Folha de S. Paulo


Dilma não aprendeu a dialogar nem respeita interlocutores, afirma leitor

Enfim uma análise justa e sem paixão de um petista. Em Grandeza histórica, o colunista André Singer relembra os encontro promovidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com os candidatos à sua sucessão diante da crise daquele momento e compara com a atual. A diferença é que hoje temos na Presidência da República uma senhora sem traquejo político e que, a cada crise, se apequena. Dilma Rousseff não aprendeu a dialogar, pois não tem respeito com os interlocutores. A presidente corre o risco de ficar falando sozinha. Além de ser uma crise maior, os atores envolvidos são despreparados e sem compromisso com o Brasil.

LUIZ THADEU NUNES E SILVA (São Luís, MA)

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Pedro Ladeira - 2.nov.15/Folhapress
A presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto
A presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto

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Excelente o artigo O futuro do Brasil de Levy, de Mark Weisbrot, bem diferente das arengas que os economistas neoliberais apregoam todos os dias como dogmas. Em vez de austeridade, palavra engendrada por banqueiros e especuladores internacionais, o governo deveria baixar os juros de sua própria dívida –que é, proporcionalmente, seu maior gasto– e investir nos setores sociais, em infraestrutura e segurança. Se ele fica economizando para pagar seus credores, não tem dinheiro para mais nada.

CARLOS FREDERICO COELHO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

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A reforma política mais eficaz seria o compromisso de todos os atuais políticos de jamais se candidatar a novos cargos após os seus mandatos. Tal atitude traria um sopro de esperança e seria uma oportunidade para brasileiros desconhecidos manifestarem novas ideias. Os atuais mandatários têm uma imagem desgastada pelas suas atitudes nada republicanas. O povo agradeceria esse gesto de grandeza.

IRIA DE SÁ DODDE (Rio de Janeiro, RJ)

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O artigo De quem é a culpa?, do mestre Rogério Cezar de Cerqueira Leite, é uma corajosa aula de bom senso, de sentimento honesto, justo e pacifista. Aceitemos suas ponderações para que a nação brasileira não tenha um futuro de ódios e rancores capazes de produzir guerras fratricidas como se vê pelo mundo afora. Com humor, podemos dizer que ele jogou "espuma de extintor de incêndio" no ventilador.

BENTO COELHO MARQUES DE ABREU (São Paulo, SP)

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Fiquei, sinceramente, me considerando um verdadeiro idiota ao ler o que o senhor Rogério Cezar de Cerqueira Leite escreveu. Reluto em me considerar culpado de ineficiência, prepotência, má gestão, roubalheira criminosa, mentiras e engodos. Para a imprensa, que divulga os fatos, os números e as estatísticas, essa relutância deve ser ainda maior ao tentar entender o raciocínio "quântico alquimista" desse senhor. Fica difícil acreditar que uma pessoa, com formação acadêmica dita superior, tenha uma linha de raciocínio crítico tão fantasiosa.

DIMAS IRAÊ DE MOURA (Uberaba, MG)

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Tentemos ser racionais e realistas quando se trata de reconhecer a ineficiência e a decadência do governo de Dilma, cujos efeitos recaem em nosso dia a dia. Cabem aí as mais variadas críticas ou charges, desde que sejam apuradas, produtivas e inteligentes. Faz parte do jogo democrático.
Já o mesmo não se pode dizer dessa irracionalidade, quase generalizada, que tomou conta da nossa sociedade, dirigida não aos atos, mas à pessoa da presidente. Talvez tenham se tornado mais acirradas e desrespeitosas devido ao fato de ser ela uma mulher.
Em alguns postos de gasolina aqui em BH, chegaram ao ponto de simular um estupro, ao usarem uma bomba de gasolina e a figura da presidente. Será que ainda não perceberam que estamos adentrando em um processo decadência moral e social preocupante? São ataques de baixíssimo nível e altamente agressivos.
O que vale pontuar: não nos resta mais nada, já perdemos tudo, inclusive a decência.

ANETE ARAUJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

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Reprodução
Casa de José Dirceu em Vinhedo (SP), após a reforma
Casa de José Dirceu em Vinhedo (SP), após a reforma

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O melhor exemplo do que se convencionou chamar de "esquerda caviar" foi encontrado na casa de José Dirceu (Reforma de casa do petista em SP custou R$ 1,8 milhão ), suspeita de ter sido reformada com dinheiro de propina: um jogo de poltronas, mesa de centro e aparador que custou R$ 140 mil. Parafraseando Joãozinho Trinta, quem gosta de miséria é intelectual, a esquerda gosta mesmo é de luxo.

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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Excelente o artigo de Demétrio Magnoli sobre a proposta o empresário Abilio Diniz, que pela sua trajetória e por ser um dos empresários mais fortes do Brasil demonstra somente interesse pessoal no que diz. Travestido de um discurso que "gostaria de ajudar o país", na verdade está, sim, procurando um jeito para que o lucro de suas empresas não seja prejudicado com a crise que enfrentamos no momento. Quando tudo está bem, geralmente essas personalidades costumam aparecer mais em revistas de celebridades ostentando seus bens, agora na crise aparecem para palpites puramente oportunistas.
 

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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