Michel Temer afirmou que Dilma nunca confiou nele ('Dilma nunca confiou em mim', diz Temer a aliados ). A esmagadora maioria dos brasileiros também não. Todos sabemos que ele é um artífice –talvez o maior– e beneficiário do jogo ignóbil do fisiologismo do PMDB. Caso Temer se torne presidente, por acidente ou incidente, o que de diferente nos trará?
EDUARDO SALAMUNI, professor (Curitiba, PR)
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| Pedro Ladeira - 24.nov.2015/Folhapress | ||
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| A presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer em cerimônia em Brasília |
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Vejo Michel Temer sendo tratado como grande constitucionalista, sério e capaz. Ninguém se lembra mais de que ele foi citado na Lava Jato por Fernando Baiano e Julio Camargo?
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)
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Ao ler o artigo Dilma: gol de mão ou tapetão, de Valdo Cruz, ocorreu-me uma (nova) metáfora futebolística. Na última rodada, é possível que a Dilma vença o jogo, por meio a zero ou até por goleada e, ainda assim, veja o time rebaixado, jogando por mais três anos apenas para cumprir tabela. O que se prevê no horizonte é um jogo no qual, vença quem vencer, haverá um perdedor: o Brasil.
SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)
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José Serra faz mau juízo da inteligência e do raciocínio dos leitores/ eleitores quando afirma: "Golpe foi o que o PT aplicou nas últimas eleições, mentindo reiteradamente ao povo...". Qual o político que, em campanha eleitoral, não exagera nas promessas? Por acaso, o sr. Geraldo Alckmin se elegeu dizendo ao povo que ia faltar água e ainda cobrar taxa do usuário? Se a mentira tivesse o poder de banir candidatos, eles já estariam em falta há muito tempo.
BENTO COELHO M. DE ABREU (São Paulo, SP)
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Comovente a defesa que Fernando Morais faz do governo federal em O dia da infâmia. É natural que uns sejam a favor e outros contra o atual estado de coisas imperante no país. Ele é a favor, fazer o quê? Mas a estranheza ficou por conta da constatação de que se trata de um "jornalista". Ora, todos sabemos (a lição é de Millôr Fernandes) que jornalista a favor do governo não é jornalista, é outra coisa.
HOMERO VIANNA JR. (Niterói, RJ)
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Lúcido, oportuno e inquestionável o artigo de Fernando Morais, relembrando a madrugada de 2 de abril de 1964, quando o presidente do Senado, Auro Soares de Moura Andrade, declarou vago o cargo de presidente, sob o falso pretexto de que João Goulart teria deixado o país.
EDSON JOSÉ DE SENNE (Ribeirão Preto, SP)
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Diferentemente do que escreveu Fernando Morais, o PPS esclarece que não votou em Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara. O voto do PPS foi para Júlio Delgado (PSB-MG), candidato do bloco PPS-PSB-PV, que teve apoio do PSDB.
ROBERTO FREIRE, presidente nacional do PPS (Brasília, DF)
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Temer hoje ocupando a vice-presidência da República é a materialização do DNA do PMDB: o "toma lá, dá cá". E numa possível substituição de Dilma Rousseff, o PSDB com José Serra já se posicionou na fila do "dá cá".
EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)
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Governador não vota na Câmara e também não controla a bancada federal de seus Estados. A maioria dos governadores é contra o impeachment de Dilma por causa da negociação em torno da aprovação da CPMF a fim de melhorar o caixa dos Estados em ano de eleições municipais, como será 2016.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)
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| Ruy Baron - 23.abr.2015/Valor/Folhapress | ||
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| O senador José Serra |
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"Farei o possível para ajudar um eventual governo Temer", disse
José Serra a esta Folha. Esse, sem dúvida, será o primeiro milagre que
o improvável impeachment da presidente provocará: Zé Serra ajudar alguém
que não seja ele mesmo.
ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)
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