto.

CLAUDIO JUCHEM (São Paulo, SP)

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A legitimidade dos 54 milhões de votos, apregoada insistentemente pelos petistas, cai definitivamente por terra ao recordarmos as mentiras sorrateiras de que Dilma fez uso para se eleger. Isso sim é golpe.

WAGNER JOSÉ CALLEGARI (Limeira, SP)

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Quero agradecer ao Vem Pra Rua por ter nos livrado da corrupção enquanto fiquei em casa. Não posso participar de um movimento seletivo. Ou vocês acreditam que grande parte das pessoas que foram para as ruas irá voltar?

MARCIA TARGA GONÇALVES (Atibaia, SP)

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Derrubaram a Dilma. E Cunha, não mais necessário, já pode até ser perdoado pelo STF, que foi conivente com este desfecho!

EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Sta.Rita do Passa Quatro, SP)

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Vivemos um momento histórico em que o Congresso e o Senado, compostos e liderados por corruptos, aprovam o afastamento da presidenta Dilma sem ela ter cometido crime algum. Que país é esse? Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe! Luto pela Democracia!

RAFAEL MAZZAROTTO DE ARAÚJO (Curitiba, PR)

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Deixa a Presidência uma pessoa que, sozinha, destruiu o PT. Esse é o seu legado!

JOÃO MONTANHA (Recife, PE)

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Dilma caiu e eu comemorei, mas o Brasil precisa de um partido com as bandeiras sociais e sem a irresponsabilidade fiscal do PT. Combater a desigualdade social traz benefícios para toda a sociedade. Fortalecer mercados de consumo nas classes menos favorecidas gera ganhos para a economia.

MAURO ZENHITI AZANA (São Paulo, SP)

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Não são somente Dilma, Lula e o PT que entendem que houve golpe de Estado. Todos os movimentos sociais, as centrais sindicais, a maioria da população, setores do Judiciário, das universidades, intelectuais, artistas e imprensa internacional lamentam que parlamentares envolvidos com corrupção tenham conduzido o impeachment, que responsabiliza uma presidente comprovadamente honesta.

PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, PR)

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Erra Marcelo Coelho ao comparar soma de decretos com impacto do seu saldo. Os cerca de R$ 96 bilhões são a soma dos decretos. Tivesse lido o parecer de Antonio Anastasia, veria que R$ 1,8 bilhão é saldo negativo entre despesas e receitas previstas nos decretos. Diz ele: "no fundo pouca gente está ligando para tais detalhes. Tira-se Dilma porque se quer tirar". Não. Tira-se porque esse crime faz parte da sua gestão temerária, que hoje deixa 11 milhões sem emprego. Não é pouca gente.

ALOYSIO NUNES, SENADOR (PSDB-SP) (Brasília, DF)

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RESPOSTA DO COLUNISTA MARCELO COELHO - Pelo relatório, pág. 100, somente ferem a LOA de 2015 os decretos que apresentam impacto negativo. Os R$ 96 bilhões mencionados por Nunes Ferreira não são relevantes para a denúncia.

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GOVERNO TEMER

O PT e o PCdoB afirmarem que são contra tudo que Temer enviar à Câmara é atestar que seus interesses nunca foram o Brasil, mas o poder.

INES REZENDE (Santa Bárbara do Oeste, SP)

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O discurso inicial do novo presidente, Michel Temer, me deixou deveras preocupado. Parece que vem aí uma combinação do que há de pior no neoliberalismo com o que há de pior no populismo petista.

AERAMIZ ALVES (Belo Horizonte, MG.)

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Nesta sexta-feira (13), celebra-se a discutível abolição da escravatura no Brasil. Nada mais insensato do que ver Temer assumindo a Presidência e constatar que não há nenhuma pessoa negra nos ministérios anunciados. Mais parece que os grupos discriminados não são prioridade nesse novo governo, uma vez que o vice excluiu também as mulheres.

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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Muito conveniente para o PSDB, agora com ministérios, dizer que é hora de "virar a página". Mas não foi o próprio partido que moveu a ação contra a chapa Dilma-Temer no TSE? E agora? O partido vai desistir da ação, ignorando que Temer foi eleito sob todas as acusações que o próprio partido tucano sustentou por mais de um ano?

JOÃO PEDRO DE LIMA (Belo Horizonte, MG)

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Esperamos que o novo governo de Michel Temer seja baseado na escolha pela meritocracia, e não em partidarismos e parentescos. A conferir...

BEATRIZ CAMPOS (São Paulo, SP)

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Com esse ministério de "notáveis", Michel Temer caminha pela lógica de conquistar a maioria no Congresso nomeando os mesmos caciques de sempre. A grande novidade é que muitos já vêm com o carimbo da Lava Jato. Em breve teremos mudanças, pois alguns se mudarão para Curitiba.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUSI (Rio Claro, SP)

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Temer, que assume interinamente, infelizmente também não consegue se livrar das "ervas daninhas da politica". Não importa o partido, a ideologia, estão sempre nas tetas do governo, e, quando possível, levam parentes... Até quando a nação terá que conviver com essas pragas que se eternizam no poder?

CAETANO SANTOS (Belo Horizonte, MG)

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O novo presidente Michel Temer trouxe um ar de esperança ao povo. Suas palavras foram alentadoras, harmoniosas, dirigidas ao diálogo, à recuperação econômica, manutenção dos projetos sociais, saúde, educação e cultura, agricultura, meio ambiente. Foi uma luz que iluminou a escuridão em que se encontrava o Brasil.

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI (Rio de Janeiro, RJ)

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