Folha de S. Paulo


Leitor elogia proibição da Anatel à limitação de dados na internet fixa

Carlos Cecconello/Carlos Cecconello/Folhapress
Assim como outros serviços de telecomunicações, internet banda larga é alvo de queixas de clientes
Assim como outros serviços de telecomunicações, internet banda larga é alvo de queixas de clientes

As operadoras no Brasil priorizam os lucros, pouco investem na melhoria da velocidade, sinal e qualidade que favoreçam os usuários e praticam preços exorbitantes em relação a outros países. Foi providencial a proibição de limites na internet fixa pela Anatel.

Humberto Schuwartz Soares (Vila Velha, ES)

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A desculpa dada pelos provedores para o fim da internet ilimitada de que a rede não aguenta o volume de dados é esfarrapada. Se a rede não aguenta, aumentem a rede! O que deve estar acontecendo é a perda significativa de assinantes de TV a cabo para serviços como a Netflix. A solução óbvia para os provedores é tentar barrar essa tendência. No Brasil, a Anatel faz o jogo das grandes empresas, e não o dos consumidores.

ROGÉRIO ROCHLITZ (São Paulo, SP)

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O Brasil possui rede de banda larga com capacidade reduzida, velocidade ridícula e qualidade medíocre de sinal. Em lugar de utilizar as receitas oriundas dos preços exorbitantes pagos por seus usuários para aumentar a infraestrutura da rede e a qualidade e a velocidade do sinal, as operadoras, em abjeto conluio com a espúria agência dita reguladora, vão pelo caminho obviamente mais fácil: limitar a quantidade de dados movimentados.

ARNALDO OLINTO BASTOS NETO ("Ribeirão Preto, SP)

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Enquanto em outros países a velocidade é muito superior à praticada em nosso país, o governo agora quer mudar as regras de um serviço cuja qualidade tem muito a evoluir. Claramente vai sobrar para nós, consumidores. Simplesmente lamentável!

MARCOS ANTÔNIO SILVA (Registro, SP)

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Além de oferecer um serviço caro e de baixa qualidade, agora as operadoras propõem essa ideia absurda e ilegal. Não por coincidência, são as mesmas operadoras de TV por assinatura, as quais estão perdendo mercado para serviços como a Netflix. Em vez de concorrerem oferecendo novas alternativas, preferem fazer uso de métodos desleais que prejudicam o consumidor.

ISAQUE KOBAYASHI (Guarulhos, SP)

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A internet nasceu democrática. Empresas de telecomunicações só pensam no lucro. A Anatel, uma agência que a princípio deveria defender os interesses do povo, pelo jeito se rendeu, ou quem sabe se vendeu, aos interesses das teles.

ARTUR MENDES (Campinas, SP)

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Acompanho com preocupação e indignação essa intenção absurda das operadoras. Porém proponho que nós, consumidores, façamos um cancelamento em massa dos serviços de internet. Tenho certeza de que, se procedêssemos dessa forma, as operadoras voltariam atrás.

MARCOS ANTONIO BORGES TRAJANO (Brasília, DF)

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