Folha de S. Paulo


Ministro da Educação foi reprovado para dar vaga a Mercadante, diz leitor

O retrato da educação no Brasil pode ser visto na reforma ministerial. Renato Janine Ribeiro, da Educação, foi reprovado para dar vaga a Aloizio Mercadante, da Casa Civil, que sofria bullying do PT e do PMDB (Dilma conversa com Mercadante, e ministro vai para a Educação). A diretora mudou Mercadante de turma para evitar novas rusgas com a base aliada.

DANIEL CAMARGO (Curitiba, PR)

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Pedro Ladeira/Folhapress
Aloizio Mercadante, que vai assumir o Ministério da Educação
Aloizio Mercadante, que vai assumir o Ministério da Educação

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A reforma ministerial de reforma não tem nada (Dilma afasta ministro do PT e aumenta a oferta ao PMDB). O que ocorre é uma redistribuição de cargos embasada na troca de favores. A conveniência política praticada pelos partidos para se manterem e ganharem mais poder torna inválido o nosso voto.

FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

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Pedro Ladeira - 15.jan.2015/Folhapress
Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde
Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde

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A demissão arbitrária do ministro Arthur Chioro –e por que não dizer desrespeitosa, afinal foi demitido por telefone– mostra como este governo é promíscuo. É a prova cabal de que os interesses partidários são muito maiores do que os interesses da nação. A presidenta certamente colocará alguém cuja escolha não é baseada em critérios técnicos, mas nesses interesses espúrios que visam fortalecer um resto de poder e de credibilidade.

RICARDO MENEGHINI RAMIRO DE LIMA (Guarulhos, SP)

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Alan Marques - 29.set.2015/Folhapress
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha

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Como estão as lideranças dos movimentos pró-impeachment, que tanto aplaudiram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como abafaram possíveis manifestações contra o deputado? Nada como um dia após o outro: as máscaras caem e desnudam a realidade. O que poderia ser uma liderança de um possível processo de impeachment não era nada além de simples chantagem para obter mais ministérios.

ALEXANDRE GONÇALVES (São Paulo, SP)

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O setor elétrico reclama, de novo, da desorganização do governo, que lhe tem causado seguidos e vultosos prejuízos (Estatais culpam Dilma por perdas de usinas). Insiste em afirmar que, no período eleitoral, o governo deixou de tomar medidas necessárias ao equilíbrio financeiro dos contratos entre geradoras e distribuidoras, fato que teria gerado efeitos nefastos ao setor. O consumidor, que sempre é penalizado e obrigado a "pagar o pato", já está escaldado de repetidos erros do governo nesse setor e não se surpreenderá se acabar responsabilizado por mais esse desatino calculado em mais de R$ 20 bilhões.

GILBERTO AMADO PEREIRA ALVES (Brasília, DF)

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Hélio Bicudo disse se espantar com o enriquecimento súbito de Lula e família. Disse que grande parte da imprensa, assim como o PSDB e outros partidos, fazem corpo mole diante da questão do impeachment e acrescentou que o PT é composto de pessoas autoritárias. Por essas e outras, Bicudo, em parceria com a advogada Janaina Conceição Paschoal, entrou com pedido de impeachment. Eu e milhões de brasileiros apoiamos a iniciativa.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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Apesar da coleção de denúncias na Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, segue incólume. Faz lembrar o mensalão do PSDB, que mesmo anterior ao do PT até hoje descansa em paz na Justiça de Minas Gerais. Nada como estar do lado "certo".

EVALDO GÂNDARA BARCELLOS (Santa Rita do Passa Quatro, SP)

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A crise no setor elétrico teve origem desde quando Dilma foi ministra de Minas e Energia no governo Lula, depois como chefe da Casa Civil e por fim no ano passado quando deixou de tomar medidas que fragilizam o segmento até hoje. As medidas dela foram de cunho eleitoral em 21014. Pagamos até hoje e quem sabe por muito tempo ainda. Depois dizem que não houve abuso de poder político-econômico.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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