Folha de S. Paulo


Governo Temer nem começou e já está mal, diz leitor

Michel Temer
Ainda nem começou e começou mal. Como era de se esperar, o "novo governo" dá sinais de repetir os erros de sempre, como acomodar supostos aliados em ministérios supérfluos. A governabilidade, esta justificativa espúria para política clientelista, já seduz os corações e mentes dos que falam muito em reformas e mantém insistentemente apenas as formas.

Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)

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O colunista e simpatizante petista André Singer critica um governo que, ainda, inexiste. O seu temor é que a crise seja aprofundada. O nosso também. Mas ela será aprofundada é com a manutenção do atual governo.

Airton Kwitko (Barcelona, Espanha)

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O deputado Randolfe Rodrigues não pregou apenas uma peça em Janaína Pascoal. Ele levou para o debate no Senado a possibilidade de Temer também não poder assumir a Presidência em caso de impeachment de Dilma. É um fato seríssimo que os jornais não têm dado a devida atenção.

* Fátima B. Wanderley* (São Paulo, SP)

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José Serra
Dada as notícias que indicam provável nomeação de José Serra como ministro em eventual governo Temer, é de se esperar postura republicana do senador. Ele deveria se abster de votar no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em curso no Senado. Ou peremptoriamente afirmar que recusa e recusará nomeação no governo Michel Temer, se ele existir.

* Darcio de Souza* (São Paulo, SP)

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Eduardo Cunha
Até quando vamos ver o STF dar as costas para o Brasil e não julgar o processo, já nas gavetas há 130 e muitos dias, instaurado pela Procuradoria Geral da República contra o Cunha? Até quando vamos correr o risco de tê-lo na Presidência, caso Dilma seja impedida e Temer tenha que se ausentar do país? Até quando vamos nos envergonhar?

* Carlos Valmer Pereira Thomé da Silva*
(Rio de Janeiro, RJ)

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Dilma Rousseff
O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, me convenceu com sua sólida argumentação. Realmente, foi uma tremenda injustiça contra o probo, correto e insuspeito cidadão Al Capone ter sido preso apenas
por ter esquecido de pagar o imposto de renda.

* José Roberto Andrade Amaral* (São Paulo, SP)

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Drauzio Varella
O artigo "O poder do voto", do eminente médico e escritor Drauzio Varella, retrata de maneira clara o que é a democracia representativa. Como as biópsias dos tecidos, a seleção dos políticos é a amostragem do todo.

Floriano Antonio Vallim
(São Bernardo do Campo, SP)

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Música
Discordo da leitora Fabiana Martins sobre sua crítica a Ruy Castro, referente à surdez de Brian Johnson. O vocalista do grupo AC/DC só tocou ruídos em alto volume ao longo da carreira, cuja leitora ainda chama de clássicos do rock. O único e genial surdo que a humanidade tem o prazer de ouvir há mais de duzentos anos é o grande Beethoven. Rock, rap e outras porcarias são apenas som, não música.

Claudio Terribilli (Guarulhos, SP)

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Educação
O caderno especial sobre o ensino fundamental 2 foi muito oportuno. A falta de identidade e de visibilidade desse nível de escolarização se deve, em boa medida, à reforma educacional do regime militar, de 1971, que juntou os antigos cursos primário e ginasial, formando o primeiro grau, hoje ensino fundamental. Pela sua cultura escolar, o atual ensino fundamental 2 poderia ser mais bem estruturado se fosse considerado como o primeiro ciclo do ensino médio.

Norberto Dallabrida, professor da Universidade do Estado de SC (Florianópolis, SC)

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Esporte
Foi decepcionante. Abri a Folha (29/4) e não encontrei nada na primeira página de ªEsportesº sobre o melhor jogo de um time brasileiro na Libertadores de 2016. Estou falando da vitória por 4 a 0 do São Paulo contra o Toluca. No dia anterior, a primeira página de ªEsportesº havia trazido reportagem maior sobre o jogo do Corinthians, que foi 0 a 0.

Paulo Manabu Honda (São Paulo, SP)

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Uber
Rápido, eficaz e barato. Mesmo sob protestos, o Uber veio para ficar. Aos taxistas, sinto informar que o melhor a fazer é evoluir com o mercado de trabalho, para se manter nele.

Fabricia Lecheta (Curitiba, PR)

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Azerbaijão
Nagorno-Karabakh é a parte histórica, integral e internacionalmente reconhecida do Azerbaijão ("Canhões no Cáucaso"). Em resposta às reivindicações territoriais da Armênia nessa região, em 5 de julho de 1921 o escritório do Cáucaso do Comitê Central do Partido Comunista Russo decidiu manter a região dentro das fronteiras do Azerbaijão e dar-lhe ampla autonomia. Há mais de 20 anos a Armênia ocupa a região do Nagorno-Karabakh e sete distritos adjacentes do Azerbaijão e ignora quatro resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Em 26 de fevereiro de 1992, a Armênia cometeu genocídio da população civil azerbaijanesa da cidade de Khojaly.
p(tagline). *Intigam Huseynov, adido consular da Embaixada do Azerbaijão (Brasília, DF)

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