O editorial "Números do crime" ("Opinião", 1º/2) reconhece corretamente o avanço na diminuição dos números de ocorrências e de vítimas de homicídios, em 2015, pois pela primeira vez, ambos ficaram abaixo de 4.000. Porém, erroneamente, aponta que os números de vítimas de homicídios deveriam ser somados às de latrocínios, apesar de suas naturezas diversas, pois esses são crimes contra o patrimônio, enquanto aqueles são contra a vida. Adotamos, desde 2001, o critério internacionalmente reconhecido de número de ocorrências por 100, com total transparência aos dados. Essa metodologia é adotada nos Estados brasileiros desde 2001 e na maioria dos países, sendo, igualmente, o critério adotado pelo FBI nos Estados Unidos.
Marco Nascimento, diretor-executivo de comunicação e imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Estado de SP (São Paulo, SP)
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