Folha de S. Paulo


Governo Temer deverá ser mais do mesmo, afirma leitor

Michel Temer
Ao depararmos com tudo o que cerca Michel Temer nos últimos dias, podemos considerar que seu eventual governo será mais do mesmo: um balcão de negociações para cargos e jogadas que visam interesses partidários, individuais e objetivos de poder. Só o fato de reavaliar a redução de ministérios já mostra que o interesse é a manutenção de alianças para manutenção de poder, não o benefício do país.

Wagner Fernandes Guardia (São Vicente, SP)

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Supondo que o impeachment da presidente Dilma venha se concretizar no Senado, as notícias vindas do provável novo presidente Michel Temer são positivas. Uma das ideias é transferir para o setor privado tudo que for possível em infraestrutura. Considerando que o setor público brasileiro tem muitos direitos e poucas obrigações e que boa parte do Orçamento federal é usado para pagar salários, esses primeiros passos para mudar o cenário de recessão são animadores.

Edgard Gobbi (Campinas, SP)

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A Argentina em crise está apontando o significado político que representa o retorno do neoliberalismo para governar o país. Mauricio Macri, eleito presidente pela direita neoliberal, assumiu medidas impopulares: demissões de servidores públicos, reajustes nas tarifas, aumento da inflação e do desemprego. Imagine o Brasil, após tantas conquistas, passar a ter governo sem voto, acusado de corrupção?

Antonio Negrão de Sá (Rio de Janeiro, RJ)

Impeachment
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, diz que outros pedalaram; se Dilma pedalou, nada fez de maior. Cada um deve responder por seus atos. Para ele, tanto faz que se mate alguém com uma ou dez facadas, o dolo é o mesmo. As facadas, entretanto, umas vezes matam, outras apenas ferem. As pedaladas, já admitidas, são fatos concretos e devem ser julgadas.

Helena de Camargo (Piracicaba, SP)

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A presidente Dilma passou dos limites, não foi moderada e está colhendo os frutos de seus excessos, por isso é válido o impeachment. Parabéns pelo artigo, Hélio Schwartsman.

Júnior de Oliveira (Araçatuba, SP)

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A Constituição define que, se o Senado concluir que Dilma e sua equipe não cometeram crime, não haverá impeachment. O oposto também será válido. Ambos finais são democráticos. Os perdedores poderão até protestar, mas sem atrapalhar o curso da vida dos demais cidadãos. Atitudes diversas dessas é que serão realmente um golpe.

Eduardo Franco Vaz (Campinas, SP)

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A palhaçada dos deputados não foi golpe só contra Dilma, mas contra 54 milhões que nela votaram, eu inclusive. O Congresso de processados e defensores de torturadores não tem moral para derrubar presidente.

Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Cony
Concordo com Carlos Heitor Cony em "Bode expiatório", em que ele diz que todas as sociedades tiveram bode expiatório. Mas discordo veementemente quando ele coloca Eduardo Cunha como tal. O bode de agora foi Dilma Rousseff. É ela que está sofrendo o impeachment, não Cunha.

Nivaldo Borges Vicente (Guarulhos, SP)

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O artigo "Bode expiatório" merece apoio e admiração dos cidadãos sérios e honestos. Eduardo Cunha não foi o responsável pelo dinheiro público enviado a Cuba, Bolívia, Venezuela, Angola e outros tantos países, que é a causa de importantes problemas econômicos enfrentados pelo Brasil.

Carlos Benedito da Silva (Rio Claro, SP)

Médicos cubanos
A presidente ainda em exercício quer aumentar o período de permanência de médicos estrangeiros, em prejuízo a brasileiros. Chega, excelência! Por que não valorizar nossos residentes em fim de faculdade? Oxalá o novo governo volte os olhos para classe médica, tão desprestigiada.

Albino Marcondes (Santa Branca, SP)

Consultoria no Rio
Quem quiser saber por que o Brasil se encontra neste buraco negro basta ler a notícia de domingo. Afirma-se que consultoria foi contratada ampliar a arrecadação com o ICMS. Cadê o secretário da Fazenda, diretores e procuradores do Estado? Servem para que, apenas para brigarem por aumento de salário?
p(tagline). Ludovico Pockel (São José do Rio Preto, SP)

Escolas ocupadas
A tentativa do governo do Estado de insuflar a ocupação de escolas municipais é patética. A denúncia de corrupção na merenda que envolve o presidente tucano da Assembleia Legislativa é exclusivo das escolas estaduais. Afora os desvios apontados pela imprensa nas seguintes obras: metrô, CPTM e Rodoanel.

Nunzio Briguglio, secretário de Comunicação da gestão municipal Fernando Haddad (PT)

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Até quando Alckmin vai tolerar esse bando de "alunos" que volta a ocupar a escola Fernão Dias? Por que não mandar a PM ao local para retirá-los, fichá-los como invasores e levantar os prejuízos? Antes disso, por que não cortar água e energia do local? Alunos não participantes da baderna, que querem estudar, agradecem. Aos invasores, se quiserem protestar, que vão para o Palácio do Governo.

Laércio Zannini (São Paulo, SP)

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Capez daqui a pouco prova que foram alunos que roubaram merenda ("Capez vai à Justiça contra promotor que investiga máfia da merenda", "Poder", 27/4)

Silvio de Barros Pinheiro (Santos, SP)


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