A cobertura feita recentemente pela Folha em relação à liberação de uma suposta droga contra o câncer sem testes prévios em humanos é uma significativa contribuição para o melhor entendimento da sociedade acerca da complexidade que envolve os tratamentos no campo da oncologia. O artigo do presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica, João Massud Filho (A falaciosa droga contra o câncer ), traz à tona uma reflexão de extrema relevância: o direito, assegurado pela Constituição, de o paciente brasileiro ter acesso ao melhor tratamento.
REGINA MOURA, diretora de Comunicação da Roche Farma Brasil, e
LENIO ALVARENGA, diretor-médico da Roche Farma Brasil (São Paulo, SP)
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Vemos se repetir no momento o mesmo movimento do mundo corporativo àquele contrário à introdução dos medicamentos genéricos no Brasil.
Felizmente, naquela oportunidade o empenho das forças políticas do país conseguiu vencer os grandes impérios da indústria química-farmacêutica para o bem de toda população. Esperamos que o governo do Estado de São Paulo atue nesse momento, uma vez que a USP está em São Paulo, e assuma a responsabilidade pelos seus atos passados e futuros.
Gostaria de salientar que as famílias que procuram o novo composto não são desinformadas e não estão sendo iludidas como afirma o leitor dessa Folha, que cita desrespeito à fragilidade emocional de pacientes crônicos e familiares.
MARIA ELZA SIGRIST (Campinas, SP)
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