Folha de S. Paulo


Leitor afirma que Lula perdeu a oportunidade de atuar como estadista

Após se tornar um verdadeiro líder, Lula perdeu a oportunidade de atuar, na condição de ex-presidente, como estadista. A ideia de substituir Levy por Meirelles acreditando que o segundo promoverá o retorno do crédito e o consumo desenfreado não se sustenta –esses são os fatores que geraram a crise atual. A era da venda de ilusões se esgotou. Só nos resta apoiar o ajuste fiscal para que o fundo do poço chegue logo e o país escreva uma nova história, apesar deste governo.

RAYMOND KAPPAZ (São Paulo, SP)

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Luis Eduardo Noriega/Efe
O ex-presidente Lula discursa na Colômbia
O ex-presidente Lula discursa na Colômbia

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Sobre a reportagem Sócio de deputado recebeu R$ 3 mi, diz PF, esclareço, como já fizera anteriormente, que nunca autorizei, concordei, deleguei ou consenti que meu nome fosse usado por terceiras pessoas em qualquer circunstância. O próprio deputado Aníbal Gomes já declarou várias vezes que nunca utilizou meu nome em seus contatos. Embora já tenha prestado oficialmente os esclarecimentos necessários, estou à disposição para quaisquer informações complementares.

RENAN CALHEIROS, presidente do Senado (Brasília, DF)

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Como professor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército há 26 anos, quero cumprimentar o brilhante artigo do general de Exército de reserva Heleno Pereira, em que mostra a preparação dos generais brasileiros para a defesa da democracia e das instituições, com formação exemplar nas escolas superiores (Não dá para engolir tudo ). Suas críticas, infelizmente, retratam o Brasil atual, mas também demonstram que em nenhuma hipótese as Forças Armadas romperiam a ordem democrática. Estão, com dedicação plena, exclusivamente a serviço da nação.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS (São Paulo, SP)

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Quero lembrar ao general Augusto Heleno Pereira, que revela a face autoritária de sua geração de militares, classificando quem pensa diferente dele como "esquerdopatas", que, quando governaram o Brasil, os militares cometeram muito mais desatinos que os atuais governantes. Além da corrupção desbragada (era proibido investigar) e da incompetência (quebraram o país com uma dívida externa impagável), a ditadura prendia ilegalmente, torturava e assassinava justamente por essa obsessão ideológica que o general revelou.

TÂNIA CRISTINA DE M. CUNHA (São Paulo, SP)

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A OAB se opõe à crítica feita pelo ex-presidente Fernando Collor (O tempo é outro ). Na época em que houve um processo de impeachment contra ele, a OAB entendeu que Collor cometeu crime e, por isso, endossou o pedido de sua cassação. E ele foi cassado. Sobre a atual presidente, a OAB está verificando se há provas de crime e tomará uma decisão em 2 de dezembro. Para a OAB, a crítica de Collor é elogio.

MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHO, presidente do Conselho Federal da OAB (Brasília, DF)

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Pedro Ladeira/Folhapress
O ex-presidente Fernando Collor
O ex-presidente Fernando Collor

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O nobre espaço da página A3 concedido à triste figura de Fernando Collor é uma ofensa aos leitores do maior jornal do Brasil. Por favor, peçam desculpas a nós, leitores e assinante da Folha, por este grave erro cometido.

NEWTON CESAR BALZAN (Campinas, SP)

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Em Mariana, Aécio Neves, como sempre, não perde a oportunidade de criticar (merecidamente) Dilma Rousseff. Mas bem que poderia olhar para o espelho. Em 2011, Minas enfrentou grande enchente, que resultou em dezenas de mortos (inclusive na cidade onde moro) e alguns milhares de desabrigados. Aécio Neves ignorou totalmente aquela tragédia. E não precisava, afinal, havia acabado de se eleger senador e, como não havia eleições tão cedo, não precisou se dar ao trabalho de sair do seu apartamento em Ipanema, no Rio.

LUCIANO NOGUEIRA MARMONTEL (Pouso Alegre, MG)

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