Folha de S. Paulo


Leitores comentam sobre colunas que tratam de processo eleitoral

Ao abordarem a representatividade do Congresso, Gregorio Duvivier (Festa estranha, gente esquisita ) e Hélio Schwartsman (Feios, sujos e malvados ) não questionam o atual modelo das eleições proporcionais. O voto em listas, definidas a partir de critérios, normas e determinações da Justiça Eleitoral e compostas a partir do voto direto extensivo a todos os filiados da legenda, seria bem-vindo em prol de uma verdadeira representatividade. Ademais, estimularia a filiação partidária de cidadãos.

ANTONIO FRANCISCO DA SILVA, professor (Rio de Janeiro, RJ)

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Parece que Gregorio Duvivier não compreende mesmo o processo eleitoral. Sim, é verdade que o dinheiro tem grande influência nos resultados, mas não age sozinho! Se os eleitores só votassem em seus semelhantes –teoricamente os que mais defenderão seus interesses–, não teríamos a disformidade atual. Mas negros elegem brancos, mulhares elegem homens, operários elegem empresários. De quem é mesmo a culpa?

RODRIGO BLAS (São Paulo, SP)

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Não conheço literatura sobre sociologia do voto ou psicologia do voto, mas algo me diz que não temos tanta liberdade assim para votar –a começar pelo fato de sermos obrigados a isso. Também sabemos que dinheiro, não a população, faz eleitos. Escrevo isso entristecido, mas convicto. Dilma, Renan e Cunha são fruto do poder exercido pelo dinheiro, não da democracia. Dilma foi escolha do homem mais poderoso da época, Lula. A democracia que elege ainda não existe. O que existe é a democracia como ferramenta de discurso.

MARCELO SILVA, SERVIDOR PÚBLICO (Poços de Caldas, MG)

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