Folha de S. Paulo


Fechamos o ano com grande dívida moral, reclama leitor

É interessante notar que Dilma resolveu quitar as pedaladas fiscais somente após perceber o risco de perder seu mandato. O jurista Hélio Bicudo prestou um grande serviço ao Brasil, pois, sem o pedido de impeachment apresentado por ele, Dilma e seus assessores, provavelmente, continuariam maquiando os péssimos resultados financeiros dessa desastrada gestão.

José Carlos da Costa (Belo Horizonte - MG)

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É profundamente injusto colocar em um mesmo balaio a presidente Dilma, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, como faz Clóvis Rossi. A presidente não é acusada de corrupção, de ter conta bancária ilegal no exterior, de ter ameaçado pessoas, de interferir em investigações. Ela tem passado ilibado.

Ademar G. Feiteiro, advogado (São Paulo, SP)

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Fechamos o ano com dívida pública de 67% do PIB. Mais grave, se é que isso é possível, é a dívida moral -negativas do óbvio, mentiras, delações, um acervo de investigações ainda não concluídas. Diante de tudo isso, 2016 até pode ser um ano promissor, sob a condição de resgatarmos a dignidade e inteireza da nação.

Amadeu R. Garrido de Paula (São Paulo, SP)

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Por vezes tem-se a impressão de que o grande propósito estratégico da presidente Dilma, quem sabe seguindo as orientações de algum guru ideológico, é exatamente ver o Brasil quebrado. Não é possível que um ser humano, eleito por boa parte da população de seu país, acumule tantas atitudes desconexas e, ao mesmo tempo, exiba um comportamento tão arrogante.

Paulo Roberto Gotac (Rio de Janeiro, RJ)


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