Folha de S. Paulo


Lava Jato deve elucidar muita coisa da morte do prefeito Celso Daniel

A mal explicada morte do prefeito Celso Daniel é dessas coisas que não querem passar, insepultas, que teimam em voltar. O Ministério Público de São Paulo e a polícia de um Estado governado pelo principal adversário do PT não conseguiram desvendar esse mistério e agora a Lava Jato chega novamente ao crime. As prisões de Silvio Pereira e Ronan Maria Pinto levam a fechar um ciclo que deve elucidar muita coisa.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

*

Mesmo que o conteúdo da reportagem 'Coxinhas' dominam atos pró e anti-Dilma seja uma análise quantitativa do perfil dos manifestantes, impressiona-me a falta de decoro da Folha que coloca um título tão agressivo, que, em vez de reduzir o ódio, só faz estimulá-lo. Sinto-me ultrajada.

PATRICIA S. T. VERAS (Salvador, BA)

*

Diego Padgurschi - 18.mar.2016/Folhapress
O ministro da Justiça, Eugênio Aragão
O ministro da Justiça, Eugênio Aragão

*

Antes de dar diagnóstico de psicose coletiva para as famílias, o sr. Eugenio Aragão deveria se aprofundar um pouco mais no tema (Ministro da Justiça diz que disputa política cria psicose coletiva ). Talvez tivesse se saído melhor se usasse histeria coletiva. "Psicose é um quadro psicopatológico clássico (...) no qual se verifica certa perda de contato com a realidade." Estes quadros de distúrbio de comportamentos têm sido identificados em políticos e filiados a organizações e movimentos partidários.

MARIA DE NASARÉ FONSECA SERPA (Bragança Paulista, SP)

*

As observações e as críticas do STF ao juiz Sergio Moro, longe de causarem pessimismo, inspiram confiança no funcionamento das instituições e, portanto, dão esperança de que o país superará a crise. Quem trabalha sempre comete algum erro, inevitavelmente. As críticas ao trabalho do Ministério Público Federal, da PF, de Moro e do STF são sinal de que estão trabalhando. Não "fazendo de conta".

RICARDO FERREIRA (São Paulo, SP)

*

Nenhum governante eleito pelo voto popular deveria ficar refém das alianças políticas para governar. A decisão da cúpula peemedebista de entregar os cargos dá ao governo Dilma uma excelente oportunidade de reduzir o tamanho da máquina estatal e cortar despesas em tempos de austeridade.

MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

*

Sobre a pediatra de Porto Alegre que negou atendimento a uma criança porque a mãe é petista, pergunto: Qual seria a repercussão na mídia e a atitude das pessoas que se opõe ao governo atual se um médico simpático ao PT tivesse uma atitude similar à da pediatra em relação a uma criança filha de um militante antipetista?

HUMBERTO DE SOUZA ABREU (São Gonçalo do Rio Abaixo, MG)

*

A volta de um cadáver insepulto –o prefeito de Santo André Celso
Daniel– poderá, enfim, colocar no lugar correto um dos episódios mais
nebulosos da política contemporânea em seu devido lugar.

MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

*

A presidente da República foi reeleita como chefe de Estado, mas não consegue legitimidade para construir maioria absoluta como chefe de governo. O presidencialismo de coalizão a favor do governo no primeiro mandato transformou-se no presidencialismo de coabitação com maioria contrária ao governo no segundo mandato. Tanto a ausência de liderança da presidente da República como a não existência de chefe de governo com apoio parlamentar impedem o funcionamento deste sistema de governo.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)

*

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: