Folha de S. Paulo


Afrontas à Lei de Responsabilidade Fiscal são regra, não exceção, diz leitor

O embasamento para o pedido de impeachment da presidente Dilma feito por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. poderia servir igualmente para Lula, FHC e Itamar Franco (Não desistiremos do Brasil). Afrontas à Lei de Responsabilidade Fiscal são a regra, não a exceção. A diferença é que o Congresso aprovou a toque de caixa as contas dos três presidentes anteriores, em uma única sessão em 6/8, enquanto se detém minuciosamente sobre as contas do governo atual.

JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)

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Alan Marques/Folhapress
Manifestação em frente ao TCU com boneco gigante de Dilma
Manifestação em frente ao TCU com boneco gigante de Dilma

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A presidente Dilma deveria reclamar no Procon: comprou o apoio da maioria na Câmara dos Deputados, pagou caro por isso e não recebeu a mercadoria pela qual pagou (Com nova equipe, Dilma sofre derrota no Congresso).

ZEEV CALMANOVICI (São Paulo, SP)

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Alan Marques/Folhapress
O ministro Augusto Nardes durante sessão do TCU
O ministro Augusto Nardes durante sessão do TCU

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Não temos para onde correr. A presidente, o vice, os presidentes da Câmara e do Senado, políticos de quase todos os partidos e agora o ministro do TCU suspeitos de envolvimento em casos de corrupção (Ministro do TCU se torna alvo de investigação sobre fraudes fiscais). Como confiar no julgamento de uns sobre os outros se estão todos sob suspeição?

LICA CINTRA (São Paulo, SP)

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O Brasil sentirá, em breve, mais um revés. Segundo previsões do FMI, a maior economia da América Latina cairá duas posições no ranking mundial, passando de 7ª maior economia do mundo para o 9º lugar (Brasil passa de 7ª para 9ª economia global). E o clima de incerteza política e econômica permanece, o que só agrava a situação. É chegado o momento de os congressistas assumirem suas responsabilidades e passarem a legislar a favor do Brasil, sem "picuinhas" partidárias ou meramente pessoais.

WILLIAN MARTINS, publicitário e secretário-geral do PP em Guararema (Guararema, SP)

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Afinal para que servirá a instituição de uma nova CPMF? Para a Saúde (Ministro da Saúde indica recuo em ideia para a CPMF) ou para a Previdência (Governo discute proposta para a Previdência)? Ou será apenas mais uma desculpa para cobrar mais tributos? O atual ministro da Saúde mantém o desejo de cobrar a contribuição para ter verbas para sua pasta e Miguel Rossetto afirma que a sustentabilidade da Previdência depende da aprovação da volta da CPMF.

WANDYR J. NASCIMENTO (Rio Claro, SP)

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Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha

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Como pode o povo aceitar com tamanha passividade o jogo de gato e rato montado pelo inefável Eduardo Cunha na sua pretensa vingança pessoal contra a Presidência da República? Enquanto finge não serem com ele as pesadas acusações de corrupção, o presidente da Câmara submete o país, sob o olhar complacente da grande imprensa, a um risco provavelmente sem precedente na história republicana. Será que o país se anestesiou e não percebe a gravidade da situação?

JOSÉ MARIA ALVES (Goiânia, GO)

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Obrigado pelo artigo (Não desistiremos do Brasil). Magnífico o encerramento. O que será feito, ou não, está fora de nosso alcance, mas temos a consciência tranquila de que não nos calamos diante de quadro triste. Graças ao Painel do Leitor também podemos protestar contra a falta de ética dos lula-petistas, contra a falta de educação do povo brasileiro que resulta na eleição de dirigentes desonestos, incompetentes e injustos. O povo com educação não tolera corrupção e falta de ética.

OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)

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Não há como deixar de dar relevância ao artigo de Clovis Rossi Palhaçada, quanto à deplorável atitude de Eduardo Cunha em face das interrogações advindas deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) para que prestasse os devidos esclarecimentos sobre às denúncias que pensa sobre ele.
A postura de desdém reafirmava sua grandiosa desfaçatez, fato que torna insustentável a sua presença na direção da Câmara. O mais relevante nesse episódio foi não haver no plenário um engajamento possível para dar corpo à proposta de Alencar. Nenhum gesto de apoio ou de indignação para, quem sabe, tentar pelo menos resgatar a ética, a decência e os valores tão escassos naquela Casa.

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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O impagável José Simão de longa data classifica o Brasil como o país da piada pronta. Piada ou tragédia, é no mínimo curioso que uma pessoa correta como Dilma Rousseff esteja sendo acossada por nomes como Aécio Neves, Eduardo Cunha e Augusto Nardes. Historiadores do futuro, ao se debruçarem neste momento histórico, terão dúvidas se não era tudo realmente uma grande piada –ou tragédia.

SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

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O texto assinado por Hélio Bicudo e pela professora Janaina Conceição Paschoal trazendo vários argumentos para justificar o pedido de impeachment que protocolaram na Câmara contra a presidenta Dilma Rousseff não se sustenta. Ambos conhecedores do Direito sabem muito bem que sem uma prova concreta, sem contestação e definitiva não podem embasar um documento solicitando um processo de impedimento da presidente da República. Tanto é assim que o pedido deverá ser arquivado como os demais por simplesmente não haver nada que justifique tal solicitação. Hoje a palavra impeachment ficou tão banalizada quanto os argumentos que pedem sua aplicação.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (São Paulo, SP)

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Ranfastídeos parecem estar em extinção, não por serem caçados (nem cassados), mas sim devido a seus hábitos. Para eles não há falta de água, notificações suíças não são provas e falhas em cavar buracos pela cidade podem ficar escondidas por décadas. Ah, sim, ranfastídeo é sinônimo de tucano.

ADILSON ROBERTO GONÇALVES (Lorena, SP)

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Para um governo que abusou na eleição de 2014 de seu poder político econômico, mostrou-se a hipocrisia do PT ao burocraticamente tentar impedir o julgamento de suas contas no TCU. As infrações já são conhecidas de sobejo, sua defesa nada acrescentou de novo e agora tenta criar um novo cavalo de batalha sobre o relator, fugindo da substância e mostrando quanto é adjetiva a sua argumentação.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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