Folha de S. Paulo


Discurso de autovitimização de Dilma e PT já ficou desgastado, afirma leitor

Dilma e o PT precisam rever o modo como lidam com as situações adversas, pois o discurso de autovitimização já ficou desgastado. Ao se tornar uma ameaça ao Planalto, Eduardo Cunha virou o principal alvo das investigações da Lava Jato. Austo Nardes, além de sofrer todos os tipos de pressão política, passou a ser execrado pelos canais oficiosos do PT, que o acusam de cometer irregularidades investigadas pela Operação Zelotes. E alguém fala sobre o Renan Calheiros? Ou a ficha corrida dele ficou guardada para o dia em que ele resolver rebelar-se contra o governo?

WILIAN MARQUES MIRON DA SILVA SOUZA (São Paulo, SP)

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Pedro Carrilho/Folhapress
O economista Edmar Bacha
O economista Edmar Bacha

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Seria bom que o professor Edmar Bacha explicasse por que o governo FHC precisava da CPMF e por que o governo Dilma não precisa (Brasil segue ladeira abaixo, diz Bacha ). Qual a diferença? A academia deve uma explicação sucinta, clara e objetiva.

LUIZ GORNSTEIN (São Paulo, SP)

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Ego e bolso, alternativamente, constituem-se nos principais fatores motivacionais do comportamento humano. Como forma de prevenção e limitação ao "voluntarismo de um Executivo poderoso e influente" (Terra arrasada ), sugere-se a normatização e a aplicação, quando pertinentes, de sanções administrativas e, principalmente, de penas pecuniárias severas.

ALDO PORTOLANO (São Paulo, SP)

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O que a Folha pretendeu exprimir com a portentosa manchete "Governo Dilma é o 1º a ter contas reprovadas no TCU desde Getúlio" ("Primeira Página)? Que somente Dilma cometeu irregularidades em seu governo, desde Getúlio Vargas, ou que só as dela é que foram reprovadas pelo TCU? Fiquei em dúvida!

ADEMIR ANTÔNIO GARGIULO SOARES (Santos, SP)

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Apoio totalmente a proposta do Roberto Luis Troster (Uma proposta para solvência do Estado ) de congelar a folha de pagamentos do governo federal durante 2016, nas três esferas de Poder, além de fazer uma reforma previdenciária unificando os regimes dos servidores públicos e dos trabalhadores privados. Por que regimes diferentes se todos devem ser iguais perante a lei? Com o exemplo, o governo poderia recobrar a credibilidade.

FRANCISCO JOSÉ DA ROSA (São Paulo, SP)

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Pedro Ladeira/Folhapress
Eduardo Cunha, presidente da Câmara
Eduardo Cunha, presidente da Câmara

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Mesmo de forma impressa, dá para sentir o forte tom de arrogância nas palavras de Eduardo Cunha (Esquece, não vou renunciar a meu mandato, vou persistir). A oposição pisa em ovos, pois se mantido na presidência da Câmara, essas "supostas" acusações sobre ele dificultarão a abertura de processos contra o governo. Aliás, é curioso que, com Collor, o processo de impeachment foi a consequência das falcatruas comprovadas e, agora, é a causa da instabilidade política face a uma eleição perdida um ano atrás.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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Além de ofender nosso vizinho o Paraguai (Dilma diz que país vive um clima de 'golpe democrático à paraguaia), Dilma mostra mais uma vez sua insensibilidade política. Ela ordenou que cada ministro preparasse respostas às pedaladas, mostrando que, politicamente, não aceita o parecer técnico do TCU, que deixou a nu suas transgressões financeiras em ano eleitoral.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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O TCU é um órgão controlador e fiscalizador a serviço do Congresso. Tem sua função institucional. Porque houve uma fantástica cobertura da mídia para a resolução e avaliação técnica das contas do governo. Nunca vi isto em toda minha vida. Acredito que foi político. Em nenhum momento da história, isto ocorreu e com intensidade das mídias, público com convite, vigília, fogos, entrevistas. É preocupante.

MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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Comecei a ler o artigo do mestre Cerqueira Leite esperando que ele nos explicasse a importância da massa dos neutrinos que deu o Nobel de Física a seus pesquisadores, ou, pelo menos, que lamentasse a troca do ministro da Educação, mestre como ele, por um pretenso filólogo tupiniquim, mas me deparei com um lastimável apoio ao governo. Cita também as mazelas da oposição, como se todos nós não soubéssemos que a oposição é um pouco menos pior que a situação. Fica nos devendo essa explicação, meu caro símbolo da física em nosso país.

GERALDO SIFFERT JUNIOR, médico (Rio de Janeiro, RJ)

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