Folha de S. Paulo


Povo está contra a corrupção, não contra o PT, afirma leitor

A coluna de Ferreira Gullar (Sem futuro ) revela a posição parcial do poeta nos últimos anos, quando se mete a analisar a cena política nacional. Quando afirma que quem pede o fim da corrupção "petista" é o cidadão comum, dá a entender que a corrupção tucana seria aceita pelos manifestantes, omitindo que Alckmin e Aécio foram escorraçados do protesto do dia 13. O povo está, claramente, contra qualquer corrupção.

LUIZ ABRAHÃO (São Paulo, SP)

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Renato Costa/Folhapress
O ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social
O ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social

É estarrecedor o artigo escrito pelo ministro Edinho Silva (Tolerância e realismo ). Criticar a intolerância do povo quando o governo que defende fez uso dela para vencer as eleições, dividindo o país no famoso "nós contra eles" e insistir na mentira de que a presidente fora grampeada e, por conseguinte houve ilegalidade, beira a má-fé. Resta incontroverso que Lula quis fugir de Moro. Se é o vivente mais honesto, por que teme?


PAULO RENATO MARTINS VIEIRA (Guareí, SP)

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Um ponto muito importante no texto de Edinho Silva é a afirmação de que "o governo sempre defendeu as apurações das denúncias". Pergunto se isso acontecia nos governos tucanos e do PMDB. Os puristas que dizem que a Lava Jato está chegando no PSDB e vai continuar a investigação após uma possível saída do PT do poder são os piores cegos. Usar a Justiça para conquistar o Executivo ao qual não obtiveram votos suficientes é sim um golpe semelhante ao de conclamar os militares em 1964 para derrubar uma ameaça comunista que nunca existiu.


ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Campinas, SP)

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O excelente artigo de Samuel Pessôa Ceticismo com o governo Temer diz que a retomada do crescimento dependerá de termos um Estado mais funcional. Mais funcional significa também menos burocrático. A corrupção se alimenta da burocracia em todos os níveis. Este momento, em que o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal tem levado para a prática o idealismo que sempre os alimentou enseja grandes esperanças. Muito depende deles.


OVÍDIO CARLOS DE BRITO (São Paulo, SP)

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A Folha não deveria ter mudado a expressão "Brasil em crise" por "Governo sitiado". Só se sitia um governo em golpes de Estado. Ato falho que desnuda o trabalho em desserviço da democracia.


ANTÔNIO BEETHOVEN CUNHA DE MELO (São Paulo, SP)

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Desde já, aplaudo Lula, O Musical, feliz sugestão de Sérgio Dávila. Certamente faria sucesso tanto cá como na Broadway, quiçá desbancando "Hamilton". Obrigada ao colunista por não se furtar ao assunto do momento, mas abordá-lo com leveza satírica.


MARIA INÊS DE ARAÚJO PRADO (São João da Boa Vista, SP)

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Que texto mais lindo do Sérgio Dávila! Essa peça tupiniquim certamente terá vários atos, onde os personagens principais vestirão várias máscaras imaginando poder confundir e dividir o público pagante, nós!


CELSO MARCIANO (Sorocaba, SP)

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A recente tentativa do governo Dilma em transformar Lula em ministro para fugir do julgamento do juiz Sergio Moro é um exemplo histórico e máximo do "jeitinho brasileiro". Se tivesse sido bem sucedido eu diria para a ministra do STF Carmen Lucia que, infelizmente, o escárnio havia vencido o cinismo.


VÂNIA LUCIA DE LIMA ANDRADE, consultora (Belo Horizonte, MG)

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Se é verdadeira a teoria de que o Ministro da Justiça, Eugênio Aragão, foi empossado com a missão de atrapalhar a Lava Jato e Sérgio Moro, sua estratégia acaba de ir a pique. Se tivesse bom senso, o ministro deveria ser discreto e implantar seu projeto aos poucos e na calada do momento. Em vez disso foi agressivo, rompante e ameaçador na sua entrevista à Folha, despertando a imediata e procedente reação da PF, do MPF, da imprensa e da sociedade. Bem, ainda tenho esperança de que tal missão nunca existiu e o ministro, no afã de ser correto, apenas se expressou mal.


LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

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