Folha de S. Paulo


Propina em Belo Monte ilustra como funcionam bastidores, afirma leitor

A reportagem que informa sobre a propina na usina de Belo Monte, destinada ao PT e ao PMDB e sempre negada pelos partidos, ilustra bem como funcionam os bastidores obscuros do poder no país. Parece um enredo de um filme de criminosos megalomaníacos, sem escrúpulos, cujo único objetivo é se perpetuar no governo.

TOMAZ DE AQUINO DOS SANTOS (Piracicaba, SP)

*

A guinada do cardume de anchovas, conforme pesquisa Datafolha com os deputados, está pendendo para o lado dos defensores da pátria, ou seja, os pró-impeachment (Na Câmara, 60% dizem votar pelo impeachment ). Quando acontecer a votação e o parlamentar, ao vivo e em cores para todo o Brasil, for explanar o seu voto, ele pensará mais no umbigo do que no desgoverno falido e irá votar conforme a maioria.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

*

Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais no Rio de Janeiro
Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais no Rio de Janeiro

*

A Folha noticiou que 60% dos deputados são a favor do impeachment –os golpistas não vão ter os votos necessários (67% da Câmara) para derrubar a presidenta Dilma. Felizmente, para o bem da democracia.

ANTONIO AUGUSTO BARELLA (Valinhos, SP)

*

Foi reconfortante e encorajador –para dizer o mínimo– ler o artigo A Lei de Newton da luta armada, de Reinaldo Azevedo, denunciando a "notável perda de parâmetros" que ora ocorre nesta triste República. Quando as mais altas autoridades dela cedem espaço público para os que anunciam, de forma raivosa e espandongada, a futura prática de atos, capitulados como crimes pelo nosso Código Penal, é sinal de que a nossa frágil democracia está sendo efetivamente solapada por aqueles que se consideram dela defensores. É o fundo do poço.

NEWTON DE LUCCA (São Paulo, SP)

*

Reinaldo Azevedo parece que não entendeu o editorial Nem Dilma nem Temer e deveria ler mais as colunas do professor Vladimir Safatle. A saída proposta pelo editorial é, sem dúvida, a melhor num quadro em que os que estão em busca do poder ou à espera são do PMDB, que tem em seus quadros Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Romero Jucá.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

*

O PV do deputado Sarney Filho posiciona-se favorável ao impeachment. O senador Sarney estaria ligado ao grupo do PMDB contra o impedimento. Divisão em família, cada um em uma canoa! Não, seja como for, a família terá pés na canoa do governo.

PAULO TARSO J SANTOS (São Paulo, SP)

*

Difícil. O sr. Luiz Araújo é a favor mas contra, ou oposição a favor?
É tão difícil entender que, quando se estoura o orçamento num ano, no seguinte tem que cortar despesas e supérfluos? Coisa inclusive que não fez.
Ele quer que a presidente mude, mas continue. Ela tem que deixar de ser austera. Acho que o professor continua a viver naquele país do marqueteiro João Santanna.

JOSÉ RUBIN (São Paulo, SP)

*

Nos governos do PT, o presidente da República de certo modo abriu mão de nomear o procurador-geral da República de sua vontade, antes preferindo privilegiar a instituição escolhendo o mais votado pela corporação.
Agora, em um governo do PT, o procurador-geral da República não se vexa de querer interferir numa opção política perfeitamente legítima da presidenta: a escolha de um ministro de Estado em pleno gozo de seus direitos políticos e civis.
Essa distorção será vista no futuro como um retrato a um só tempo do republicanismo ingênuo do PT e da desavergonhada judicialização da política.

SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

*

Nossa presidente interina, dentro de seu governo provisório, determinou ao seu ministro da Justiça rigorosa apuração sobre vazamento de delações pontuais. Seria melhor determinar punição rigorosa contra os que puseram fim ao seu governo e parar de ficar chamando de "golpe" contra ela. Golpe é ela insistir em continuar no cargo.

ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

*

O grau de absurdos a que chegou o colunista Vladimir Safatle é impressionante. Condena o suposto golpe contra o governo, mas defende eleições gerais, o que, isso sim, seria um golpe contra a Constituição.
Depois diz que, "desde o dia 18 de março ficou claro como o setor da população identificado à esquerda (...) tem força surpreendente de mobilização espontânea". Mobilização espontânea? E a mais de uma centena de ônibus estacionados na Praça Charles Miller, alugados pelos sindicatos para recrutar manifestantes, até mesmo de outras cidades? Isso é espontaneidade? E em qual manifestação havia mais gente, a do dia 13/3 ou a do dia 18/3?

ALEXANDRE CARVALHO (São Paulo, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: